domingo, 31 de março de 2024

Viaduto da BR-153 continua em meia pista

 



Foto: Divulgação/PRFGO



Rotas alternativas como a rodovia estadual GO-020 podem ajudar a reduzir o tempo de viagem.


O viaduto localizado na BR-153, em Hidrolândia/GO, permanece operando em condições de meia pista devido a um incidente que ocorreu recentemente. Uma segunda placa de contenção da trincheira desabou, resultando em congestionamento no tráfego local durante este início de feriado.

A concessionária responsável pela via comunicou que não há uma previsão concreta para a restauração completa do local. Desde o final de fevereiro, quando uma das placas de contenção se soltou, obstruindo parte da pista principal da rodovia, obras têm sido realizadas no local.

O trânsito na rodovia, no quilômetro 530, no sentido Goiânia para São Paulo, está sendo desviado para a pista lateral devido às obras em andamento. Este desvio foi implementado após um segundo incidente em 25 de março, que comprometeu a estrutura de uma das pontes do viaduto. Atualmente, o retorno está sendo feito através da única ponte que permanece intacta.

Para facilitar o desvio do tráfego para a via lateral, a concessionária realizou adaptações no local, garantindo uma sinalização adequada através da instalação de painéis informativos. No entanto, devido ao aumento do fluxo durante o feriado, houve relatos de congestionamentos lentidão.

É importante ressaltar que vários motoristas foram flagrados realizando ultrapassagens proibidas nesta área da rodovia, o que não apenas representa um risco, mas também pode resultar em penalidades, incluindo multas e pontos na carteira de habilitação.

Enquanto isso, autoridades recomendam rotas alternativas, como a rodovia estadual GO-020, que podem ajudar a reduzir o tempo de viagem, especialmente em momentos de grande fluxo de veículos.

A Polícia Rodoviária Federal tem autuado vários veículos ao longo da manhã por infrações cometidas nesta área, reforçando a importância do cumprimento das leis de trânsito para garantir a segurança de todos os usuários da rodovia.

Fonte:  https://www.dm.com.br/

sábado, 30 de março de 2024

Diretor de prefeitura é vítima de roubo seguido de tentativa de homicídio

 

Foto: Divulgação/PMGO

Ataque foi registrado por câmeras de videomonitoramento


João Fernando Vieira Filho, diretor de Gestão Ambiental daPrefeitura de Petrolina de Goiás, foi vítima de uma tentativa de homicídio nesta sexta-feira, 28. Imagens das câmeras de videomonitoramento capturaram o momento em que quatro indivíduos o agrediram com golpes de barras de ferro e um capacete, resultando em graves ferimentos.

Após o incidente, a Polícia Militar de Goiás (PMGO) iniciou uma operação de busca e apreensão, utilizando as imagens das câmeras para identificar dois dos suspeitos.

Os dois indivíduos foram localizados, um escondido em uma residência e outro em uma rua do município. Ambos foram detidos e conduzidos ao Hospital 24h para exames de corpo de delito, antes de serem encaminhados à Delegacia de Polícia de Jaraguá para os procedimentos legais.

Em uma declaração oficial, a Prefeitura de Petrolina de Goiás expressou solidariedade ao servidor agredido e condenou veementemente o ato de violência. A administração municipal também solicitou orações pela recuperação de João Fernando Vieira Filho, destacando a necessidade de justiça diante do crime cometido.

"Pedimos orações para o nosso colaborador João Fernando Vieira. Que Deus preserve sua vida e que a justiça dos homens encontre todos os culpados e envolvidos nesse crime bárbaro. Força João, são os votos de todos seus amigos e companheiros de trabalho", ressaltou a nota oficial.

Fonte:  https://www.dm.com.br/

sexta-feira, 29 de março de 2024

SAÚDE | DENGUE EM GOIÁS: não espere os sintomas se agravarem para procurar atendimento

 


O governo de Goiás orienta que pacientes com dores abdominais, vômitos, tontura ou sangramentos devem procurar imediatamente o atendimento de saúde. O tratamento rápido e eficaz salva vidas

É quando a febre e a dor de cabeça começam a passar que o perigo aumenta. Os sintomas iniciais da dengue alertam para a infecção com a doença, mas a partir do terceiro dia, outros sinais podem aparecer, são eles:

●    vômitos;
●    dor abdominal;
●    tonturas ao se levantar;
●    sangramento na gengiva e no nariz.

A orientação — caso você apresente algum desses sintomas — é procurar imediatamente uma unidade de saúde. Em Goiás, este ano, pelo menos duas das 63 mortes confirmadas por dengue aconteceram em casa. Sem orientação nem atendimento adequados, a doença pode evoluir rapidamente e levar o paciente à morte, como alerta a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim.

“A dengue é diferente e as pessoas precisam entender isso. É justamente quando esses sintomas melhoram que pode começar o agravamento. São alguns sinais, que chamamos de ‘sinais de alarme’ e se a pessoa apresentar esses sintomas deve procurar imediatamente o serviço de saúde”, reforça a superintendente. 

