quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Saúde Associação de Hormonologia critica decisão da Anvisa de suspender implantes hormonais manipulados

 


Segundo o presidente da ASBRAH, Luiz Paulo Pinto, a resolução teria sido “mal embasada” e deixou pacientes sem tratamento

A Associação Brasileira de Hormonologia (ASBRAH) criticou a decisão da Anvisa de suspender o uso, a manipulação, a comercialização e a propaganda de implantes hormonais manipulados. A determinação foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União na última sexta-feira (18).

Segundo o presidente da ASBRAH, Luiz Paulo Pinto, a resolução deixou pacientes sem tratamento. Ele detalha as consequências para essas pessoas.

“Milhares de mulheres no Brasil utilizam implantes de gestrinona para controlar sintomas intensos de endometriose, transtornos menstruais, transtornos disfóricos pré-menstruais, por exemplo. E essas pacientes, com a interrupção abrupta do tratamento, perdem qualidade de vida. Muitas ficam incapacitadas de desempenhar as atividades do trabalho, atividades rotineiras do dia a dia, por alteração expressiva no humor, cólicas de intensidade elevadíssima, sangramento menstrual intenso, enxaqueca.”

A decisão da Anvisa foi tomada após denúncias apresentadas por entidades médicas, como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), que aponta um crescimento do atendimento de pacientes com problemas devido ao efeito colateral do uso de implantes que misturam diversos hormônios. No entanto, para o representante da ASBRAH, a justificativa teria sido “mal embasada”.

“As falhas estão nos dados que foram entregues para a Anvisa, que a levou a tomar essa decisão. Dados de uma plataforma chamada Vigicom, que não tem critério nenhum de confirmação da veracidade dos fatos. Qualquer pessoa poderia cadastrar qualquer e-mail fazendo um relato sobre efeitos colaterais de uso de hormônio, e não necessariamente o uso de hormônio na forma de implante. Então fica tudo misturado na plataforma. Nada que pudesse ser auditado, nada que pudesse ser verificado.”

Segundo a análise de Luiz Paulo Pinto, qualquer pessoa poderia inserir informações na plataforma Vigicom, sem a necessidade de confirmação médica, prontuário, exames e prescrição. “São dados que inclusive podem ser fraudulentos, inventados e que misturam possíveis pessoas que utilizam hormônios de forma abusiva, não necessariamente na forma de implante, com casos de possível uso de implante”, explica o presidente da ASBRAH.

Até o fechamento da reportagem, a plataforma Vigicom estava fora do ar. 

O que são os implantes hormonais manipulados?

Os implantes hormonais manipulados contêm diferentes hormônios em cada tipo de implante  — como testosterona, gestrinona e oxandrolona — que são inseridos, geralmente, em região glútea ou lombar. Eles são prescritos para diversos tipos de tratamento, como menopausa, endometriose e melhora da libido.

A combinação também passou a ser receitada para fins estéticos, como ganho de massa magra, perda de peso e melhora do desempenho físico, e, por isso, ganhou o apelido de “chip da beleza”.

Segundo a doutora Daniela Gebrim, endocrinologista da Clínica SIM, o uso dos implantes hormonais manipulados pode provocar alguns efeitos colaterais.

“O colesterol ruim aumenta, o colesterol bom reduz, isso é um efeito do esteróide anabolizante, porque nos implantes, normalmente, existe testosterona e gestrinona, que acabam tendo um efeito anabolizante. Pode haver queda de cabelo, aumento de pelos e até clitoromegalia nas mulheres.”

A endocrinologista também destaca que a prescrição do tratamento hormonal para menopausa e endometriose já é consolidada por vários estudos, mas apenas por via oral ou tópica.

“Até o momento, não tem estudo publicado — randomizado ou controlado por placebo ou por outro medicamento — que mostra segurança e benefício desses implantes manipulados em comparação aos tratamentos que nós temos atualmente e que os estudos já foram publicados. A opinião, tanto minha particular como endocrinologista, é que tem que haver estudo de segurança que demonstre evidências científicas para podemos usar tais vias e tais hormônios.”

A recomendação da endocrinologista para os pacientes que estavam em tratamento com implantes hormonais manipulados, antes da suspensão da Anvisa, é que procurem o médico de referência para ajustar o uso para vias e hormônios que possuam estudos de segurança já publicados.

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Fonte: Brasil 61

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Economia | Reforma Tributária Simples Nacional: setor de serviços deve ser o mais impactado com a reforma tributária

 


Aumento da informalidade e falta de competitividade do pequeno estão entre os cenários mais drásticos da reforma para os optantes pelo regime simplificado

Da perda de competitividade ao retorno à informalidade. No cenário mais drástico previsto por especialistas que analisam os textos que regulamentam a reforma tributária — em discussão hoje na Comissão de Constituição e Justiça do Senado — estas duas estão entre as maiores preocupações para os empresários que optam pelo Simples Nacional, principalmente os do setor de serviços.

