quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Distritais aprovam projeto sobre valores de IPVA e IPTU para 2025

 

O texto segue para sanção do governador Ibaneis Rocha (MDB) - (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

A estimativa é que o GDF arrecade cerca de R$ 3,417 bilhões com impostos


A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou, nesta terça-feira (26/11), as propostas que tratam do IPTU e IPVA para 2025. Os projetos regulam valores venais – estimativas de preço – de terrenos e edificações, bem como de veículos automotores usados registrados e licenciados no Distrito Federal, para efeito de lançamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), respectivamente, relativos a 2025. O texto segue para sanção do governador Ibaneis Rocha (MDB).
O projeto de lei nº 1.386/2024, de autoria do Executivo, que trata do IPVA, baseia-se em estudos da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O relatório aponta que a variação média dos preços de referência foi negativa em 0,72%, mas destaca algumas exceções. A expectativa do governo é arrecadar com o tributo, no próximo ano, R$ 1,977 bilhão.
Já o projeto de lei nº 1.387/2024, também encaminhado pelo Executivo, refere-se ao IPTU. Neste caso, haverá um reajuste de 4,09%. Os valores dos imóveis com a majoração serão usados para o cálculo do imposto que chegará aos proprietários em 2025. Quanto à arrecadação, a previsão ultrapassa R$ 1,440 bilhão.

Isenções tributárias

Durante a sessão, os deputados distritais votaram favoravelmente a proposições, apresentadas pelo Executivo, que promovem alterações na legislação em vigor que estabelece benefícios fiscais relacionados a impostos cobrados pelo GDF – Lei nº 6.466/2019.

O projeto de lei nº 1.170/2024 acrescenta ao rol de beneficiários de isenção do ICMS, na aquisição de automóveis, pessoas com síndrome de Down ou com autismo. Também concede isenção da Taxa de Limpeza Pública (TLP) ao imóvel com até 120 metros quadrados de área construída cujo titular, maior de 60 anos, seja aposentado ou pensionista, receba até dois salários mínimos mensais e utilize o imóvel como sua residência e de sua família e não seja possuidor de outro imóvel.

Por sua vez, o PL nº 1.442/2024 trata da remissão de créditos tributários sobre o IPTU, TLP e, ainda, Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis (ITBI) relativos a unidades imobiliárias localizadas no Enquanto o projeto de lei nº 1.444/2024 promove alterações na Lei de Diretrizes Orçamentárias (Lei nº 7.549/2024) para permitir a aplicação do benefício acima no próximo ano.

Outra matéria – projeto de lei nº 1.241/2024 – dá Parque Tecnológico de Brasília (Biotic).nova redação ao artigo 12 da Lei nº 6.466/2019, que condiciona a fruição das isenções e outros benefícios nela previstos à inexistência de dívida ativa em nome do beneficiário, seja pessoa física ou jurídica, com verificação no momento da ocorrência do fato gerador. Propõe, também, a possibilidade de regularização da pendência mediante pagamento da dívida até a data do vencimento da cota única do imposto.

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

FPM: União repassa R$ 4 bi aos municípios, na sexta-feira (29); Confira quanto seu município recebe

 


O valor é cerca de 20% maior se comparado ao mesmo período do ano passado

Os municípios brasileiros vão partilhar, na próxima sexta-feira (29), R$ 4.058.070.543,16 referentes à terceira parcela do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de novembro. O valor é cerca de 20% maior se comparado ao mesmo período do ano passado, quando o montante repassado foi de R$ 3.361.483.980,94.

Especialista em orçamento público, Cesar Lima destaca que esse aumento pode representar melhorias para a população desses municípios, uma vez que esses recursos podem ser investidos em áreas importantes para a sociedade. 

“O aumento do FPM melhora a qualidade de vida da população, uma vez que esses recursos não são carimbados, por assim dizer. E, o Executivo municipal pode tanto fazer investimento nas áreas de saúde, educação, infraestrutura, como também custear esses mesmos serviços para a população, como assistência social, dentro do município.”  

Lima destaca que a obrigatoriedade de prestar contas sobre a aplicação dos recursos do FPM é algo a ser observado pelos gestores públicos.  