O perigo mora ao lado

Moradora do Pedregal, no Novo Gama, município goiano localizado no Entorno do DF, onde duas pessoas já morreram neste ano pela dengue, a diarista Adenilda Lopes, de 40 anos, acredita que pegou a doença no quintal de casa. “Na região que eu moro tem muito lixo, muito mato. As pessoas não cuidam de onde moram”, reclama. Quando sentiu os primeiros sintomas, preferiu não esperar. Correu para uma unidade de saúde com medo de que a situação se agravasse. “Senti muita dor de cabeça, muita dor no corpo, tive febre e fiquei de cama. Precisei ir ao hospital e fiquei o dia todo tomando soro e medicamento na veia”, relata.

No hospital, a diarista recebeu atendimento e descobriu que esperar em casa, até que os sintomas melhorem, pode ser muito perigoso. 

Cuidados com a saúde, sem descuidar do mosquito

Goiás já contabilizou 63,9 mil casos de dengue este ano. De janeiro a março de 2024, foram 1,5 mil internações pela doença em hospitais da rede da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) – um aumento de 1.381% em relação ao mesmo período de 2023. 

Desde o começo da epidemia, o estado decretou situação de emergência para a doença e montou gabinetes de crises — tanto estadual, quanto municipais. Atualmente, 144 municípios estão em situação de emergência para arboviroses. Mas o trabalho é de todos: poder público e sociedade civil precisam se unir para acabar com os focos do mosquito transmissor, como pede o secretário da Saúde de Goiás, Rasível Santos.

“A população precisa se engajar. Precisamos transformar informação em ação. Precisamos levantar, ir até o jardim, até os ralos, até a caixa d’água para eliminar os criadouros do mosquito. Essa é uma atitude extremamente importante e salvadora.” 
10 minutos contra a dengue:

Para deixar sua casa livre de focos do Aedes Aegypti, 10 minutos semanais de cuidados são suficientes. Veja só:
●    Olhar garrafas, pneus, calhas, caixas d'água;
●    Verificar o recipiente atrás da geladeira e climatizador;
●    Inspecionar plantas e pratos que acumulem água;
●    verificar todo e qualquer local que tenha possibilidade de ter água parada.

Para mais informações sobre a dengue e formas de prevenção à doença, acesse o site da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO).
 



Fonte: Brasil 61

quinta-feira, 28 de março de 2024

INFRAESTRUTURA | BRASIL Motoristas de aplicativos: sem acordo com governo sobre projeto de regulamentação, categoria mantém protestos

 


Após manifestações pelo Brasil, os trabalhadores seguem em busca de uma solução junto às empresas e o poder executivo

“O motorista de aplicativo ele não vai aguentar mais do que 5 ou 6 meses depois dessa PL sancionada”. A afirmação é do presidente da Associação de Motoristas de Aplicativo do Estado de São Paulo (Amasp), Eduardo Lima de Souza, também conhecido como “Duda”. O projeto de lei a que ele se refere é a PLP 12/2024 — que pretende regulamentar o trabalho por aplicativos de transporte de pessoas. “O projeto foi tão mal feito que ele deixa várias aberturas de falhas para que depois sindicatos venham tentar interferir por nós. E nós não queremos isso”, desabafa.

“O motorista tem a sua autonomia. Nós precisamos de um projeto de lei que já saia contemplando todos os benefícios que o motorista precisa, todos os amparos que o motorista precisa”, alerta o presidente da Amasp. 

Recentemente, os motoristas de aplicativo fizeram uma paralisação nacional, a fim de cobrar respostas do governo. Eles voltaram a protestar contra a regulamentação da profissão. A manifestação ocorreu em várias cidades do Brasil. De acordo com a categoria, os trabalhadores aguardam um posicionamento do poder executivo na tentativa de encontrar uma alternativa para que os profissionais não saiam prejudicados com esse pacote de medidas trabalhistas. 

A proposta segue em andamento e será examinada em regime de urgência constitucional — quando cada uma das Casas do Congresso Nacional tem um prazo de 45 dias para a deliberação da matéria, sob pena de trancamento da pauta. Sendo assim, ela passará a impedir a análise de outras propostas caso não seja votada até 29 de abril.

De acordo com o advogado trabalhista sócio da Advocacia Maciel Tomaz Nina, a tentativa do governo de alterar a modalidade da contratação do profissional com autonomia — independente — irá onerar as empresas, bem como, estabelecer que elas tenham toda a logística de trabalho alterada — o que pode causar prejuízo e ainda levar à demissões.

“A principal dificuldade de enquadrar os trabalhadores — motoristas por aplicativo — é estabelecer a subordinação jurídica pela própria dinâmica do trabalho, pois a essência da prestação de serviços dessa natureza, salvo melhor juízo, é a própria autonomia e liberdade que os motoristas de aplicativo dispõem. Acredito ser inimaginável o controle de jornada de motorista que queira “trabalhar” 12/14h sem interrupção.”, avalia.

Reivindicações em outros estados

A  rejeição ao projeto do governo não é diferente em Santa Catarina. O presidente da Associação dos Motoristas de Aplicativo de Santa Catarina (AMASC), Allan Puga, também participou da última manifestação. Em frente à Câmara de Vereadores de Joinville, ele reclamou da falta de atenção do governo e do documento apresentado à categoria.

