quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Natal Luz e Prêmios.





Está chegando o nosso Natal Luz e Prêmios.  

 acesse o site oficial do evento: 


Águas Lindas de Goiás, a cidade Luz do Entorno. 










ECONOMIA | FPM FPM: prefeituras recebem cerca de R$ 2,8 bi nesta quarta-feira (30), 18,8% a mais do que no mesmo período do ano passado


 A União vai repassar às prefeituras cerca de 18,8% a mais referentes à terceira parcela de novembro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), nesta quarta-feira (30). Ao todo, os cofres municipais de todo o país vão partilhar mais de R$ 2,8 bilhões. No mesmo período do ano passado, os municípios receberam em torno de R$ 2,3 bilhões. 

Mesmo se levada em conta a inflação de 6,47% medida pelo IPCA nos últimos 12 meses, as prefeituras vão ter um aumento real de receita de 12,3% a partir do FPM. Já para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) serão destinados cerca de R$ 707 milhões. 

Segundo Cesar Lima, especialista em orçamento público, o maior volume de recursos que os municípios vão receber em comparação ao ano passado se deve ao aumento da arrecadação do governo federal com o Imposto de Renda (IR). 

“A atividade econômica tem melhorado, o nível geral de emprego tem melhorado e tudo isso reflete no FPM, porque o IR é o principal componente. Apesar das desonerações que foram feitas no IPI, nós temos essa curva ascendente do FPM, o que é muito salutar para os nossos municípios”, afirma. 

Entre 35% a 40% da receita do município mineiro de Bom Despacho vem do FPM. Segundo o prefeito da cidade, Dr. Bertolino da Costa Neto, a gestão tem trabalhado para diminuir a dependência desse tipo de repasse. 

“Nós temos feito um esforço muito grande para nos tornarmos autossuficientes na nossa gestão financeira. Mas como a grande maioria dos municípios brasileiros, Bom Despacho também depende essencialmente do FPM. O FPM ainda é a maior fonte de recursos do município, mas a gente tem ICMS, a gente tem o ISSQN,  que a gente tem aumentado, feito assim muitas gestões para poder conseguir aumentar a arrecadação”, explica. 

Ao todo, Bom Despacho vai receber R$ 815.151,43 do FPM, nesta quarta-feira. 

FPM: quanto seu município vai receber


FPM: municípios com repasses bloqueados

Até sexta-feira (25), 19 municípios estavam bloqueados e, por isso, não devem receber o repasse do FPM até regularizarem suas pendências, segundo a Secretaria do Tesouro Nacional.  

  1. Arroio dos Ratos (RS)
  2. Capão do Leão (RS)
  3. Carapebus (RJ)
  4. Crixás do Tocantins (TO)
  5. Dois Irmãos das Missões (RS)
  6. Ferreira Gomes (AP)
  7. Ibiapina (CE)
  8. Jericó (PB)
  9. Mâncio Lima (AC)
  10. Mangaratiba (RJ)
  11. Novo Barreiro (RS)
  12. Orizona (GO)
  13. Porecatu (PR)
  14. Santo Antônio de Pádua (RJ)
  15. São Francisco de Itabapoana (RJ)
  16. São João de Meriti (RJ)
  17. São João do Polêsine (RS)
  18. São Mamede (PB)
  19. Teófilo Otoni (MG)

Confira abaixo quais são as principais causas para que uma prefeitura seja impedida de receber a transferência do Fundo de Participação dos Municípios, segundo a Confederação Nacional dos Municípios. 

  • Não pagamento da contribuição ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep);
  • Dívidas com o INSS;
  • Débitos com a inscrição da dívida ativa pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN);
  • Falta de prestação de contas no Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde (Siops). 

Para desbloquear o repasse, o município deve identificar o órgão que determinou o congelamento. Em seguida, deve conhecer o motivo e regularizar a situação. Vale lembrar que a prefeitura não perde definitivamente os recursos bloqueados. Eles apenas ficam congelados enquanto as pendências não são regularizadas. 

FPM: o que é? 

O FPM é um fundo pelo qual a União repassa, a cada dez dias (por isso o nome “decêndio”), 22,5% do que arrecada com o IR e o IPI aos municípios. A cada mês, portanto, são três transferências, que ocorrem nos dias 10, 20 e 30. Se a data cair no sábado, domingo ou feriado, o repasse é antecipado para o primeiro dia útil anterior. O dinheiro das prefeituras é creditado pelo Banco do Brasil. 

Os percentuais de participação de cada município são calculados anualmente pelo TCU de acordo com o número de habitantes de cada cidade e a renda per capita dos estados. Os municípios são divididos em três categorias: capitais, interior e reserva. As capitais dos estados e Brasília recebem 10% do FPM. Os demais municípios brasileiros são considerados de interior, e embolsam 86,4% do fundo. Já os municípios de reserva são aqueles com população superior a 142.633 habitantes e recebem – além da participação como município de interior – uma cota adicional de 3,6%.  



Fonte: Brasil 61

terça-feira, 29 de novembro de 2022

DESENVOLVIMENTO REGIONAL | MOBILIDADE URBANA Fórum Consultivo de Mobilidade Urbana debate melhorias para o transporte público coletivo

 


Foi realizada na última sexta-feira a quarta reunião ordinária do Fórum Consultivo de Mobilidade Urbana. Durante o evento, foi apresentada a minuta do Marco Legal do Transporte Público Coletivo, que passará por consulta pública a partir desta segunda-feira. O documento vai nortear as políticas públicas para a prestação de melhores serviços de mobilidade no País.

Sandra Holanda, secretária nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano do Ministério do Desenvolvimento Regional, explica o funcionamento e a composição do Fórum.

"É um colegiado de caráter consultivo, composto por entidades representativas de diversos segmentos do setor: Governo Federal, Frente Nacional dos Prefeitos, Frente Nacional de Municípios, secretários mobilidade, setor de transporte público sobre pneus e sobre trilhos, fabricantes, trabalhadores do setor e sociedade civil; para debater as necessidades e buscar, conjuntamente, soluções para o setor".

O Fórum Consultivo da Mobilidade Urbana tem como função assessorar o Ministério do Desenvolvimento Regional em ações relacionadas às políticas públicas de mobilidade urbana.

Para saber mais sobre essa e outras ações de mobilidade urbana do Governo Federal, acesse mdr.gov.br.



Fonte: Brasil 61

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Distrito Federal Rampa para ônibus do Túnel de Taguatinga está livre de escoramento

 


Os 620 tubos metálicos que apoiaram o viaduto por um mês inteiro começaram a ser removidos em 4 de novembro. Processo demandou 15 dias de trabalho ...


Por: RedaçãoFonte: Agência Brasília

Ana Carolina
Ana Carolina

O viaduto exclusivo para ônibus que ligará a Avenida Samdu ao Túnel de Taguatinga já está livre do seu escoramento provisório. Os 620 tubos metálicos que apoiaram a pista por um mês inteiro começaram a ser retirados no dia 4 deste mês. Foram cerca de 15 dias de trabalho até que o vão pudesse ser visto sem o cimbramento.

As escoras são usadas na construção de lajes para sustentar a estrutura enquanto o concreto não atinge seu grau máximo de resistência. Na rampa do BRT, a concretagem foi executada no dia 3 de outubro, processo que precisou ser feito em duas etapas por conta da robustez da obra.