O segmento pode ser um dos mais prejudicados se o texto não sofrer alterações, acredita o advogado tributarista e mestre em Direito pela PUC-SP, Thulio Carvalho. Isso porque, no projeto que tramita hoje no Congresso, não há garantias de que o Simples não será impactado. 

“O prestador de serviços recolhe PIS, Cofins e ISS, numa carga tributária máxima de 5% do ISS. Mesmo adicionando PIS e Cofins temos uma carga sob controle, mas com uma alíquota de 26%; qualquer prestador de serviço vai sofrer um grande aumento.” 

Além dessa não garantia de manutenção do Simples, também pode haver um aumento de complexidade, de dificuldade para cumprir, acredita o especialista. Thulio explica que no texto da EC 132/23 há previsão de que o pequeno empresário, que recolhe impostos hoje pelo Simples, possa passar a recolher IBS e CBS “por fora”, de modo que ele possa aproveitar créditos no regime não cumulativo. 

“Isso não resolve, porque essa possibilidade tem em mente um pequeno empreendedor que já tenha condições de cumprir com regras dentro de um sistema complexo, como o do IBS e a CBS. Esses pequenos empresários, normalmente têm um grau de profissionalização muito rudimentar", avalia o especialista, destacando o alto grau de complexidade que o novo sistema exige. 

Para o advogado responsável pela área tributária do Lara Martins Advogado, Guilherme Di Ferreira, se o texto for aprovado e não forem aplicadas emendas que beneficiem o Simples, “os empresários terão que colocar na ponta da caneta os seus custos. Se eles conseguirão se manter no Simples Nacional com essa maior burocratização, maior complexidade — o Simples deixando de ser simples. Ou se eles conseguirão migrar para o regime geral, mais complexo, mas com utilização de créditos fiscais.” 

O que se sabe, segundo Di Ferreira, é que em todo sistema em que se aumenta a burocracia e a complexidade quem sai prejudicado é sempre o pequeno empresário.

“São eles que precisam desse benefício para continuarem competitivos no mercado. A partir do momento que o Simples se torna complexo, o pequeno é muito impactado e isso pode ser catastrófico para o futuro dos pequenos”, avalia o advogado. 

Simples Nacional: saiba mais sobre o regime unificado de tributação

Reforma tributária: competitividade do Simples Nacional será comprometida, defende entidade
 

Desidratação do Simples e retorno da informalidade 

“Se nós mantivermos como está o texto, nós temos como consequência, primeiro, uma possibilidade de um número grande empresas migrar do Simples para o regime geral — nós vamos desidratar o Simples Nacional.”

Quem avalia essa consequência é o vice-presidente jurídico da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) Anderson Trautman. Ele explica que diante dessa possibilidade de “quebra de empresas”, na EC 132/23 foi proposta uma alteração que permite que a empresa optante pelo Simples tribute para o contratante do serviço somente a tributação sobre o consumo no Regime geral.

“Isso significa que, a partir da reforma, passa a existir um ‘Meio Simples’. Onde você é Simples para todas as demais obrigações — pagamento de previdência, de imposto de renda — mas no que tange à tributação sobre consumo, vale o regime geral.” 

Para Trautman, trata-se de uma inovação prevista na Constituição justamente para “não haver quebradeira”.

Outra consequência grave que o novo regime poderia trazer para o pequeno empresário toca justamente num dos pontos que motivaram a criação do sistema simplificado em 2006 — o fim da informalidade. 

“As empresas que não conseguirem se enquadrar neste ‘Meio Simples’, podem retroceder e voltar para a informalidade", explica Trautman.  

O vice-presidente resume as principais consequências em três pontos preocupantes: perda de competitividade, burocracia gerada pelo ‘Meio Simples’ e potencial de geração de empresas informais. 
 



Fonte: Brasil 61

terça-feira, 29 de outubro de 2024

Desenvolvimento Regional | Defesa Civil MIDR reconhece situação de emergência em 13 cidades afetadas por desastres

 


Estão na lista municípios do Ceará, Minas Gerais, Goiás, Pará e Pernambuco

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta terça-feira (29), a situação de emergência em 13 municípios afetados por desastres. As portarias com os reconhecimentos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes nos links abaixo:

Portaria nº 3591

Portaria n° 3592

Portaria nº 3593

Portaria nº 3610

Portaria nº 3612

Portaria nº 3614

Foram afetados pela estiagem os municípios de Almeirim, Altamira, Anapu, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu, no Pará, e Calçado, em Pernambuco.