“O conteúdo do texto não traz benefícios e vantagens para o motorista — a não ser a criação da categoria —, e algumas mínimas questões olhando para o trabalhador por aplicativo. Ele traz um balizamento negativo, onde o motorista ganha o quilômetro que ele roda por quilômetro rodado. E o texto hoje fala em ganho por hora trabalhada — em R$ 32,10 a hora trabalhada”, reclama. 

Outras paralisações aconteceram em diferentes estados. No Rio de Janeiro, os profissionais fizeram uma carreata ocupando duas faixas da via de acesso ao aeroporto da cidade. Eles saíram dos carros para protestar com faixas e cartazes. Curitiba (PR), Campo Grande (MT), Maceió (AL), Belo Horizonte (MG) entre outras localidades também foram às ruas demonstrando insatisfação com a proposta de regulamentar a atividade.

De acordo com a Federação dos Motoristas por Aplicativos do Brasil (Fembrapp), as manifestações podem continuar, caso não tenham um posicionamento do governo sobre a questão.

Posicionamento das empresas

Por meio de nota, a Uber se mostrou favorável à proposta elaborada pelo Grupo de Trabalho Tripartite do governo federal. A empresa entende que a medida é um importante marco que visa a uma regulamentação equilibrada do trabalho intermediado por plataformas. Ela esclarece que a empresa valoriza o processo de diálogo e negociação entre representantes dos trabalhadores, do setor privado e do governo.e informa que seguirá acompanhando o andamento do projeto de lei no Congresso Nacional.

Já a InDrive, tem outro posicionamento. Segundo o gerente de comunicação da empresa no Brasil, Leandro Volcov, não existe uma canal de comunicação com o governo. “A gente continua buscando os meios de conversar, de abrir o diálogo e de trazer soluções, novas soluções e mais soluções para esse movimento e com certeza junto com os motoristas — nós apoiamos os motoristas”, destaca.

Para ele, a regulamentação atual não corresponde a uma pluralidade de opinião. “Os motoristas não foram ouvidos, boa parte das plataformas que hoje trabalham regionalmente e nacionalmente não foram ouvidas nessa PL. O governo fechou as portas para uma negociação plural, ouvindo apenas um único modelo de negócio e dando mais voz aos sindicatos também que hoje não representam, como os próprios motoristas falam, não representam a comunidade dos motoristas em si”, reclama.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, já comentou durante entrevistas que a autonomia dos trabalhadores, de escolher o dia e o horário que vão trabalhar, está garantida no PL, inclusive de atuar nos aplicativos de transporte como forma de complementar a renda — modalidade conhecida como ‘bico’.

O ministro também esclareceu que a proposta de lei prevê uma remuneração mínima, mas não máxima, para os trabalhadores — além de transparência sobre os valores das corridas por aplicativo. 



Fonte: Brasil 61

quarta-feira, 27 de março de 2024

ECONOMIA | ENERGIA CONTA DE LUZ: Consumo de energia cresce no país; Idec aponta medidas para reduzir custos

 


Eletrodomésticos mais eficientes e modernos ajudam a diminuir as despesas dentro de casa, mas pequenas mudanças de hábito também ajudam a economizar. Saiba como calcular o gasto de cada aparelho na conta de luz

Numa casa onde se tomam 10 banhos por dia, é difícil economizar na conta de energia. E essa fatura é uma das que pesam no fim do mês na casa da cabeleireira Vanessa Gonçalves, de Brasília. Ela mora com o marido e três filhos e gasta, em média, R$ 600 por mês de luz. Apesar de tanto chuveiro ligado, ela encontrou mais uma “vilã” a culpar.

“A culpa é da máquina de lavar – lava e seca –, que fica 24 horas ligada. Somos cinco pessoas e temos muita roupa para lavar todos os dias”. 

O custo da energia, de fato, impacta na vida do consumidor brasileiro. Um dos fatores, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), é a temperatura acima da média — que impulsionou o crescimento do consumo de energia no país no mês de janeiro de 2024. Com mais aparelhos de ar-condicionado e ventiladores ligados, o consumo de energia no país cresceu 6,6% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Diante desse cenário, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) recomenda aos brasileiros ficar atentos à eficiência energética dos eletrodomésticos, como ventiladores, lavadoras de roupa, geladeiras, freezers e televisores. Os aparelhos eficientes são aqueles, segundo o Instituto, que usam “menos energia para realizar a mesma tarefa ou produzir o mesmo resultado”.

A coordenadora do Programa de Energia do Idec, Renata Albuquerque, ressalta que a escolha dos equipamentos é fundamental para reduzir o consumo e minimizar o impacto do alto custo da conta de energia no orçamento.

“A economia começa por aí. Sempre que possível, é importante que a pessoa opte pelos modelos com melhores índices de eficiência energética. Esses modelos são indicados com a nota A do programa de etiquetagem do Inmetro. É uma etiqueta bem familiar aos olhos dos brasileiros. Justamente por usar menos energia, o preço desses produtos acaba sendo compensado em pouco tempo”.

A Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) ajuda o consumidor a comparar os aparelhos que consomem menos eletricidade para funcionar. Essa etiqueta apresenta informações importantes como a escala de eficiência energética e o consumo de energia mensal.

Geladeira, a campeã de consumo

Eletrodomésticos que produzem frio ou calor costumam ser os que mais consomem energia elétrica dentro de casa. Aparelhos de ar-condicionado, geladeira, ferro de passar roupa, chuveiro elétrico e sanduicheiras. Segundo o Idec, dependendo do perfil de consumo de cada residência, as geladeiras podem ser responsáveis por cerca de 30% do consumo doméstico.

“O consumo da geladeira varia de acordo com o tamanho e a eficiência do equipamento, mas a forma como o eletrodoméstico é usado no dia a dia também influencia no gasto no fim do mês. Pequenas mudanças e hábitos fazem a diferença no fim das contas”, explica a coordenadora do Idec, Renata Albuquerque.

O Idec lista medidas que podem ajudar a economizar energia dentro de casa.  Com as geladeiras, a orientação é ficar atento na hora da instalação e consultar o manual do aparelho, respeitando as distâncias indicadas das paredes ou móveis. Não é recomendável colocar o eletrodoméstico ao lado do fogão ou de outras fontes de calor, como fornos elétricos. O termostato (sistema que regula a temperatura da geladeira) deve ser ajustado para não deixar a temperatura interna a mais baixa possível, garantindo a refrigeração adequada dos alimentos com segurança e menor gasto de energia. Caso o aparelho não tenha a tecnologia frost free, é preciso limpar com frequência para evitar a formação de gelo.

“No caso da cozinha, prestar atenção na sua geladeira: evite abrir as portas desnecessariamente. Nunca guarde alimentos quentes. Ajuste a temperatura para garantir que os alimentos vão ter a refrigeração adequada”, ressalta Renata Albuquerque. 

Para os aparelhos de ar-condicionado, é preciso avaliar a potência adequada ao tamanho do ambiente onde será instalado. O instituto aconselha ainda os aparelhos com a tecnologia inverter – que consome menos energia e mantém a temperatura estável – e com a nota A do Inmetro. No dia a dia, o Idec recomenda manter portas e janelas fechadas durante o uso, com temperaturas entre 23 e 24 ºC, e a limpeza do filtro do aparelho com regularidade.

Já no uso de lâmpadas, o recomendável é optar pelas LED – elas têm a tecnologia mais econômica para iluminação disponível. Sempre apagar as luzes ao sair de um cômodo. Outra medida é pintar os ambientes com cores claras, para que possam ser iluminados com lâmpadas de baixa potência.

Para quem não tem nos planos trocar os eletrodomésticos que já possui, é preciso estar atento à manutenção. 

Como mensurar o gasto

É possível fazer o cálculo de quanto cada aparelho consome na sua conta de luz. A coordenadora do Idec Renata Albuquerque explica como. 

“Para isso, é preciso multiplicar a potência do seu aparelho pelo tempo que ficou ligado consumindo energia e, depois, multiplicar pelo preço cobrado por kilowatts/hora e você terá o valor que foi gasto para cada equipamento”. 

Se fizer essa conta cada vez que usar o equipamento, será possível compreender o quanto esse eletrodoméstico está pesando na sua conta de luz. 

Consumo de energia

Em 2023, o Brasil consumiu 69.363 megawatts médios de energia elétrica. A quantidade representa um aumento de 3,7% em relação a 2022. Os dados constam em estudo da CCEE. O resultado foi influenciado, entre outros fatores, pelas ondas de calor registradas no país no segundo semestre do ano passado, e pelo “bom desempenho de alguns setores da economia.”

E o aumento no consumo de energia repercute na economia brasileira. O presidente da Frente Nacional dos Consumidores de Energia, Luiz Eduardo Barata, explica que o impacto não vem apenas quando o consumidor paga a conta de luz. O custo da energia acaba sendo repassado no preço dos produtos e serviços contratados. 

“No pão, na carne, a participação do custo da energia é superior a 30%. Quando aumenta a conta de luz, aumenta o custo da energia, todos os bens que compramos e todos os serviços que contratamos, impactando nos índices de inflação no país”, afirma Luiz Eduardo Barata.

O presidente da Frente Nacional dos Consumidores de Energia alerta ainda para o fato de que, ainda que o consumidor economize, a conta de luz dos brasileiros é uma das mais caras do mundo.

“Isso se deve, principalmente, aos encargos adicionados ao custo da energia, da transmissão e da distribuição, fazendo com que a vida do consumidor tenha uma participação para energia elétrica superior a 20%. Isso faz com que muitas famílias tenham que deixar de consumir para poder pagar a conta de luz. Faz com que uma parcela grande da sociedade atrase o pagamento”, destaca. 

De acordo com a Frente, 40% do custo da energia elétrica no país são tributos, encargos e perdas. A entidade apresentou um pacote com 10 prioridades ao Ministério de Minas e Energia com objetivo de reduzir a conta do consumidor. Iniciar uma reforma do setor elétrico e reavaliar os subsídios existentes na tarifa cobrados do consumidor estão entre as medidas. 
 