Antes que as escoras pudessem ser removidas, a rampa suspensa enfrentou dois testes de resistência | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
Antes que as escoras pudessem ser removidas, a rampa suspensa enfrentou dois testes de resistência | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

A primeira camada recebeu 200 m³ de concreto. Por cima, foi feita uma segunda camada com 250 m³ do material. “Terminada a concretagem, o viaduto passou por três dias de cura úmida”, informa a engenheira de planejamento Giovana Assis. “A técnica de manter o concreto molhado garante a hidratação do cimento e melhora seu desempenho”.

Antes que as escoras pudessem ser removidas, a rampa suspensa enfrentou dois testes de resistência. E, diante do resultado positivo nas duas avaliações, uma equipe de 12 operários passou a se dedicar à retirada do cimbramento.

Agora, os profissionais têm empreendido esforços na construção da via que conectará o viaduto à Avenida Samdu. A ponta da rampa, que está a pouco mais de três metros de altura, será ligada à superfície por uma pista com 80 metros de extensão.

Em Valparaíso de Goiás, PM atira em homem após ele se recusar a sair da porta de Colégio Militar



 PM bate em homem na porta de Colégio Militar de Valparaíso de Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera e Montagem/

Vídeos mostram quando policial o agride e aponta arma para ele. PM disse que homem estava bêbado e que 'partiu para cima' da equipe com arma branca. Um policial militar foi flagrado dando tapas em um homem na porta de um colégio militar em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Vídeos feitos por pessoas que passavam pelo local mostram quando o homem é agredido (assista acima). Testemunha disse que o rapaz estava bêbado e que foi atingido com tiro no pé. Em nota ao g1, a Polícia Militar disse que foi acionada com a informação de que um homem aparentemente bêbado estaria ameaçando e xingando alunos do colégio e que, após ele "partir para cima" da equipe com uma arma branca, um PM atirou contra o pé dele para "cessar a injusta agressão". A corporação disse ainda que abriu um procedimento administrativo para apurar o fato (veja íntegra da nota ao fim do texto). O caso aconteceu na sexta-feira (26), em frente o Colégio Estadual Fernando Pessoa, no Setor Jardim Céu Azul, em Valparaíso de Goiás. As imagens gravadas por estudantes e pessoas que passavam pelo local mostram o policial batendo e empurrando o homem, que caiu no chão. Em outro momento, ele pegou uma pedra e foi para cima do PM. Outra policial tentou afastar os dois. Uma testemunha disse à TV Anhanguera que o homem estava aparentemente bêbado e perturbando os policiais que fazem a segurança na porta da escola. Segundo ela, durante o tumulto, o PM teria atirado no pé do homem e o algemado. Imagens mostram quando o policial aponta a arma para o rapaz, mas o momento do tiro não foi gravado. Íntegra da nota da Polícia Militar "A propósito da solicitação de nota, sobre ocorrência envolvendo uma equipe policial militar durante uma abordagem na cidade de Valparaiso-GO, a Polícia Militar de Goiás informa o que segue: Conforme relato do registro da ocorrência e das testemunhas, a PM foi acionada para atender uma ocorrência onde uma pessoa, aparentemente embriagada, estaria ameaçando e xingando alunos do CEPMG Fernando Pessoa. No local os PMs tentaram abordar o homem, momento em que o indivíduo em posse de uma arma branca partiu para cima de um dos policiais. Foi efetuado um disparo de arma de fogo que acertou o pé do agressor a fim de fazer cessar a injusta agressão. Por fim, foi realizada a condução do homem para a delegacia de polícia, onde foi realizado os procedimentos legais. A PMGO determinou a abertura de um procedimento administrativo para apurar as circunstâncias do fato." Fonte: g1 Goiás.

domingo, 27 de novembro de 2022

Prefeitura de Valparaíso investe quase 4 vezes mais em decoração de natal, do que na ampliação do Hospital Municipal



 Decoração natalina na entrada do Valparaíso I em 2017 / Foto: Reprodução (Prefeitura Municipal de

 Valparaíso)

A praça da Etapa A, no Valparaíso I, já começou a receber os enfeites de natal alugados pela prefeitura de Valparaíso de Goiás. Para decorar os pontos centrais da cidade este ano, o governo do prefeito Pábio Mossoró (MDB) e da vice Zeli Fritsche (PRTB) empenhou quase R$ 2 milhões no dia 01 de novembro, num investimento que destoa, por exemplo, dos apenas R$ 558 mil pretendidos na ampliação do Hospital Municipal para a criação da maternidade pública da cidade. A diferença entre as prioridades demonstrada nos valores, também está aparente na grande desigualdade da agilidade dos processos de contratação, pois enquanto o aluguel dos pisca piscas está sendo feito a partir da aditivação do contrato do ano anterior, que já havia sido alvo de suspeitas com seus 27 dias de trâmite totais, as obras do hospital foram licitadas três, em 2020, 2021 e agora em maio de 2022. O instituto do “Termo Aditivo”, que está sendo usado para alugar os enfeites a ‘toque de caixa’, é uma estratégia normalmente empregada apenas em casos de urgência, já que dispensa a busca pelos menores preços através da licitação e dá menos transparência no gasto público. Para agravar o obscurantismo do ‘procedimento de emergência’ adotado para pagar R$ 2 milhões em luzinhas de natal, o aditivo e o contrato original da prefeitura valparaisense com a Construtora São Bento LTDA. aparecem ambos com o mesmo Bruno Ricardo Lima e Silva como responsável pela empresa, porém a assinatura nos dois documentos são completamente diferentes, apontando para a possibilidade de irregularidades.

Consultada sobre o procedimento para firmar a contratação de aluguel dos enfeites natalinos por um valor tão alto, a prefeitura de Valparaíso não retornou ao jornal. Veja na íntegra do contrato original de locação da decoração de natal e o termo aditivo, que driblou a necessidade de licitar o serviço:no site do https://jornalopiniaodoentorno.com.br/prefeitura-de-valparaiso-investe-quase-4-vezes-mais-em-decoracao-de-natal-do-que-na-ampliacao-do-hospital-municipal/ E também o 1º Termo aditivo do contrato 100.111/2021 para locação de enfeites natalinos pela prefeitura de Valparaíso em 2022, sem licitação Fonte:https://jornalopiniaodoentorno.com.br/

sábado, 26 de novembro de 2022

SAÚDE | COVID-19 Covid-19: cinco capitais têm aumento expressivo do novo coronavírus em esgotos e no número de casos


 A concentração do novo coronavírus nos esgotos de cinco capitais brasileiras apresentou aumento expressivo entre 6 e 19 de novembro, aponta nota divulgada pela Rede Monitoramento COVID Esgotos. O crescimento foi registrado em Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Curitiba e Recife. Apenas o Rio de Janeiro, dentre os municípios pesquisados, teve  situação estável das cargas e concentrações virais .

Segundo a Agência Nacional das Águas (ANA), o monitoramento dos esgotos é uma ferramenta para o acompanhamento dos efeitos das medidas de flexibilização na circulação do novo coronavírus. 

O infectologista Werciley Júnior reforça a necessidade de que se busque a dose de reforço, em especial para os mais vulneráveis à doença. 

“Com a vacina, você gera anticorpo. Com maior quantidade de anticorpos você tem maior funcionalidade deles e automaticamente mesmo que a variante fuja dos anticorpos, você vai ter alguma ação desses anticorpos e, com isso, evitar doenças sérias. A vacina é primordial, e atua na proteção dos que a gente chama de grupo de risco, que são jovens não vacinados, idosos, pessoas que fazem quimioterapia, porque essas pessoas são suscetíveis.” 