Já as cidades de Arneiroz, no Ceará, e Ataléia, Franciscópolis, Medina, Goiabeira e Pavão, em Minas Gerais, enfrentam a seca, que é um período de ausência de chuvas mais prolongado do que a estiagem.

Em Goiás, o município de Três Ranchos foi atingido por vendaval.

Agora, as prefeituras estão aptas a solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

Fonte: MIDR



Fonte: Brasil 61

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Polícia Científica resgata motociclistas em alagamento

 

Divulgação

Ação rápida durante enchente destaca a importância da segurança em condições adversas


A equipe da Polícia Científica enfrentou um intenso alagamento enquanto se deslocava para atender uma ocorrência neste domingo, 27. Durante o trajeto, as Auxiliares de Autópsia Andréa Lúcia e Lívia Pessoni avistaram três entregadores de comida por aplicativo em situação de risco.





Ao avistarem três motociclistas entregadores as profissionais agiram rapidamente e realizaram a travessia com um dos motociclistas como carona, utilizando a viatura como escudo para proteger os motociclistas da força da enxurrada.

A Polícia Científica reforça a importância de evitar áreas alagadas durante períodos de chuva intensa.

Fonte: https://www.dm.com.br/

domingo, 27 de outubro de 2024

Saúde | Poliomielite Paralisia infantil: poliovírus ainda circula pelo mundo e pode se reintroduzido no Brasil

 


Paquistão e Afeganistão são considerados países endêmicos para poliomielite. Ministério da Saúde reforça a importância de manter a cobertura vacinal para evitar a volta da doença

A poliomielite foi erradicada do Brasil em 1989 após uma intensa campanha de vacinação nas crianças. No entanto, a queda na cobertura vacinal nos últimos anos aumenta o risco de reintrodução da doença no território brasileiro. Segundo o Ministério da Saúde, em 2021, a cobertura vacinal em crianças menores de um ano no país ficou em 71%. Em 2022, subiu para 77,2% e, em 2023, chegou a 84,6%.

O infectologista Victor Bertollo, chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias da Subsecretaria de Vigilância à Saúde do Distrito Federal, lembra que o poliovírus ainda circula em países como o Paquistão, o Afeganistão e na África Subsaariana.

“Hoje nós temos poliomielite selvagem em dois países, que é o Paquistão e o Afeganistão, que são países considerados endêmicos para pólio. E nós também temos em alguns países da África Subsaariana a poliomielite causada pelo poliovírus derivado vacinal. São vírus vacinais da pólio oral que foram utilizados em países com baixas coberturas vacinais e em locais com más condições de saneamento. E isso fez com que esse vírus ficasse circulando na população por um tempo e acabou acumulando mutações que fizeram uma reversão desse vírus, que era atenuado e voltou a ser agressivo. Então ele voltou a ter o comportamento do poliovírus selvagem.”

No ano passado, foi registrado um caso de poliomielite em um bebê indígena na região de Loreto, no Peru, a 500 quilômetros de distância da fronteira com o estado do Acre. Por isso, o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Eder Gatti, alerta os profissionais de saúde, pais ou responsáveis sobre a importância de imunizar as crianças.

"A poliomielite é uma doença que, por muitas décadas, causou paralisia e morte em crianças. Só que essa doença não faz mais parte do nosso cenário epidemiológico graças à vacinação e o Brasil, desde 1989, não registra nenhum caso. Embora tenhamos eliminado a doença, ela ainda existe no mundo e pode ser reintroduzida no nosso país. Por isso, é muito importante que os pais levem seus filhos menores de cinco anos para checar a caderneta e fazer a vacinação." 

Todas as crianças menores de 5 anos de idade devem ser imunizadas contra a pólio de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação e na campanha anual. O esquema vacinal contra a poliomielite possui três doses injetáveis — aos 2, 4 e 6 meses de idade — e mais duas doses de reforço com a vacina oral bivalente, a gotinha. 

Vale lembrar que a vacina protege as crianças por toda a vida e é segura.

Procure uma unidade básica de saúde e cuide bem dos nossos futuros campeões. Vamos nos unir ao Movimento Nacional pela Vacinação.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/vacinacao



Fonte: Brasil 61

sábado, 26 de outubro de 2024

Desenvolvimento Regional | Defesa Civil Desastres: 42 municípios afetados de 9 estados obtêm reconhecimento federal de situação de emergência

 


Estão na lista municípios do Amazonas, Pará, Minas Gerais, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraná e Rio Grande do Sul

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta sexta-feira (25), a situação de emergência em 42 municípios afetados por desastres. As portarias com os reconhecimentos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira abaixo:

Portaria nº 3582

Portaria n° 3583

Portaria nº 3584

Portaria nº 3585

Estiagem, incêndios, chuvas, granizo, vendaval e seca

Os municípios de Autazes, no Amazonas; Baião, Bom Jesus do Tocantins, Breu Branco, Itaituba, Pacajá e Tucuruí, no Pará; Bom Jesus da Serra, Guajeru e Quijingue, na Bahia; Casserengue, Curral Velho e Fagundes, na Paraíba; Buíque, Granito, Gravatá, Itaíba, Quixaba, São Bento do Una e São Caetano, em Pernambuco; Equador e Paraú, no Rio Grande do Norte; Ouro Verde do Oeste e Umuarama, no Paraná, receberam o reconhecimento federal de situação de emergência em razão da estiagem.