Fonte: Brasil 61

terça-feira, 26 de março de 2024

| EDUCAÇÃO Pé-de-Meia: confira o calendário de pagamento do Incentivo-Matrícula

A estimativa é que 2,4 milhões de alunos da rede pública de ensino sejam contemplados com o programa. Caso o beneficiário seja menor de idade, precisará da autorização do responsável
legal para movimentar a conta. O consentimento pode ser feito em uma agência da Caixa ou pelo aplicativo Caixa Tem. Os alunos com 18 anos ou mais já podem utilizar o valor recebido.  

De acordo com o MEC, o pagamento poderá ser efetuado até 1º de julho de 2024, caso ocorra alguma atualização de informações sobre a matrícula até 14 de junho. A pasta alerta que a transferência de matrícula para outra escola não dá ao estudante direito a novo pagamento do Incentivo-Matrícula no mesmo ano letivo. Já o aluno que precisa cursar novamente determinada série por abandono ou reprovação só terá direito a mais um pagamento para a mesma série durante o ensino médio.  

Cronograma de pagamento do Incentivo-Matrícula

  • 26 de março para estudantes nascidos em janeiro e fevereiro; 
  • 27 de março para estudantes nascidos em março e abril;
  • 28 de março para estudantes nascidos em maio e junho;
  • 1º de abril para estudantes nascidos em julho e agosto;
  • 2 de abril para estudantes nascidos em setembro e outubro;
  • 3 de abril para estudantes nascidos em novembro e dezembro.

Pé-de-Meia

O programa tem como objetivo reduzir a taxa de abandono escolar no país por meio de um incentivo financeiro. Os estudantes matriculados na rede pública de ensino podem receber até R$ 9,2 mil do programa ao longo dos três anos de ensino médio. O Pé-de-Meia prevê o pagamento de R$ 200 de matrícula para cada série, além de mais nove parcelas anuais no mesmo valor. Um total de R$ 2 mil por ano que pode ser sacado a qualquer momento. 

Além disso, ao fim de cada ano concluído, os alunos terão direito a depósitos de R$ 1.000, que só poderão ser retirados da poupança após a conclusão do ano letivo. O estudante também receberá R$ 200 pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). 

O professor de finanças do Instituto de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Raphael Moses, avalia que o programa é promissor, mas entende que deve ser combinado com outras políticas públicas para reduzir a evasão escolar. 

“Não basta apenas incentivar o aluno a frequentar as escolas, é necessário garantir um ensino de qualidade para que ele se sinta em igualdade de condições para competir no acesso às melhores universidades. Outro ponto relevante é que o valor proposto pode ser bom para algumas regiões, porém insuficiente para diminuir a evasão em outras. Temos que lembrar que existe uma grande variação do custo de vida nas cidades brasileiras”, afirma. 

Thiago Esteves é doutor em Educação. Para ele, trata-se de uma iniciativa importante que pode melhorar a vida dos estudantes contemplados, mas também alerta que outras medidas são necessárias para um combate efetivo ao abandono escolar e, por isso, em um primeiro momento, não é possível prever o impacto na redução da taxa de evasão. 

“A gente pode esperar que tenha, sim, um impacto na vida desses estudantes, visto que muitos deles, e aí notadamente aqueles estudantes que desempenham atividades trabalhistas, laborais, de maneira muito precária, como venda de balas e de doces em sinais ou auxilia as suas famílias no trabalho no campo, para esses estudantes talvez o programa tenha, sim, um impacto bastante positivo”, afirma. 

Para receber o benefício, o estudante precisa ter o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF); ter entre 14 e 24 anos; e ser integrante de família que faz parte do Cadastro Único (CadÚnico).

Como obter mais informações

O estudante poderá acessar o aplicativo “Jornada do Estudante” para saber mais informações sobre o programa Pé-de-Meia. O aplicativo pode ser baixado nas plataformas Google Play e App Store. Com ele, os alunos poderão consultar informações sobre a participação no programa, status e calendários de pagamento, além de canais de atendimento.

O MEC afirma que novos estudantes poderão ser contemplados à medida que as redes de ensino municipais, estaduais e distrital atualizam as informações. 

Pé-de-meia: como funciona o programa de incentivo à conclusão do ensino médio



Fonte: Brasil 61

Governo lança lei para proteger produtores de leite

 

Foto: Fernando Keller

EVENTO OCORREU NA FAEG, COM A PRESENÇA DE JOSÉ MÁRIO SCHREINER E REPRESENTANTES POLÍTICOS


O governador Ronaldo Caiado (UB) assinou uma medida que vai retirar benefícios fiscais de laticínios que importam leite e derivados de outros países, que prejudica produtores goianos. O evento ocorreu nesta segunda-feira, 25, na Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg).

A deliberação atende a reivindicação do setor pela adoção de medidas de proteção econômica e será viabilizada por meio de alteração em lei e publicação de decretos.

As mudanças envolvem a alteração e regulamentação das leis nº 13.591/2000 e nº 20.787/2020, bem como a publicação de uma instrução normativa para orientar a execução da medida. Caiado já assinou e sancionou as alterações, que visam atender à demanda do setor por proteção econômica.