Casos por capital

Em Belo Horizonte (MG), entre 6 a 19 de novembro, de acordo com o monitoramento, a carga viral subiu 8,8 vezes, embora o número de casos confirmados de Covid-19 no município tenha tido leve redução, de 330 para 306. No Distrito Federal, a carga saltou de 35,4 bilhões para 154 bilhões de cópias do vírus por dia para cada 10 mil habitantes. Em termos de número de notificações confirmadas de Covid-19, houve uma elevação significativa de 559 para 1.932.

No sul do país, Curitiba (PR) registra aumento da carga do coronavírus no esgoto desde 23 de outubro. A carga subiu de 56 bilhões para 766 bilhões de cópias por dia, para cada 10 mil habitantes. No quesito de casos confirmados, na capital paranaense,  houve  aumento de 423 para 2.152 entre 6 e 19 de novembro. 

Já no nordeste brasileiro, em Fortaleza (CE), a quantidade do novo coronavírus no esgoto cresceu cerca de quatro vezes no período observado e alcançou 1,9 trilhão de cópias do vírus por dia para cada 10 mil habitantes. Essa foi a segunda maior carga registrada na cidade desde o início do monitoramento em junho de 2021. Os casos confirmados de Covid-19 também cresceram: 333 para 1.153.

No Recife (PE), a carga do coronavírus subiu de 6 bilhões para 23 bilhões de cópias por dia para cada 10 mil habitantes, ou seja, quase quatro vezes durante o período. Já os casos confirmados subiram de 17 para 31. 

Rede Monitoramento COVID Esgotos

A Rede Monitoramento COVID Esgotos é coordenada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações de Tratamento de Esgotos Sustentáveis (INCT ETEs Sustentáveis) com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 

Há ainda parceria com Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), além de companhias de saneamento locais e secretarias estaduais de Saúde. 
 



Fonte: Brasil 61

ECONOMIA | COPA DO MUNDO O efeito da Copa do Mundo na economia brasileira


 O Brasil enfrenta a Suíça nesta segunda (28), depois da vitória da Seleção por 2x0 contra a Sérvia na estreia (24) na Copa do Mundo do Catar. Historicamente, a competição mexe com o Brasil. De quatro em quatro anos, cresce o sentimento de orgulho dos brasileiros, que se vestem de verde e amarelo, pintam ruas e se juntam para assistir aos jogos. Ainda em um cenário de recuperação, a economia brasileira também deve ter um impacto considerável com a Copa. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima R$ 1,48 bilhão em vendas no comércio e serviços. O torneio começou no dia 20 de novembro no Catar. E termina em 18 de dezembro.

Para o economista da CNC, Fábio Bentes, essa estimativa de vendas tende a movimentar setores específicos do comércio, “o setor de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, afinal de contas, neles são vendidos televisores, que é o carro-chefe nesse tipo de evento, mas também o segmento de vestuário e o varejo alimentício.” Já no setor de serviços, esse impacto tende a se concentrar nos bares e restaurantes. Para esse segmento, a CNC tem uma perspectiva de injeção de R$864 milhões. Se confirmada a expectativa, esse valor representa um aumento real, já descontada a inflação, de aproximadamente 8% em relação à movimentação financeira de bares e restaurantes na Copa de 2018. Caso a projeção se concretize, o mercado varejista brasileiro e o setor de serviços registrarão um faturamento 7,9% maior em comparação com a Copa de junho de 2018, na Rússia.

Copa do Mundo e a Black Friday ao mesmo tempo

Este ano, a coincidência de calendários da Black Friday com o maior evento do futebol antecipou as promoções. Descontada a inflação,  espera-se um aumento de mais de 7,5% nas vendas em relação ao mesmo período do ano em 2021, ainda de acordo com a CNC.

Segundo o economista, esse aumento representa uma perspectiva positiva para a Black Friday, e isso ocorro por dois fatores: a inflação e a regeneração do mercado de trabalho. A inflação na Black Friday de 2022 está menor que a do ano passado. O índice de referência de preços no Brasil (IPCA) estava em 11% ao ano às vésperas da Black Friday de 2021. “Hoje a inflação está na casa de 6,5%. Isso ajuda o varejo crescer durante um evento em que as ações promocionais chamam a atenção dos consumidores”, explica Fábio Bentes.

Para qualquer data comemorativa do comércio, o mercado de trabalho em expansão propicia aumento das vendas. Fabio Bentes destaca que embora a taxa de desemprego ainda esteja alta, está bem menor do que na Black Friday passada, “no final do ano passado a gente estava com uma taxa de desocupação de 14%, esse ano essa taxa de desocupação está na casa de 8,9% por cento, ou seja, a taxa de desemprego é um indício de que o mercado de trabalho está reagindo e ao reagir o consumidor consegue, renda para consumir não só na Black Friday, mas nas demais datas comemorativas do comércio.” 

No segmento de Bares e Restaurantes, a CNC tem uma perspectiva de injeção de R$864 milhões. Mais de 50% dos estabelecimentos devem fazer alguma ação digital de marketing em torno da Copa do Mundo, segundo pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). No entanto, é necessário ter atenção às regras de marketing da Copa do Mundo 2022, estabelecidas pela FIFA.

“A nossa preocupação é com aqueles estabelecimentos que querem fazer uma divulgação ou ações promocionais relativas à Copa do Mundo, principalmente nas mídias digitais. A FIFA e a CBF têm uma série de regras para uso dos símbolos como o mascote, o cartaz da Copa, a própria camisa da Seleção, o símbolo da CBF. E são restrições que podem trazer algum prejuízo para o estabelecimento se ele usar de modo indevido”,  ressalta o líder de inteligência e conteúdo da Abrasel, José Eduardo Camargo.

Para José Camargo, além de ter esse cuidado, é necessário também se diferenciar. “Muita gente vai estar fazendo esse tipo de ação, é sempre bom conhecer o seu cliente, planejar aquelas ações, aquelas promoções que vão agradar ao cliente que já é contumaz do bar e do restaurante e para ampliar a sua clientela.”

A  sócia administradora de um restaurante tradicional de Brasília, Giuliana Ansiliero, apostou na opção delivery para atrair consumidores, uma vez que o estabelecimento não tem o perfil para que as pessoas assistam a um jogo de Copa do Mundo. “A gente montou algumas opções de kits com entradas, que a gente acha que tem realmente esse perfil de você ir beliscando enquanto vê o jogo no momento descontraído, montamos também um kit de almoço para aqueles dias em que os jogos importantes vão cair bem na hora do almoço, um kit para a família toda pedir e almoçar torcendo junto”. 

Onde assistir aos jogos da Copa do Mundo ao vivo e on-line

É possível assistir aos jogos da Copa do Mundo 2022 on-line e de graça por meio de algumas plataformas de streaming. O Globoplay e o GE, por exemplo, retransmitem o sinal da TV Globo ao vivo, é possível acompanhar 56 das 64 partidas pelo computador ou celular. Outra opção é o site FIFA+, inteiramente dedicado ao torneio. Os canais do streamer Casimiro no YouTube e na Twitch também são uma alternativa para quem quer assistir ao campeonato em tempo real.