Andrelândia, Conselheiro Pena, Frutal e Machado, em Minas Gerais, entraram na lista devido aos incêndios florestais. Amaral Ferrador, Camaquã, Canguçu, Cristal, Dom Pedrito, Piratini, Rio Grande e São José do Norte, no Rio Grande do Sul, sofrem com os efeitos das fortes chuvas.

Dois Vizinhos, no Paraná, e Jaguarão, no Rio Grande do Sul, obtiveram o reconhecimento por causa do granizo; Brasópolis, em Minas Gerais, devido ao vendaval; e Pescador, também em Minas Gerais, sofre com a seca.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

Fonte: MIDR



Fonte: Brasil 61

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Bebê de 10 meses morre em acidente na BR-060

 

CBMGO resgatando vítimas do acidente na BR 060

Uma carreta e três carros de passeio se envolveram no acidente


Um acidente na noite de sábado, 19, entre três veículos no km 30 da BR-060, em Rio Verde, deixou um bebê de 10 meses morto e outras seis pessoas feridas.

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) foi chamado para atender a ocorrência ao chegar no local identificou que três carros e passeio e uma carreta se envolveram no acidente.

Ao chegar no local, as equipes de resgaste encontraram o baú da carreta por cima de um GM/Astra. Segundo as informações no veículo estava um casal e o bebê presos às ferragens.

De acordo com a corporação o bebê foi encontrado morto, e o casal resgatado. Além do casal que estava no Astra. Além deles, um segundo casal e uma criança que estavam em um dos veículos que também se envolve no acidente em um Renaut Clio Sedan foram regatados e levados para hospitais da região.

O passageiro que estava no VW/POLO foi resgatado e levado pela ambulânia do Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (SAMU) para o Hospital Municipal Universitário.

Estiveram no local a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o SAMU, a Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) e a Polícia Técnica Científica (PTC). A polícia investiga as causas do acidente o qual terminou com a morte do bebê de apenas 10 meses.

Fonte: https://www.dm.com.br/

Desenvolvimento Regional | Defesa Civil Ministro quer parte da taxação de grandes fortunas para a defesa civil

 


Com a taxação, ministro afirma que parte dos recursos vai para a diminuição das desigualdades. (Foto: Márcio Pinheiro/MIDR)

O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, defendeu, nesta quinta-feira (24), que parte dos recursos que podem ser angariados com a taxação de grandes fortunas seja utilizada para financiar ações de proteção e defesa civil na redução das desigualdades da parcela mais vulnerável da população, afetada por eventos climáticos extremos.

O tema está sendo debatido no G20, que assumiu o compromisso de trabalhar pela diminuição da desigualdade. O ministro coordena o Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres do G20, cujo próximo encontro será em Belém, na próxima semana, onde a proposta deverá ser novamente discutida.

“A gente tem defendido para o Brasil e para o mundo que as grandes fortunas sendo taxadas, parte desses recursos vai para a diminuição das desigualdades, uma vez que os que estão em situação de maior risco são as pessoas que estão morando em áreas que precisam de maior apoio e políticas públicas”, disse Waldez Góes ao programa Bom Dia, Ministro, do Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

O Grupo de Trabalho do G20 adotou seis prioridades para orientar as ações brasileiras e as contribuições dos países membros. São elas: combater as desigualdades e reduzir as vulnerabilidades; cobertura global dos sistemas de alerta precoce; infraestruturas resilientes a catástrofes e às alterações climáticas; estratégias de Financiamento para Redução do Risco de Desastres; recuperação, reabilitação e reconstrução em caso de desastres, e soluções baseadas na natureza.

Waldez Góes falou sobre a importância do encontro em Belém. “O grupo está sob minha responsabilidade. Esta será a quarta atividade do grupo durante o ano de 2024 que antecede a reunião de cúpula, que será em meados de novembro, presidida pelo presidente Lula. Os debates de 30 a 1º em Belém são para identificarmos os potenciais desafios, os mais urgentes. Isso não só no Brasil, mas no mundo inteiro”, ressaltou. 