"Quem tem os incentivos, deve dar prioridade à produção estadual que, dentro da análise feita pela Faeg, atende à demanda", disse.

"Não é justo que o produtor de leite, que soma o número de mão de obra, e que tem a maior ação social do país, empobreça por sair do mercado. Então o que nós fizemos é uma lei extremamente justa, e quem compra o leite importado perderá o incentivo para que a ação do estado seja priorizada", complementou.

O presidente da Faeg, José Mário Schreiner, afirmou que "a lei veio em uma boa hora"

"Goiás foi o primeiro estado que deu esse passo", disse. "Essa lei é para proteger e dar esquilíbrio ao produtor e também para auxiliar na cadeia produtiva", ressaltou.

Demais medidas

Uma das medidas é o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO Leite), uma opção de financiamento com taxas de juros menores e prazos de pagamento mais longos, já disponível para os produtores de leite locais. Outra medida inclui o uso de fundos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) para comprar leite e produtos derivados de empresas e produtores da área.

Segundo o governador, foram distribuídos R$ 100 milhões para produtores de pequena e baixa renda. Além disso, foram investidos R$ 3 milhões para aquisição de sêmen e embriões.

"Já destacamos R$ 10 milhões para aquisição do leite de áreas de assentamento, como também de pequenos produtores para receberem o leite, que será tratado por várias indústrias de Goiás e repassado para áreas carentes. Além disso, foram autorizados R$ 3 milhões para a aquisição de sêmen e embriões para melhorar a qualidade do padrão genético do nosso gado".

Fonte: https://www.dm.com.br/

segunda-feira, 25 de março de 2024

SAÚDE | DENGUE MINUTO DA SAÚDE: Brasil enfrenta maior epidemia de dengue da história

 


A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, fala sobre a evolução da doença no país e a expectativa para as próximas semanas.


A maior epidemia de dengue da história do país ultrapassou dois milhões de casos prováveis e continua fazendo vítimas. Para controlar a doença, só mesmo acabando com o vetor: o mosquito Aedes aegypti.

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, fala sobre a evolução da doença no país e a expectativa para as próximas semanas.

“Estamos com a maior epidemia da história do país, que se iniciou de forma antecipada ao que era previsto para esse período e evoluindo de forma muito abrupta. Há uma tendência à estabilização e nossa expectativa é que a gente passe a um período de decréscimo dos casos. Mas temos diferentes situações epidemiológicas no país. Por isso, precisamos olhar cada região da cidade para fazer essa análise. Temos uma mudança do clima do planeta que influencia diretamente na biologia do mosquito, fazendo com que fique muito mais transmissível e eficaz na capacidade de se replicar no ambiente.”

Segundo a diretora, a situação do Brasil é a mesma que se vê em outros países das Américas, como Argentina, Paraguai, Peru, Bolívia, que também tiveram uma explosão de casos da doença.

A melhor forma de combater a dengue é impedir o nascimento do mosquito. E não se esqueça: são apenas 10 minutos por semana para proteger sua família e vizinhos da dengue. 

Para mais informações, acesse: www.gov.br/saude.



Fonte: Brasil 61

domingo, 24 de março de 2024

DESENVOLVIMENTO REGIONAL | AMAZÔNIA LEGAL MIDR vai investir mais de R$ 17 bilhões em projetos de bioeconomia, infraestrutura e obras hídricas na Amazônia Legal

 


Recurso será aplicado na implementação de infraestruturas de escoamento, obras hídricas, modelagens de concessões e parcerias, pesquisas e inovação.

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, anunciou na última quinta-feira (21/03) que o Governo Federal deve investir mais de R$ 17 bilhões no setor produtivo da Amazônia Legal nos próximos meses. O recurso será aplicado na implementação de infraestruturas de escoamento, obras hídricas, modelagens de concessões e parcerias, pesquisas e inovação.

Durante o Seminário Internacional Desenvolve Amazônia: a Política de Fronteira e a Bioeconomia na Amazônia Legal, em Manaus (AM), o ministro destacou a orientação do presidente Lula para que todos os esforços sejam direcionados ao desenvolvimento desta região, sobretudo as áreas de fronteira.

"Esta é uma grande oportunidade para unirmos conhecimento e criarmos novos projetos para a Amazônia brasileira. Uma das principais prioridades do Governo Federal é levar políticas públicas e desenvolvimento socioeconômico para a região, por meio da implementação de novos arranjos produtivos locais e estruturação das faixas de fronteira", destacou o ministro.

Durante a cerimônia, Waldez Góes assinou um acordo de cooperação técnica entre o MIDR e o Consórcio Amazônia Legal, pactuando uma agenda de desenvolvimento regional com os nove estados da região, com foco na estruturação da Política de Desenvolvimento e Integração da Faixa de Fronteira, do programa de Bioeconomia (Bioregio) e das Rotas de Integração Nacional.

A iniciativa prevê o repasse de R$ 5,4 milhões ao Instituto Federal do Amazonas (IFAM) para a implantação do Centro MAPATI de Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento Socioeconômico do Alto Solimões e para a elaboração dos planos estaduais para o desenvolvimento e integração da faixa de fronteira, contemplando sete estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima).