Fonte: Brasil 61

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

SaúdeGoiásGoverno de Goiás reforça importância da vacina contra Covid-19 para bebês

 

Vacina Pfizer Baby está disponível para crianças de seis meses a menos de três anos que possuem comorbidades. Imunizante é forma mais eficaz de proteção contra a doença


Foto: Reprodução/Secom Goiás
Foto: Reprodução/Secom Goiás

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Saúde (SES), convoca as famílias goianas para a campanha de vacinação contra a Covid-19, que contempla, desde o final da semana passada, bebês de seis meses a menores de três  anos com comorbidades. O imunizante para este público é o da Pfizer-BioNTech Comirnaty, popularmente chamado no Brasil de Pfizer Baby. 

A primeira remessa das vacinas pediátricas, com um total de 35 mil doses, chegou ao estado no dia 11 de novembro e está sendo distribuída aos municípios em etapas. Embora o Ministério da Saúde ainda não tenha divulgado o número total de doses aplicadas até agora, municípios como Goiânia e Aparecida de Goiânia registram baixa procura. 

A gerente de Imunização da SES em substituição, Alessandra Santana, acentua que a vacinação é fundamental para proteger as crianças contra os agravos da Covid-19. Ela informa que a vacina está sendo aplicado em mais de 900 postos de vacinação.

“Estamos vivendo um período preocupante, com aumento de casos de Covid-19. Então, levem seus filhos aos postos de saúde para serem imunizados. A vacina é segura, autorizada pela Anvisa e com a recomendação do Ministério da Saúde”, destaca.

A imunização completa é garantida com a aplicação de três doses. As duas primeiras doses devem ter quatro semanas de intervalo, e a terceira é aplicada pelo menos oito semanas após a segunda. O primeiro lote foi inteiramente reservado para os bebês com comorbidades e, à medida que chegarem novas doses, a faixa etária será ampliada.

Em Goiás, conforme dados do Ministério da Saúde, a população de crianças de 6 meses a menos de 3 anos, independentemente de comorbidade, soma 242.943 menores. 

Distribuição

Antes de serem enviadas aos municípios, as vacinas destinadas à primeira dose foram separadas por região, submetidas a descongelamento em temperatura de +2°C a +8°C e acondicionadas em caixas para transporte dentro dos padrões recomendados pelas autoridades de saúde. As vacinas restantes, a serem usadas na segunda e terceira doses, estão estocadas na Central Estadual de Rede de Frio da SES, em Goiânia. 

Secretaria de Estado da Saúde - Governo de Goiás

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

PSC se incorpora ao Podemos que adota número 20



 Podemos e PSC: formalização está agendada para dezembro | Foto: divulgação/Podem


Com a incorporação, a sigla terá 18 deputados federais e sete senadores; em relação ao governo Lula postura será neutralidade O Podemos anunciou, nessa terça-feira, 23, a incorporação do Partido Social Cristão (PSC). Com essa decisão, a sigla terá, a partir de 2023, 18 deputados federais e 7 senadores. Ao jornal Opção, o vice-presidente do Podemos nacional, Eduardo Machado, afirmou que a bancada decidiu ficar “neutra” em relação ao futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Machado afirmou que o diretório estadual deve ficar sobre a presidência do atual presidente do PSC, Euripedes do Carmo. “Eu sigo na vice-presidência do Podemos e na coordenação de articulação política”, destaca. A formalização do processo deverá ocorrer em convenção partidária agendada para dezembro. A legenda se tornará a oitava maior bancada da Câmara dos Deputados, ficando à frente de então grandes partidos como PDT, PSB e PSDB. Em todo o Brasil, a sigla passa a contar com 48 deputados estaduais, 198 prefeitos e 3.045 vereadores. Em Goiás, o Podemos terá como representante na Casa o deputado federal Glaustin da Fokus, reeleito pelo PSC. Nielton Soares dos Santos Fonte:https://www.jornalopcao.com.br/

ECONOMIA | GOIÁS Para qualificar 300 mil trabalhadores da indústria em Goiás, FIEG investirá quase R$ 1 bi até 2026



 A Federação das Indústrias de Goiás (FIEG), com o Sesi e o Senai, investirão quase R$ 1 bilhão para atingir a meta de qualificar 300 mil trabalhadores nos próximos três anos e suprir a crescente demanda do setor produtivo no estado. Cerca de 500 milhões de reais serão alocados em tecnologias educacionais, modernização e expansão de escolas em Aparecida de Goiânia, Catalão, Goiânia, Itumbiara, Jataí e Rio Verde. Há ainda R$ 275 milhões previstos para construção de cinco novas escolas, duas delas em Luziânia e Mineiros.  

O presidente da FIEG, Sandro Mabel, entende que ampliar a oferta de educação básica, profissional e tecnológica é o caminho mais curto para elevar a produtividade e a competitividade da indústria.

“Isso vai mudar a condição dos nossos alunos, da nossa profissionalização. A Indústria 4.0 hoje é uma indústria moderna, que precisa de qualificação constante. Isso faz com que as pessoas precisem ter treinamento. É isso que o Sesi e o Senai vão fazer cada vez mais”, afirmou.

Tecnologias educacionais 

Sesi e Senai de Anápolis receberão recursos para aplicar em novas tecnologias educacionais, que envolvem robótica, braço biônico e softwares e ferramentas de inteligência artificial. Em todas as unidades da rede de ensino em Goiás, a FIEG estima investir mais de R$ 150 milhões em recursos de aprendizagem.

Segundo o secretário de Indústria, Comércio, Inovação, Trabalho, Turismo e Agricultura, Alex Martins, ampliar a oferta de ensino em uma cidade que tem a atividade industrial como umas das principais fontes de renda significa investir na geração de emprego e renda. 

“A prefeitura de Anápolis, em parceria com o Senai e o Sebrae, oferece cursos gratuitos de qualificação profissional, relacionados às áreas exigidas pelo mercado local, como elétrica e mecânica. Os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, apontam crescimento na geração de empregos com carteira assinada”, assinala.

Dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho (PDET), do Ministério do Trabalho, indicam que há quase mil estabelecimentos industriais em Anápolis, a maioria dos setores de alimentos e bebidas (23%), vestuário (12%) e química farmacêutica (11%). Mais de 97 mil funcionários são empregados formalmente pela indústria no município, de acordo com os dados mais recentes de 2020. 

Números que, na avaliação da diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da Fundação Getulio Vargas (FGV), Claudia Costin, evidenciam o sucesso do modelo educacional adotado por Sesi e Senai. A especialista acrescenta que há exemplos internacionais, como o das escolas secundárias da Coreia do Sul, em que a indústria se uniu ao governo, por meio de parcerias público-privadas, na gestão de cursos para ampliar a empregabilidade dos jovens.

“Creio que o aprendizado acumulado pelo Senai poderia ser repassado com grandes vantagens para secretarias de Educação dos estados para que a gente pudesse ter um ensino médio com a mesma qualidade institucional que a instituição conseguiu construir. É um exemplo a ser seguido”, elogia Claudia.

Se de um lado os trabalhadores se requalificam ou aprimoram suas habilidades para conquistar uma vaga no mercado, do outro os empresários passam a ter funcionários capacitados. O resultado é mais eficiência, redução do desperdício de materiais na fabricação de produtos e aumento de produtividade. 

“Investir em educação sempre é sempre o investimento mais importante, principalmente como incentivo à instalação de novas indústrias e de investimento no setor industrial. A capacitação das pessoas é extremamente importante. Nós temos um grande contingente de jovens que precisam ser treinados, precisam ter um incentivo para buscar capacitação voltada para a indústria”, garante o CEO da Caoa Montadora, Eugenio Césare. 