“Após fazermos essa identificação, nós vamos propor medidas de prevenção e mitigação, que podem ser aplicadas em outros países dependendo da realidade de cada um. Por exemplo, as soluções aplicadas em locais que passam por enxurradas devem ser espalhados, seja para prevenção ou para ações de resposta mais eficiente”, disse Waldez. "No Brasil, é muito comum enchentes, estiagem e incêndio, devemos aprimorar a maneira como lidar nessas situações”, acrescentou.

Ajuda ao pequeno produtor

Ainda de acordo com o ministro, uma das ações que o governo está desenvolvendo é voltada para a redução de desigualdades e a oferta de microcrédito para a agricultura familiar nas regiões Norte e Centro-Oeste, operadas com recursos dos fundos constitucionais das duas regiões, o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) e o do Centro-Oeste (FCO).

Waldez Góes explicou que os fundos não ofereciam a modalidade de microcrédito para as famílias e que o governo vai operar essa política, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e Caixa Econômica Federal. Para este ano, estão previstos R$ 300 milhões em repasses, sendo R$ 150 milhões do FCO e outros R$ 150 milhões do FNO.

O ministro lembrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma alteração no microcrédito. “Até então, em uma propriedade, apenas o agricultor retirava o crédito. Agora, o agricultor pode retirar o crédito, a esposa e o filho também. O certo é que as famílias juntas podem ter três créditos para financiar a sua produção”, explicou. 

“Isso tem um efeito de produção, de geração e distribuição de renda, de inclusão social, de diminuição de desigualdade”, completou.

Defesa Civil Alerta 

O ministro disse ainda que está previsto para novembro o início dos testes do Defesa Civil Alerta nas regiões Sul e Sudeste e que as salas de situação, montadas por causa das enchentes no Rio Grande do Sul e da estiagem e queimadas na Região Amazônica e no Pantanal, seguem em funcionamento.

Reestruturação das defesas civis

A reestruturação das defesas civis municipais, estaduais e Nacional também foi abordada pelo ministro. “Essa é uma demanda do presidente Lula que tem por objetivo fortalecer e dar maior capilaridade ao trabalho das defesas civis. Isso inclui, entre outras medidas, compra de novos equipamentos, reorganização dos sistemas de defesa civil municipais, estaduais e federal, regulamentação do Fundo Nacional para Calamidades Públicas, Proteção e Defesa Civil (Funcap) e entrega do Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDC)”, explicou Waldez.

Sobre o Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil, composto por cinco eixos - prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação -, o ministro reforçou a necessidade de uma atuação incisiva no gerenciamento de riscos.  “Queremos acabar com o histórico de que o Brasil apenas reage quando o desastre ocorre. Precisamos nos antecipar, com planejamento e organização”, concluiu.

Fonte: MIDR



Fonte: Brasil 61

Ônibus capota em Senador Canedo e oito passageiros se ferem

 

Foto: Diário do Transporte/Instagram


Veículo viajava entre o trecho de Senador Canedo e Bela Vista



Um ônibus que operava a linha 283 (Terminal Senador Canedo/ Praça da Bíblia) capotou no início da tarde de ontem, 21, na GO-536. O veículo percorria o trecho entre Senador Canedo e Bela Vista quando derrapou e saiu da rodovia. O motivo teria sido pista molhada.

O Corpo de Bombeiros (CBMGO) foi chamado e oito passageiros foram levados para a UPA de Senador Canedo com escoriações leves.

Em nota, a Rápido Agauaia, empresa que opera a linha 283, disse que as investigações sobre as causas do acidente já estão em andamento.

Fonte: https://www.dm.com.br/

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Educação | Enem 2024: locais de prova já estão disponíveis

 


Candidatos prestarão os exames nos dias 3 e 10 de novembro

O cartão de confirmação de inscrição para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 já está disponível. Os candidatos podem verificar o documento na Página do Participante, onde também constam informações sobre data, horário e local de prova.

De acordo com o Ministério da Educação, a página também registra que o candidato terá direito a atendimento especializado ou tratamento pelo nome social, se for o caso. As provas estão previstas para os dias 3 e 10 de novembro. 

Como acessar o documento?

Para acessar o documento, é preciso acessar a Página do Participante, com utilização de login único da plataforma Gov.br. Caso o candidato tenha esquecido a senha, é possível recuperá-la. Para isso, o inscrito deve buscar a página acesso.gov.br, informar o CPF, clicar em “Avançar”, selecionar a opção “Esqueci minha senha” e indicar o meio pelo qual deseja fazer a recuperação.  

Quais são os conteúdos da prova?

No primeiro dia do exame será aplicada a redação. Além disso, serão aplicadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias e ciências humanas e suas tecnologias. Já no segundo dia, os candidatos farão as provas de ciências da natureza e suas tecnologias e de matemática e suas tecnologias. Ao todo, serão 45 questões em cada área do conhecimento.  