A secretária Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial do MIDR, Adriana Melo, destacou a importância da iniciativa para o País. "As fronteiras são elos do território brasileiro com os países vizinhos e é por meio delas que nossas relações socioeconômicas são fortalecidas nessas regiões, portanto, precisamos ter bases sólidas para que o País se desenvolva de forma transversal", ressaltou.

Adriana Melo reforçou ainda que, além das iniciativas celebradas durante o evento, as informações e propostas discutidas durante o Seminário certamente pautarão as estratégias a serem adotadas no Plano de Desenvolvimento da Amazônia.

"Os debates estão sendo muito ricos em informações e propostas para o realizado na Região Amazônica. Certamente, tudo que foi tratado aqui será considerado e vai pautar novas iniciativas para apoiar o crescimento socioeconômico da Amazônia Legal", destacou a secretária, que também afirmou que uma consulta pública deve ser aberta para aprofundar ainda mais as contribuições. "Esperamos em breve ter uma Amazônia ainda mais integrada com o restante do País e o mundo".

Bioregio

Outra iniciativa lançada no Seminário Desenvolve Amazônia foi o Programa de Bioeconomia e Desenvolvimento Regional Sustentável (Bioregio), que terá como missão incentivar a inovação, o investimento e a geração de emprego e renda a partir da bioeconomia regional.

O Programa atuará na estruturação de cadeias produtivas do extrativismo e do manejo florestal sustentável, na valorização da biodiversidade como elemento indutor do desenvolvimento regional, na identificação de alternativas de produtos e serviços inovadores baseados na bioeconomia, entre outras iniciativas.

"O objetivo é desenvolver a região que sofre com déficits infraestruturais e fortalecer o setor produtivo local, por meio de investimentos, obras estruturantes e ampliação da rede de pesquisa e inovação", explicou a secretária Adriana Melo.

Para o ministro Waldez Góes, o Programa se propõe a canalizar todos os esforços em transversalidade com os diversos programas federais na Amazônia Legal.“Há muita diversidade de políticas públicas implementadas pelo Governo Federal, e por isso é tão importante que todo esse esforço seja potencializado, no que diz respeito às vocações naturais da Amazônia e nas mais diversas formas em que se apresenta a bioeconomia”, ressaltou.

 

Seminário Internacional Desenvolve Amazônia: fronteiras e bioeconomia

O Seminário Internacional Desenvolve Amazônia uniu representantes do Governo Federal, governos estaduais, populações tradicionais, empreendedores, acadêmicos, comércio e indústria no debate e formação de parcerias para o desenvolvimento econômico e social no território da faixa de fronteira Amazônica.

O debate promoveu a identificação de oportunidades no segmento da bioeconomia amazônica, com a expectativa de resultar na atração de investimento, crescimento econômico, inovação, geração de renda por meio de planos, programas e projetos de desenvolvimento regional sustentável, que beneficiem as populações amazônicas localizadas nas regiões de fronteira.

Fonte: MIDR



Fonte: Brasil 61

sábado, 23 de março de 2024

"Nem-nem": jovens que não trabalham e nem estudam são 16,7% em Goiás

 

Unsplash

A PESQUISA LEVA EM CONSIDERAÇÃO A FREQUÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA, SUPERIOR E PROFISSIONAL DA POPULAÇÃO ENTRE 15 A 29 ANOS


Os jovens que não trabalham e nem estudam chegou a 16,7% em Goiás no ano de 2023, é o que uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa leva em consideração a frequência na educação básica, superior e profissional da população entre 15 a 29 anos.

O IBGE mostra que, em Goiás, a educação abrange desde a escola até cursos de formação e profissionalizantes. Uma pesquisa revelou que muitos homens trabalham sem ter concluído os estudos.

Entre os jovens de 15 a 29 anos, que somam 1,7 milhão no estado, 17,6% trabalham e estudam, 16,7% não fazem nenhum dos dois, 21% só estudam, e 44,7% só trabalham.

A distribuição de atividades por gênero mostra que 18,8% das mulheres e 16,5% dos homens combinavam trabalho e estudos ou qualificação. Enquanto 36,0% das mulheres e 53,1% dos homens trabalharam exclusivamente, 22,8% das mulheres e 19,2% dos homens se dedicaram apenas aos estudos.

Em relação à cor ou raça, 22,8% dos brancos trabalharam e estudaram, contra 15,3% de pretos ou pardos, e 17,8% de pretos ou pardos não estavam ocupados nem estudando, comparado a 14,3% dos brancos

Houve uma queda no número de pessoas que não estavam estudando nem trabalhando de 2019 a 2023, além de uma redução nos que estavam apenas estudando.

Fonte:  https://www.dm.com.br/

sexta-feira, 22 de março de 2024

DESENVOLVIMENTO REGIONAL | DEFESA CIVIL Defesa Civil Nacional alerta para os cuidados que devem ser tomados com a probabilidade de fortes chuvas no Sudeste do País

 


Tempestades podem causar deslizamentos e enchentes, principalmente no Rio de Janeiro, até o próximo domingo (24)

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, realizou nesta quinta-feira (21), no Centro Nacional de Riscos e Desastres (Cenad), coletiva de imprensa on-line para informar os cuidados e medidas que a população deve adotar em relação às fortes chuvas que podem atingir a região Sudeste a partir desta sexta-feira (22).