Fonte: Brasil 61

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

MEIO AMBIENTE | MEIO AMBIENTE Mercado de carbono é um dos principais temas debatidos na COP27


 O mercado de carbono é um dos temas que domina os debates durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP27, este ano realizada no Egito. E o Brasil tem protagonismo nas discussões sobre a pauta. Entre os assuntos tratados no encontro mundial sobre meio ambiente estão a mitigação dos gases do efeito estufa, o impacto climático na questão financeira e a colaboração para conter o aquecimento global. 

A visão da indústria brasileira sobre como implementar uma economia de carbono zero no mundo está em discussão no evento. Para o diretor para Amazônia da The Nature Conservancy Brasil (TNC), José Otávio Passos, há uma série de desafios hoje para as empresas brasileiras no que diz respeito ao mercado de carbono e a redução da emissão desse elemento químico no ar. 

“Para começar, a gente precisa entender que as empresas têm que encontrar formas para reduzir as emissões de carbono. Isso significa olhar não apenas para dentro de suas próprias operações, mas também como elas podem compensar essas emissões”, diz. “São três desafios que essas empresas vão encontrar no mercado de carbono, o primeiro é como encontrar projetos, o segundo é como garantir a integridade deles e a terceira como manter a permanência do tempo dessas ações”, elenca o especialista da TNC.

De acordo com o gerente-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Conselho Nacional da Indústria (CNI), Davi Bomtempo, quando se fala em transição de economia de baixo carbono no país, é preciso levar em conta alguns eixos fundamentais, como expansão das fontes renováveis, conservação florestal e políticas públicas domésticas. 

“Hoje a CNI defende o mercado regulado de carbono sob a ótica do Cap and Trade - modelo de sistema de emissões defendido pela indústria para o mercado regulado de carbono - e é o que vem negociando dentro do Congresso Nacional por meio de um consenso que esteja aderente com sua base industrial”, diz.

Um dos 12 parlamentares que participam da COP27, o senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) é autor de um projeto de lei (PL 301/2022) para fortalecer o Fundo Nacional de Mudanças Climáticas. A ideia proposta pelo congressista inclui ações de adaptação às mudanças do clima e redução de danos gerados por condições climáticas. 
O parlamentar aproveitou o encontro para apresentar e debater outras questões pertinentes envolvendo os cuidados com o meio ambiente no Brasil e no mundo. “A discussão do mercado de carbono é importantíssimo nesse ambiente da COP27 e outros temas, como a garantia da água, combate à desertificação e também as metas de reduções gerais da emissão de carbono”, defende.

Para o senador Alessandro Vieira, há vários caminhos e alternativas para serem traçados quando o assunto é criar soluções renováveis para salvar o meio ambiente. “Existe espaço para o Brasil em todas essas discussões e é muito importante que a gente tenha um ambiente renovável para que se possa implementar a possível recuperação do meio ambiente e o combate às mudanças climáticas”, aponta o senador. 



Fonte: Brasil 61

terça-feira, 22 de novembro de 2022

ECONOMIA Combustíveis: Rodrigo Zingales acredita que continuidade do corte de impostos e revisão da política de preços pode fazer o litro da gasolina voltar à faixa dos R$ 4

 


O governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começa l no dia 1º de janeiro de 2023. Mas a campanha do petista e a transição de mandato já sinalizam rupturas na política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobras, hoje com base no valor do produto no mercado internacional. 

Entre os mais cotados para assumir a Petrobras no governo Lula está o senador Jean Paul Prates (PT-RN) O parlamentar defende uma conta de estabilização como alternativa para o modelo atual, o chamado PPI (Política de Paridade de Importação). 

Além disso, o início do próximo ano trará, a menos que o Executivo ou o Congresso Nacional interfiram, a volta da cobrança de alguns impostos federais sobre os combustíveis, como PIS/Cofins e a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Isso deve elevar o preço aos consumidores, ainda que a redução mais significativa continue, devido à diminuição das alíquotas de ICMS, . 

Para tentar entender o possível futuro da Petrobras e, principalmente, dos combustíveis, no país, o Brasil 61 entrevista o diretor executivo da Associação Brasileira de Revendedores de Combustíveis Independentes e Livres (AbriLivre), Rodrigo Zingales. 

O advogado especialista em defesa da concorrência e regulação econômica, mestre em economia e finanças pela Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV/SP), explica como funciona a atual política de preços adotada pela Petrobras.

Ele  defende a revisão do modelo, de modo a contemplar o lucro aos investidores e garantir preços mais baixos aos consumidores. Zingales pede ainda que o governo eleito mantenha o corte de impostos federais sobre os combustíveis implementado pelo presidente Jair Bolsonaro. Confira a entrevista: 

Brasil 61: Explique, por favor, como funciona o  PPI, que tanto importa na hora de entender o preço dos combustíveis. 

Rodrigo Zingales: “Essa política de paridade do preço internacional [PPI] foi introduzida no governo Temer e seguida por todo o governo do presidente Bolsonaro. O preço da Petrobras, a partir dessa política, é baseado em dois fatores: preço internacional do petróleo e, é claro, na cotação do dólar. Então, quando o preço internacional do petróleo aumenta ou o real desvaloriza, o preço da gasolina e do diesel no Brasil aumenta”. 

Brasil 61: Esse modelo é defendido por especialistas, mas também atacado, principalmente pelo futuro governo. O que explica essas críticas? 

RZ.: “Acho que são duas críticas diferentes. A primeira crítica é que esse preço internacional é um preço imposto pela oferta de combustível de petróleo muito definida pela OPEP. Ele é um preço de cartel, porque a OPEP é, na realidade, o cartel dos grandes países produtores e exportadores de petróleo.

 Este preço internacional não é um preço de mercado competitivo. O segundo ponto de crítica é que hoje, no Brasil, a Petrobras extrai petróleo acima da demanda total que ela precisaria para produzir os derivados de petróleo, no caso a gasolina e o diesel. Hoje, o Brasil é autossuficiente na produção de petróleo”. 

Brasil 61: Qual é o custo que a Petrobras tem para produzir combustíveis? 

R.Z.: “O custo de exploração mais o custo de refino de gasolina e diesel, da Petrobras, giraria em torno de 30 a 35  dólares o barril, quando o preço internacional do petróleo está em 100, 110 dólares. Significa que a Petrobras está tendo muito lucro para os seus acionistas, incluindo nesse caso a própria União, como a acionista majoritária. Um governo que pretende mudar essa política para uma política baseada em custos e margens de lucros razoáveis tem respaldo econômico para isso”. 

Brasil 61: E como ficaria a distribuição de lucro aos acionistas que investem na companhia? 

R.Z.: “Os acionistas merecem ter a sua margem. Por isso que a Petrobras tem que pensar nos acionistas para garantir margens razoáveis de mercado. E o que seriam margens razoáveis de mercado? Uma forma que poderia ser adotada é verificar quanto uma Shell, Exxon Mobil, outras petroleiras, têm pago para os seus acionistas e colocar essas margens de lucro que estão sendo distribuídas também para a Petrobras e aí, consequentemente, o povo brasileiro vai pagar menos e os acionistas vão ser remunerados adequadamente a preços de mercado”.  