Financiamento da biodiversidade é inferior a 20% do necessário

Enem 

O Exame Nacional do Ensino Médio tem o intuito de avaliar o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. O Enem também é considerado a principal porta de entrada para a educação superior no país, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni).

Confira os documentos que podem ser apresentados nos dias de provas

  • Carteira de Identidade Nacional (CIN) 
  • Os seguintes documentos digitais:  e-Título, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou Registro Geral (RG) 
  • Cédulas de identidade expedidas por secretarias de segurança pública, forças armadas, polícia militar e polícia federal; 
  • Identificação fornecida por ordens ou conselhos de classes que, por lei, tenha validade como documento de identidade; 
  • Passaporte; 
  • Carteira Nacional de Habilitação na forma da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997; e 
  • Carteira de Trabalho e Previdência Social impressa e expedida após 27 de janeiro de 1997.


Já para o participante estrangeiro, é obrigatória a apresentação de um dos documentos de identificação oficial e original com foto descritos a seguir: 

  • Passaporte; 
  • Identidade expedida pelo Ministério da Justiça para estrangeiros, inclusive aqueles reconhecidos como refugiados, em consonância com a Lei nº 9.474, de 22 de julho de 1997; 
  • Carteira de Registro Nacional Migratório, de que trata a Portaria nº 11.264, de 24 de janeiro de 2020; 
  • Documento Provisório de Registro Nacional Migratório, de que trata a Portaria nº 11.264, de 24 de janeiro de 2020; e 
  • Cédula de identidade civil ou documento estrangeiro equivalente, emitido por estado que seja parte ou associado ao Mercosul, nos termos do Acordo sobre Documentos de Viagem dos Estados Partes do Mercosul e Estados Associados.  
     


Fonte: Brasil 61

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Moradores são resgatados de alagamento após chuvas

 


 divulgação


Segundo moradores o problema é antigo


A chuva forte desta segunda-feira, 21, causou alagamentos no Residencial Serra Azul 1, em Goiânia, e os Bombeiros tiveram que resgatar oito pessoas. Moradores reclamam de uma obra da prefeitura que, segundo eles, piorou um problema que já existe na região.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o chamado foi feito por volta das 20h para um alagamento na rua Antônio Conselheiro. Entre os resgatados estava uma idosa que não conseguia sair de casa.

Nas casas afetadas, a água chegou a 1,5 metro de altura. Uma família de cinco pessoas ficou desabrigada, e um casal de idosos também precisou de ajuda. Alguns moradores decidiram ficar em suas casas, permitindo apenas o resgate de uma criança de oito anos, que foi entregue em segurança à mãe. As pessoas resgatadas se abrigaram em casas de vizinhos e parentes que não foram afetados. As buscas foram encerradas sem encontrar mais vítimas.

Moradores falam sobre o problema

Nas redes sociais, muitos moradores disseram que os alagamentos são um problema antigo. “Rogério Cruz não fez nada… é um problema que já dura muito tempo”, comentou uma moradora.

Outra residente expressou preocupação com a chegada do período de chuvas: “A situação no nosso bairro é muito difícil. E isso nem é uma chuva forte ainda. Com a previsão de mais chuva esta semana, estamos todos preocupados”, afirmou.

Nota da Seinfra

Parte do Residencial Serra Azul foi implantado dentro da área inundável do Córrego Anicuns. Neste sentido, a solução torna-se um pouco mais complexa.

Cabe ressaltar que não se trata de um loteamento regular e parte da área, além de ser inundável, é área brejosa na qual foram necessários diversos drenos para estabilização do terreno.

Com a conclusão do Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDU), até o final do ano, serão iniciados os trabalhos que visam reduzir os transbordamentos dos córregos, bem como, problemas como esse.

Fonte: https://www.dm.com.br/

terça-feira, 22 de outubro de 2024

Tempo | Previsão do tempo Previsão de chuva para todo o Centro-Oeste nesta quarta (23)

 


Chuvas intensas devem se concentrar em Goiás, DF e norte de MT

A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia para a região Centro-Oeste nesta quarta-feira (23) é de chuva em todos os estados. O maior volume é esperado para todo o estado de Goiás e Distrito Federal, onde o sol até aparece entre nuvens, mas pode chover a qualquer hora do dia em áreas isoladas. 

Brasília tem temperatura aumentando, com máxima podendo chegar aos 29ºC, em Goiânia faz ainda mais calor, 31ºC. 

Em Cuiabá, apesar da chuva faz calor, máxima de 37ºC com sensação de ainda mais calor em função da alta umidade do ar. Em Corumbá (MS) próximo à fronteira com o Paraguai, faz 38ºC. 