Participaram da entrevista virtual, além da Defesa Civil Nacional, representantes do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden),

Entre as localidades que mais preocupam, estão o estado de São Paulo, na região metropolitana, no Vale do Paraíba e no litoral norte. Já a partir de sábado (23), o estado do Rio de Janeiro também exige atenção, além do Sul e da Zona da Mata de Minas Gerais.

Durante a coletiva, o diretor do Cenad, Armin Braun, alertou para os cuidados que podem ajudar a diminuir os impactos das fortes chuvas. "Nós estamos fazendo reuniões com órgãos federais para chegarmos a um alinhamento, passarmos a situação para os estados e defesas civis municipais para evitarmos maiores problemas. Queremos que haja convergência entre nós, do Governo Federal, para podermos antecipar uma situação crítica, que pode causar deslizamentos”, destacou.

“É importante que os cidadãos fiquem atentos aos alertas das defesas civis dos municípios, procurar as redes sociais dos órgãos de alertas das suas cidades, estados e da gente, enquanto Governo Federal. Também ficaremos atentos e, se for necessário, mandaremos membros da nossa equipe para colaborar com as regiões em que os desastres forem mais críticos”, completou Braun.

A meteorologista e coordenadora-geral do Inmet, Márcia Seabra, também fez uma análise da situação. “Tem uma frente fria severa no Sul do País e ela está se deslocando para a região Sudeste. A partir de amanhã (22), deverá ter um alto acumulado de chuvas no litoral de São Paulo até o estado do Rio de Janeiro, podendo ultrapassar 100 mm por dia. Em alguns pontos, podem chegar até a 200 mm. É importante ficar atento aos alertas da Marinha do Brasil quanto à ressaca do litoral do Rio de Janeiro”, alertou.

Izabelly Costa, integrante da coordenação-geral do Inpe, também participou da coletiva e explicou como o órgão pode ajudar. “Temos várias maneiras de identificar as mais diferentes situações climáticas, mas temos que fazer de uma forma que seja integrada com os demais entes do Governo Federal. O nosso modelo mais próximo aos demais indicam que a chuva ultrapassará os 200 mm no Rio de Janeiro e ficaremos atentos para diminuir os problemas da população”, disse.

Segundo Marcelo Seluchi, meteorologista e coordenador-geral de Operação e Modelagem do Cemaden, uma das grandes preocupações são os deslizamentos que podem ocorrer nas regiões castigadas pelas fortes chuvas. “Estamos trabalhando com a possibilidade de chuvas com nível acima de 200 mm no Rio de Janeiro, podendo causar deslizamentos de terra, com início na sexta-feira à noite. Em São Paulo, podemos ter deslizamentos pontuais, sem ter a possibilidade de descartar a interrupção de algumas rodovias, como a que liga o Vale do Paraíba com o litoral paulista. Há a possibilidade de as fortes chuvas atingirem Minas Gerais, mas a situação mais grave deve ser no Rio de Janeiro até domingo”, enfatizou.

Superintendente da Defesa Civil do Rio de Janeiro, coronel Paulo Nunes relata o que vem sendo realizado no estado. "Nossas equipes já estão no Centro Integrado de Comando e Controle, prontas para permanecer em alerta até tarde da noite do dia 24 para acompanhar os acontecimentos. Estamos em contato com as defesas civis dos municípios, e Cemaden continua monitorando e emitindo alertas e alarmes", contou o superintendente.

“Temos uma equipe nossa no litoral norte de São Paulo, que é onde existe uma maior preocupação da nossa parte, assim como no Vale do Paraíba e na Baixada Santista. Estamos prontos para atender a população, mas esperamos que não seja necessário. Porém, temos que fazer o alerta para minimizarmos a situação e agradecemos ao Governo Federal por todo o suporte”, comentou a major Claudia Bemi, diretora da Defesa Civil de São Paulo.

Orientações

Em áreas de risco, como encostas, por exemplo, é preciso ficar muito atento a qualquer sinal de movimentação do terreno, como trincas e rachaduras em postes e paredes. Se constatado qualquer um desses sinais em áreas de risco de deslizamento ou inundação, é importante contatar a Defesa Civil pelo telefone 199 ou o Corpo de Bombeiros no 193.

‌A Defesa Civil Nacional indica que a população cadastre os telefones celulares, enviando mensagens de texto para o número 40199 com o CEP da região onde mora, para passar a receber alertas por SMS. Além disso, é importante estar sempre atento às informações da Defesa Civil, principalmente dos municípios, que dão a primeira resposta aos desastres.

‌O Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil já está mobilizado, assim como as defesas civis estaduais e municipais, que também vão ajudar a informar a população que reside nas áreas que podem ser atingidas.

Dicas de segurança

*Desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia.

*Em caso de enxurrada ou similar, coloque documentos e objetos de valor em sacos plásticos.

*Em caso de situação de grande perigo confirmada: Procure abrigo, evite permanecer ao ar livre.

*Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Fonte: MIDR



Fonte: Brasil 61

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