Brasil 61: Rodrigo, dura até o fim do ano alguns cortes de impostos incidentes sobre a gasolina e o etanol, que foram aprovados com o intuito de diminuir o crescente preço dos combustíveis. Os consumidores podem se preparar para pagar mais caro  partir de janeiro? 

R.Z.: “Essa questão dos impostos é muito relevante para a economia brasileira como um todo. Como ficou demonstrado com a queda da tributação dos combustíveis, houve uma queda na inflação. É importante que o atual governo e, principalmente, o governo futuro mantenha essa redução ou a eliminação desses tributos federais até que a gente consiga ter um equilíbrio na política de preço da Petrobras, na política de preços internacionais e o mercado consiga realmente ter combustíveis voltando a casa de três, quatro reais o litro da gasolina”. 

Brasil 61: O governo eleito também fala em ampliar os investimentos feitos pela Petrobras e diminuir o repasse de dividendos aos investidores que, na opinião de membros importantes do PT, como a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, “só enriquecem os acionistas”. Esse tipo de declaração pode ter um apelo popular, principalmente para a base mais ideológica do partido, mas como isso chega aos ouvidos dos investidores e do mercado? 

R.Z.: “Quando se fala assim: ‘vão ter investimentos para aumentar a capacidade de refino ou construir novas refinarias’. A pergunta é: esse investimento virá de onde? Pode vir dos lucros, ou seja, a companhia vai estar distribuindo hoje menos dinheiro para os seus acionistas. Ou pode ser através de emissão de títulos ou de novas ações. Nesse caso, se o governo está dizendo que não quer agradar os acionistas, vai ser mais difícil um novo acionista querer investir nessa companhia que está dizendo que não pretende gerar valor para os acionistas. Esse discurso é complicado e problemático e tem que ser bem tratado pelo governo e por toda a estrutura de governança da Petrobras que efetivamente se confirmar”. 

Confira a entrevista com mais detalhes abaixo:  



Fonte: Brasil 61

segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Instituto orienta para não cair em armadilhas na Black FridayCartilha pode ser acessada no site do Idec 20/11/2022 às 17h40Por: RedaçãoFonte: Agência Brasil

 

© Rovena Rosa/Agência Brasil
© Rovena Rosa/Agência Brasil

Com a proximidade da Black Friday, que acontece na última sexta-feira de novembro, oferecendo promoções aos consumidores, as entidades de defesa do consumidor orientam o cidadão para não entrar em armadilhas ao se deparar com as chamadas megaliquidações e os preços aparentemente baixos. A data, tradicional dos Estados Unidos é realizada no Brasil desde 2010, e começou como um evento exclusivamente online, passando para o varejo físico em seguida. Os lojistas utilizam o dia para aumentar a saída dos produtos e renovar os estoques para o Natal.

De acordo com o advogado da Área de Relacionamento do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), David Guedes, é importante prestar atenção em três fatores durante esses períodos de promoção e grande apelo comercial, que são essas datas especiais. Em primeiro lugar, o planejamento, que envolve procurar com calma pelos itens aos quais se têm necessidade para não ceder às tentações dessas promoções.

O advogado alerta que as pessoas gostam da palavra promoção, e por isso é preciso evitar fazer comprar que vão além da necessidade real de consumo e de sua realidade financeira. "Estamos em um momento muito difícil em que o endividamento das famílias no Brasil está acima de 75% devido a vários fatores, então é importante que as pessoas façam o consumo consciente, utilizando essas oportunidades para fazer uma compra de itens que realmente precisa e não ficar se endividando a toa".

O segundo ponto, segundo Guedes, é a pesquisa, que nada mais é do que verificar quais os itens desejados, a qualidade, as especificações e o fornecedor, principalmente aquele desconhecido. "É preciso pesquisar a reputação daquela loja, de que forma ela resolve os problemas com o consumidor, se há um histórico de problemas muito difícil e longo, e como a empresa lida com esse tipo de problema relacionado às Black Friday anteriores. Todas essas informações nós conseguimos na internet com certa facilidade".

O último ponto é a segurança, com o consumidor estando atento à grande quantidade de golpes, como links falsos em redes sociais, aparecendo como anúncios de forte apelo e atrativo, com preço muito abaixo do praticado no mercado e longe da realidade da promoção. "Muitas pessoas acreditam, clicam no link e acabam instalando vírus no seu dispositivo ou mesmo sendo direcionadas para uma página falsa de pagamento que some depois. É preciso desconfiar de ofertas muito vantajosas e evitar comprar de fornecedores desconhecidos", disse o advogado do Idec.

Guedes ressalta a questão dos falsos descontos, que também costumam ocorrer nesse período, quando a empresa sobe seus preços nos dias anteriores e no dia da Black Friday diminui para dar a falsa ideia de desconto. "Isso é uma fraude e pode ser denunciada para o Procon. É importante que o consumidor siga a linha do planejamento com as pesquisas nas semanas anteriores para verificar se está ocorrendo esse tipo de manobra e evitar fazer negócio com esse tipo de vendedor, porque haverá fornecedores com os preços verdadeiramente em conta", orienta.

As denúncias podem ser feitas no Procon da cidade onde o consumidor reside ou no site da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) . Se a pessoa for vítima de uma fraude com prejuízo financeiro é preciso registrar um boletim de ocorrência.

"Se o consumidor puder identificar de alguma forma a empresa ou o vendedor, é possível fazer a reclamação no Procon. No entanto, é muito comum que isso não seja tão fácil, porque os fraudadores normalmente utilizam empresas falsas", disse.

Guedes lembrou que é praticamente impossível recuperar os valores pagos nesses casos porque os golpistas têm uma forma muito específica de agir para não serem identificados, “por isso é tão importante que o consumidor tomes todas as medidas para se precaver”.

O advogado destacou ainda que todas as regras do comércio em geral se aplicam para a data, como o prazo de entrega e o direito de arrependimento, que tem o prazo de 7 dias a partir do recebimento do produto. "Não tem nenhuma diferença. E o fornecedor precisa cumprir a oferta que faz. Havendo qualquer problema e se o comprador tentar resolver com a empresa e não conseguir, pode procurar os órgãos de defesa do consumidor".

Para orientar e esclarecer as dúvidas dos consumidores quer pretendem fazer compras no período da Black Friday, o Idec elaborou uma cartilha que pode ser acessada no site do instituto .

domingo, 20 de novembro de 2022

BRASIL | SUSTENTABILIDADE Pesquisa mostra que 74% dos brasileiros se dizem consumidores ambientalmente conscientes


 De acordo com a pesquisa “Retratos da Sociedade: Hábitos sustentáveis e consumo consciente’, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 74% dos entrevistados se dizem consumidores ambientalmente conscientes. Sendo que 30% dizem que sempre adotam esses hábitos e 44% afirmam que “às vezes”.

Os dados da pesquisa da CNI ainda revelam que 69% dos brasileiros costumam separar materiais para reciclagem.  A parcela que adota essa prática em 2022 é maior que em pesquisas anteriores. Em 2019, por exemplo, 55% dos entrevistados destinavam materiais para reciclagem. Na edição de 2013, essa parcela era de 52%.

Quando, no entanto, são perguntados sobre qual a percepção em relação às pessoas que residem, os números foram diferentes. Para os entrevistados, apenas 32% da população de seu estado adotam hábitos ambientalmente sustentáveis, sendo que apenas 7% adotariam esse hábito sempre, na visão deles.