As informações são do Inmet


 



Fonte: Brasil 61

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Desenvolvimento regional Parceria entre MIDR e CNI pretende integrar desenvolvimentos regional e tecnológico

 


Acordo de Cooperação Técnica deve ser assinado no dia 26 de outubro.

Para estimular o desenvolvimento regional por meio da indústria e do desenvolvimento tecnológico, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) vai assinar, no próximo mês, um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A assinatura está prevista para o dia 26.

Em Salvador (BA), a secretária Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial (SDR) do MIDR, Adriana Melo, visitou as instalações e conheceu projetos do SENAI CIMATEC, instituição referência nas áreas de educação, ciência, tecnologia e inovação. A secretária também começou a estruturar atividades conjuntas para ajudar no desenvolvimento de ações da SDR.

“Tivemos a oportunidade de conhecer diversos projetos que fazem o aproveitamento de vocações e potencialidades das regiões prioritárias da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), como, por exemplo, o semiárido. Esse aproveitamento, assim como as produções forrageira e do agave, pode ser catalisado e transformado para se tornar produtos industriais de altíssimo valor agregado”, destacou Adriana.

A secretária ressaltou ainda o trabalho da SDR. “É importante mencionar que a atuação da secretaria para o desenvolvimento regional também envolve a atividade industrial como um vetor de desenvolvimento que alcança cada vez mais parcelas da população”, acrescentou.

Desenvolvimento regional

A inovação e o conhecimento científico associados à demanda empresarial podem se transformar em produtos necessários para os desenvolvimentos industrial e regional. “A ideia é que a gente aproxime ainda mais o poder público e as políticas públicas das necessidades da atividade empresarial”, explicou o diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz.

Atualmente, a confederação conta com 830 mil empresas que desejam se aproximar das políticas públicas do MIDR, trabalhando diretamente com o desenvolvimento regional.

Segundo Muniz, o desenvolvimento tecnológico requer a presença do Estado por meio de políticas públicas, tendo em vista que a indução das compras públicas é fundamental para que se tenha uma indústria ainda mais aderente às necessidades, com produtos manufaturados de interesse da população local. “Essa parceria entre o MIDR e a CNI vai ser fundamental para que a gente possa fazer capacitação de profissionais, além de novas rotas tecnológicas”, disse.

O diretor-geral da CIMATEC, Leone Andrade, destacou que a parceria tem um enorme potencial. “A sinergia é grande porque estamos estruturando o SENAI CIMATEC Sertão, que é um campus ligado a tecnologias para o semiárido e cujo um dos pilares é o desenvolvimento socioeconômico da região”, avaliou. “Além da questão ambiental, a questão social é fundamental e o ministério tem uma preocupação com o desenvolvimento sistêmico, integrado e justo. Eu vejo com enorme alegria todo o potencial que tem nessa parceria com o MIDR”, concluiu Leone.

De acordo com o representante de relações governamentais da CNI, Rogério Vieira, o objetivo da ACT é promover a troca de ideias com a PNDR. “Queremos integrar a PNDR com a indústria, somar esforços para poder desenvolver núcleos voltados a complexos industriais, como o Complexo Industrial de Saúde, a industrialização, o desenvolvimento de cadeias no entorno do projeto de São Francisco, a questão da economia circular, entre outras ações importantes”, detalhou.

“A ideia é que a gente possa trabalhar de forma extremamente ativa. Essa visita ao CIMATEC mostra o papel que a indústria tem no ponto de vista da geração de tecnologia e de processos que podem ser utilizados como instrumentos positivos para a política pública”, concluiu Rogério.

Rotas de Integração Nacional

O coordenador-geral de Sistemas Produtivos Inovadores (CGPI) do MIDR, Tiago Araújo, salientou a importância do ACT para um dos maiores programas comandados pela SDR: Rotas de Integração Nacional. “A consolidação desse acordo abre um nicho de oportunidades para as Rotas de Integração Nacional quanto à qualificação de processos e projetos, certificações de produtos e, acima de tudo, integrando indústria, comércio e as Rotas. Foi um momento extremamente importante e, sem dúvidas, vai qualificar as ações do ministério e a promoção do desenvolvimento regional”, explicou Tiago. A assinatura do ACT deve ocorrer durante reunião de diretoria da CNI, em Brasília.

Fonte: MIDR



Fonte: Brasil 61

domingo, 20 de outubro de 2024

Saúde | Covid-19 InfoGripe: Covid-19 continua em queda no Centro-Sul do país

 


No Acre e no Pará, há indícios de interrupção do crescimento ou início de queda dos casos graves entre idosos

O mais recente Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta uma diminuição de novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados à Covid-19 na maioria dos estados do Centro-Sul do país. Além disso, no Acre e no Pará, há indícios de interrupção do crescimento ou início de queda dos casos graves de SRAG entre idosos, que podem estar associados ao coronavírus. 