Para a diretora de Relações Institucionais da CNI, Mônica Messenberg, tanto a sociedade, quanto os produtores e as indústrias estão cada vez mais comprometidos em prol de um futuro melhor. 

“É um caminho sem volta. Tanto a indústria, quanto os produtores e a sociedade, vão cada vez mais exigir que os produtos sejam sustentáveis, que tenhamos menor emissão de gás estufa e que o país e o globo como um todo, tenham um futuro mais ambientalmente sustentável”, observa a gestora, que participou da Conferência das Nações Unidas Sobre as Mudanças Climáticas, a COP 27.  “A indústria está realmente empenhada nessa indústria de baixo carbono”, completa. 

O chefe da Seção de Meio Ambiente das Centrais de Abastecimento do Distrito Federal, a Ceasa-DF, Renato Lino explica que esse comportamento da sociedade em relação ao consumo consciente já acontece há algum tempo. Uma mudança perceptível que constata no dia a dia dos produtores e consumidores da Ceasa-DF. 

“A questão da sustentabilidade dá também uma maior visibilidade ao produto. Os clientes estão cada vez mais preocupados com essa questão ambiental, onde foi produzido, em que tipo de terra foi cultivada, quais os produtores foram utilizados naquela produção, inclusive até a maneira de transporte, como esse alimento chega na cidade”, explica. “Quem está no mercado ambiental, trabalhando com o meio ambiente há alguns anos vê nitidamente essa mudança comportamental do consumidor brasileiro, ainda incipiente, 69% é um índice alto, mas a gente pode chegar a 100%, pelo menos a meta é essa”, defende. 

Ao todo, foram entrevistadas na pesquisa 2.019 pessoas com idade a partir de 16 anos, nas 27 unidades da Federação. As entrevistas foram realizadas entre 8 e 12 de outubro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.



Fonte: Brasil 61

sábado, 19 de novembro de 2022

Assinatura da Ordem de Serviço para Construção da Base do SAMU no Setor 02

 Por Moisés Tavares-- Fotos e Videos:Lima Souza--

O prefeito Lucas Antonietti, acompanhado do vice prefeito Jorge Amaro, do presidente da Câmara Municipal vereador Everaldo Ramiro, do líder do governa na Câmara Municipal vereador James Farias, do secretário de obras Bira e de demais secretarios municipais e vereadores, assinou na manhã desta sexta feira (18/110, a ordem de serviço para construção da Base do SAMU no setor 02. No evento também compareceu a equipe do SAMU que presta um relevante serviço a comunidade da cidade de Águas Lindas de Goiás. O prefeito Lucas Antonietti vem no decorrer destes quase dois anos de sua gestão cumprindo as promessas de campanha e com isso a cidade de Águas Lindas de Goiás vem passando por uma verdadeira transformação, um canteiro de obras tem se formado na cidade. Graças a harmonia entre executivo e legislativo o municipio tem recebido recursos que estão sendo investidos no desenvolvimento e progresso para a qualidade de vida da população. VEJA ABAIXO AS FOTOS E OS VIDEOS DO EVENTO
    

ECONOMIA | AUXÍLIO CAIXA paga benefícios Caminhoneiro e Taxista neste sábado (19)


 A CAIXA credita neste sábado, dia 19, a parcela de novembro dos benefícios Caminhoneiro e Taxista para cerca de 686 mil profissionais. O crédito será

realizado em conta poupança social digital aberta automaticamente em nome do beneficiário. O acesso e a movimentação dos valores podem ser feitos pelo aplicativo CAIXA Tem ou em qualquer agência da CAIXA.

O beneficiário poderá realizar os saques pelo próprio app, sem necessidade de ir até uma agência. 

Os auxílios Caminhoneiro e Taxista preveem pagamentos mensais de R$ 1 mil aos beneficiários até dezembro deste ano. 

Têm direito ao benefício os caminhoneiros cadastrados no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTC) até 31 de maio de 2022, cadastro mantido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTC) - Ministério da Infraestrutura, com registro de atividade/operação de transporte de carga na ANTT em 2022, ou que tenham realizado a autodeclaração do Termo de Registro. 

Já o Benefício Taxista é concedido aos motoristas de táxi registrados nas prefeituras até 31 de maio de 2022, que sejam titulares de concessão, permissão, licença ou autorização emitida pelo poder público municipal ou distrital.

Os
motoristas que tiverem dúvidas sobre o pagamento dos auxílios podem ligar para a Central de Atendimento Alô Trabalho, no número 158. As informações sobre o pagamento das parcelas também podem ser consultadas no Atendimento CAIXA ao Cidadão pelo número 111.

Para mais informações sobre o calendário de pagamento dos benefícios Caminhoneiro e Taxista, basta acessar www.caixa.gov.br.



Fonte: Brasil 61

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

ECONOMIA | BANCO DA AMAZÔNIA Diversidade: programa do Banco da Amazônia visa tornar empresa inclusiva em 5 anos


 Criado para valorizar a diversidade e o respeito às diferenças, o programa “O Despertar”, instituído pelo Banco da Amazônia (Basa), visa transformar a instituição financeira em uma empresa inclusiva em 5 anos. A iniciativa começou em 2021, a partir de reuniões de um grupo de mulheres executivas do Basa, que passou a debater sobre diversidade e inclusão.

Segundo o coordenador de Qualidade de Vida e Endomarketing do Banco da Amazônia, Pablo Nahmias, o trabalho deve ser desenvolvido a partir do engajamento dos colaboradores do banco, com o incentivo de grupos diversos a ocupar lugares estratégicos na companhia. 

“Esse programa de valorização e inclusão tem como principal objetivo disseminar princípios e práticas de valorização às diferenças de gênero, de raça, às relacionadas à pessoa com deficiência, relações homoafetivas. Também  que se refere à aceitação e reconhecimento das outras pessoas, combate ao preconceito, à discriminação no ambiente de trabalho, além do trato com nossos clientes”, destaca. 

Para que o resultado seja alcançado, o Basa definiu alguns objetivos específicos. Confira: 

  • Ampliar a disseminação de princípios e práticas de valorização da diversidade na empresa; 
  • Aumentar a sensibilização dos empregados quanto à necessidade de promoção da equidade e igualdade de oportunidades para todas as pessoas; 
  • Promover o respeito às diferenças; 
  • Motivar e engajar o quadro funcional para o encarreiramento, incentivando os empregados que compõe os grupos diversos a ocuparem posições estratégicas; 
  • Inspirar e incentivar as mulheres para que possam melhorar sua autoestima e favorecer o crescimento pessoal e profissional. 

Durante a execução do projeto, o Basa disponibilizou uma pesquisa para todos os trabalhadores da empresa, a fim de conhecer o entendimento dos empregados acerca de temas como diversidade; encarreiramento feminino; violência e assédio na empresa; e gênero. 

Iniciativa ajuda empresas a apostar na inovação e aprimorar crescimento

Prorrogação de incentivos fiscais no Norte e Nordeste pode gerar empregos nas regiões

Um dos questionamentos procurou saber, por exemplo, sobre a percepção dos trabalhadores em relação às ações de diversidade desenvolvidas pelo banco.  O levantamento obteve 49% de respondentes do quadro funcional ativo do Basa. 
 



Fonte: Brasil 61

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Economia Goiás Agricultura e Indústria crescem em Goiás durante pandemia

 

Foto: Reprodução/Secom Goiás
Foto: Reprodução/Secom Goiás

Goiás ocupa a segunda colocação como economia mais forte do Centro-Oeste Brasileiro e a nona posição dentre as maiores economias do país, durante o período pandêmico, de acordo com o Estudo das Contas Regionais, divulgado nesta quarta-feira (16/11) pelo IBGE, com dados consolidados do Sistema de Contas Regionais de 2020.

Em 2020, a agropecuária goiana avançou, em volume, 9,9% (segunda maior taxa nos últimos 9 anos) e a indústria crewsceu 0,4% (segunda maior taxa nos últimos 6 anos), em comparação com o ano anterior.

Nessa mesma análise, essas duas atividades tiveram incremento em valores correntes de R$ 7,8 bilhões e R$ 7,9 bilhões respectivamente, sendo os maiores incrementos absolutos no valor adicionado em 21 anos, ou seja, desde 2002.

Também em 2020, durante o início do período pandêmico, o PIB goiano teve incremento de R$ 15,5 bilhões em relação ao ano anterior, totalizando em R$ 224,1 bilhões, o que lhe conferiu a sexta colocação em termos de variação do PIB, no ranking dos estados.

Para o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, o estudo comprova a boa atuação do Governo de Goiás diante da pandemia de Covid-19. “Muito se falou que a economia sofreria um colapso, o que de fato não aconteceu. Nossa produção agrícola cresceu, assim como a Indústria. Acertamos em proteger a vida dos goianos e nas ações de retomada da economia. Garantimos renda para famílias em situação de vulnerabilidade com programas como Mães de Goiás, Escola do Futuro, COTECs, capacitação profissional, além de outras ações e programas estaduais voltados para quem mais precisava. Tanto que nosso PIB cresce acima da média nacional desde o fim do ano passado”, lembra o titular da SGG.

No ranking da taxa de crescimento (variação do volume), Goiás ficou na sexta colocação com uma queda de 1,3% ante queda de 3,3% da média nacional. Apenas duas unidades da federação apresentaram crescimento positivo: Mato Grosso do Sul (0,2%) e Roraima (0,1%).

Provocada pela restrição de circulação de pessoas durante a pandemia da Covid-19, o setor de serviços apresentou queda de 3,5%. Apesar disso, entre 2019 e 2020, houve crescimento nas atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,5%), nas atividades imobiliárias (1,4%) e nas as atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares (1,3%).

Agricultura
Analisando de forma mais detalhada o avanço do PIB na agropecuária, o estudo mostra que a produção goiana de cereais, leguminosas e oleoginosas teve alta de 6,8%, quando comparado ao ano anterior. O estado liderou a produção de girassol, sorgo e tomate, ocupando a segunda posição na produção de alho e a terceira no cultivo de soja, milho, feijão e cana-de-açúcar.

Goiás liderou a produção de girassol, sorgo e tomate (Foto: Secom)

Na pecuária, o crescimento do rebanho bovino foi de 3,5%, mantendo o estado na segunda posição do ranking nacional com 23,6 milhões de cabeças, o que configura 10,8% de todo rebanho bovino brasileiro. Enquanto a produção de caprino aumentou 1,1%, de equino 0,2% e galináceos 5,7%. A Agricultura, inclusive apoio à agricultura e a pós-colheita, teve um bom desempenho e cresceu 13,6%, com maior contribuição da expansão da produção de soja nos municípios goianos.

Indústria
A Indústria, em 2020, apresentou avanço em volume de 0,4%, na comparação com o ano anterior. A Indústria de transformação cresceu 0,9% e o setor de Eletricidade, gás, água e esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação apresentou alta de 3,5%. O crescimento da Indústria goiana, entretanto, foi limitado pelas demais atividades deste grupo, já que houve queda em volume em Indústrias extrativas (-3,0%) e a Construção (-2,4%).

Fonte:Secretaria-Geral da Governadoria - Governo de Goiá

INFRAESTRUTURA | SANEAMENTO BÁSICO Saneamento: novo governo precisa criar política para atender 1.107 municípios com operação irregular

  


Entre os desafios mais urgentes do próximo governo, que começa em janeiro de 2023, está a criação de uma política específica para atender os 1.107 municípios que contam com operação irregular na prestação dos serviços de saneamento. A orientação é da Associação Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon)

O diretor executivo da Abcon, Percy Soares Neto, explica que, desse total, mil municípios possuem menos de 50 mil habitantes. Segundo ele, os operadores privados de saneamento continuam empenhados nos esforços para se buscar a universalização dos serviços, seja por meio de concessões, PPPs ou outras formas de parceria entre as companhias privadas e os governos.

“Não posso deixar metade da população sem esgoto em casa, sem ter essa preocupação. É uma questão de humanidade. Talvez esse seja o principal fator que indique a necessidade de que empresas e governos tenham que olhar com mais atenção para o setor de saneamento. Além disso, é uma grande oportunidade de gerar um processo ganha-ganha, no sentido de recuperar esse passivo social e, ao mesmo tempo, criar uma aceleração da economia a partir desses investimentos”, destaca Percy. 

Webinar abre consulta pública sobre manejo de águas pluviais

Waste Expo Brasil 2022 debate soluções para a gestão de resíduos sólidos

De acordo com a Abcon, “todos os municípios que aderiram a um bloco permanecem aptos a receberem recursos públicos federais e financiamentos com recursos da União, conforme indica a Lei 14.026/20.” Além disso, esses blocos “podem contar com metas contratadas de expansão dos serviços de saneamento, a partir de novas licitações, extinguindo-se a figura do contrato de programa.”

A projeção é de que ao menos R$ 308,1 bilhões precisem ser investidos nos próximos quatro anos, para que a meta de alcançar a universalização até 2033 não seja comprometida. Com isso, estima-se que, em 2026, 91% da população brasileira tenha acesso à água tratada e 71% contem com esgotamento sanitário. 

Evolução do setor

Desde a aprovação do novo marco legal do saneamento básico, em 2020, até setembro de 2022, havia um total de 19 concorrências realizadas, com R$ 52,9 bilhões de investimentos previstos já contratados para as concessões do setor, via leilão. A estimativa é de que 23,7 milhões de pessoas sejam beneficiadas.

Dados da Abcon revelam que os leilões de saneamento geraram como outorga R$ 29,5 bilhões em recursos para poderes concedentes, no caso, estados e municípios.

Os leilões esperados para 2023 devem gerar R$ 24,45 bilhões em investimentos, de acordo com o Panorama da Participação Privada no Saneamento 2022, com população atendida estimada em 16,5 milhões.

Ganho no PIB

O setor de saneamento pode contribuir para que o Brasil tenha um ganho no PIB de aproximadamente R$ 1,4 trilhão. De acordo com o levantamento da Abcon, para atingir esse resultado, o país precisa investir R$ 893 bilhões no setor até 2033.

O mesmo estudo aponta que o país pode gerar 1,5 milhão de postos de trabalho até 2033. O valor é o necessário para que a universalização do setor seja atingida. Somente a construção civil terá 5,1% a mais de postos de trabalho até 2033.  

Confia o impacto gerado em outros setores


 

 



Fonte: Brasil 61

Saúde | Dr. Ajuda! Catapora: sintomas, complicações e prevenção

  Neste episódio, a Infectologista Dra. Mirian de Freitas Dal Ben Corradi (CRM: 115.036/ SP) fala sobre catapora A catapora, causada pelo ví...

Popular Posts