Apenas em Mato Grosso e Pernambuco ainda há sinais de crescimento de SRAG. Inclusive, Pernambuco é o único estado que ainda tem registro de casos graves de rinovírus, especialmente entre crianças e adolescentes entre 5 e 14 anos, e aumento de Covid-19, principalmente na população adulta e idosa.

Segundo a pesquisadora da Fiocruz Tatiana Portella, apesar da melhoria no cenário epidemiológico, é importante manter as medidas de prevenção.

“O recomendado é que a gente continue usando boas máscaras ao sair de casa, em caso de aparecimento de sintomas de síndrome gripal. Então, com qualquer sintoma como nariz escorrendo, tosse, garganta arranhando, espirro, o ideal é sair de casa usando uma boa máscara para evitar transmitir esses vírus para outras pessoas e, com isso, com essa simples atitude, a gente consegue manter a circulação desses vírus respiratórios em queda ou em baixa na maior parte do país.”

Tendência e ano epidemiológico

Na tendência de longo prazo, seis capitais apresentam crescimento de SRAG: Brasília (Distrito Federal), Macapá (Amapá), Manaus (Amazonas), Natal (Rio Grande do Norte), Rio Branco (Acre) e São Luís (Maranhão). 

Ao todo, em 2024, já foram notificados 144.365 casos de SRAG. Desses, 47,5% deram positivo para algum vírus respiratório em exame laboratorial e 5,5% ainda aguardam resultado. Entre os positivos, 17,9% estavam associados à influenza A; 1,2% à influenza B; 37,5% ao vírus sincicial respiratório (VSR), 25,1% ao rinovírus e 18,9% à Covid-19. Entre os óbitos, 28,7% estavam associados à influenza A, 13% à influenza B, 9% ao VSR, 8,5% ao rinovírus e 52% à Covid-19.

Doenças respiratórias

A análise do Boletim InfoGripe, referente à Semana Epidemiológica 41, tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe, entre 6 e 12 de outubro, e apresenta informações sobre os vírus respiratórios, como VSR, rinovírus, influenza e Covid-19. 

VSR: Vírus Sincicial Respiratório

Este vírus atinge, principalmente, crianças pequenas — de até dois anos — ou idosos acima de 65 anos. Geralmente é o responsável pelos casos de bronquiolite em crianças pequenas. 

Segundo a pesquisadora da Fiocruz Tatiana Portella, “os sintomas são parecidos com os da gripe: dor de garganta, calafrios, coriza, tosse. Mas é preciso prestar atenção nos sintomas das crianças pequenas. Verificar se elas estão com dificuldade de respirar, com os lábios arroxeados — isso pode ser um indicativo que ela está evoluindo para uma forma mais grave da doença. Nesses casos, é preciso procurar atendimento médico rápido”.

Influenza A ou H1N1

Trata-se do vírus da gripe. Com alta circulação pelo país, sobretudo este ano, a Influenza A também é conhecida como H1N1 — anteriormente chamada de gripe suína.

“Geralmente ele pode dar uma febre mais repentina, mas tem os sintomas muito parecidos com outros vírus respiratórios, como tosse coriza, calafrios. Ele atinge todas as faixas etárias, mas assim como os outros vírus, evolui de forma mais grave nos idosos, crianças pequenas e pessoas com comorbidades”, explica Portella.

Rinovírus 

Assim como o VSR, atinge crianças pequenas e pode evoluir para casos de bronquite. Mas é uma doença autolimitada “que vai se curar sozinha entre 7 e 14 dias”, explica a pesquisadora. 

“Mas ele pode evoluir para as formas mais graves em crianças pequenas que tenham histórico de asma, doença crônica no pulmão, imunossuprimidos.” Tatiana ainda explica que o rinovírus pode ter uma comportamento sazonal — como Influenza e VSR — e neste momento a Fiocruz observa uma incidência alta desse vírus em crianças pequenas e adolescentes. 

Covid-19

O velho conhecido — responsável pela pandemia entre 2020 e 2021 — ainda causa muitos casos de SRAGs. Isso porque ao longo do tempo ele vem sofrendo mutações e evoluiu rapidamente. As novas variantes mostram que ainda trata-se do vírus da covid, mas com um poder de infecção maior.

Por isso a vacinação anual é importante para prevenir os casos mais graves da doença, alerta Tatiana Portella.

“A vacina da covid-19 é atualizada para as novas variantes e apesar de termos esse vírus circulando há alguns anos, é importante que as pessoas atualizem a vacina. Porque a vacina que as pessoas tomaram no ano passado não confere a mesma proteção do que a vacina que está disponível este ano.” 

Confira outros detalhes no link.

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Fonte: Brasil 61

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