“Todos os municípios do Brasil devem prestar contas aos tribunais de contas estaduais, inclusive dos recursos do FPM. Eles têm que mandar também para a União seus relatórios de regularidade fiscal e de gestão financeira, para que a União também saiba como está a saúde financeira de cada município”, pontua.

Veja no mapa os valores repassados ao seu município neste decêndio:  

 

 

Entre as capitais que vão receber os maiores valores estão Fortaleza (CE), com R$ 35.472.649,72; Salvador (BA), com R$ 31.925.384,74; Manaus (AM) e Recife (PE), com R$ 22.347.766,07 cada; e São Luís (MA) e Teresina (PI), com R$ 22.170.404,04 cada.

LDO e LOA: Comissão Mista de Orçamento inicia discussão das propostas orçamentárias de 2025 nesta terça (26)

Os estados de São Paulo e Minas Gerais contam com as maiores parcelas desse recurso: R$ 500.050.386,03 e R$ 497.336.608,16, respectivamente, divididos entre os municípios situados nessas unidades da federação. 

Municípios bloqueados

Dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) revelam que, até o dia 25 de novembro, 50 municípios estavam impedidos de receber o FPM. Verifique se a sua cidade está na lista: 

  • BAIXIO (CE)    
  • MASSAPÊ (CE)    
  • PENAFORTE (CE)    
  • PORANGA (CE)    
  • RERIUTABA (CE)    
  • BOA ESPERANÇA (ES)    
  • PLANALTINA (GO)    
  • BACURI (MA)    
  • MARACAÇUMÉ (MA)    
  • SÃO JOÃO DO SOTER (MA)    
  • SÃO RAIMUNDO DO DOCA BEZERRA (MA)    
  • SÃO ROBERTO (MA)    
  • CAPETINGA (MG)    
  • CARMO DO RIO CLARO (MG)    
  • JOANÉSIA (MG)    
  • LAMIM (MG)    
  • MARIANA (MG)    
  • MONTE AZUL (MG)    
  • NOVA MÓDICA (MG)    
  • OURO VERDE DE MINAS (MG)    
  • TUMIRITINGA (MG)    
  • MONTE ALEGRE DO PIAUÍ (PI)    
  • NAZARÉ DO PIAUÍ (PI    
  • PARNAGUÁ (PI)    
  • PEDRO LAURENTINO (PI)    
  • SANTA FILOMENA (PI)    
  • VÁRZEA BRANCA (PI)    
  • MANOEL RIBAS    (PR)    
  • ARRAIAL DO CABO (RJ)    
  • BARRA DO PIRAÍ (RJ)    
  • CARAPEBUS (RJ)    
  • ITAGUAÍ (RJ)    
  • RIO DAS FLORES (RJ)    
  • CARNAUBAIS (RN)    
  • CHARQUEADAS (RS)    
  • FARROUPILHA (RS)    
  • JAGUARI (RS)    
  • MARCELINO RAMOS (RS)    
  • TAPERA (RS)    
  • AMPARO DE SÃO FRANCISCO (SE)    
  • BREJO GRANDE    (SE)    
  • PORTO DA FOLHA (SE)    
  • RIACHÃO DO DANTAS (SE)    
  • RIBEIRÓPOLIS (SE)    
  • SANTANA DE SÃO FRANCISCO (SE)    
  • SÃO DOMINGOS (SE)    
  • UMBAÚBA (SE)    
  • ARAGUANÃ (TO)    
  • CHAPADA DA NATIVIDADE (TO)    
  • COLINAS DE TOCANTINS (TO)

Os recursos do FPM fazem parte do dinheiro arrecadado pela União, por meio de impostos, e são repassados, a cada dez dias, a todas as prefeituras do país. Os valores são transferidos por volta dos dias 10, 20 e 30 de cada mês. Caso a data caia num sábado, domingo ou feriado, o repasse é feito no primeiro dia útil anterior. 
 



Fonte: Brasil 61

terça-feira, 26 de novembro de 2024

Brasil que lê menos, mais de 50% dos Brasileiros não leem livros

 

divulgação

Pesquisa aponta perda sete milhões de leitores em quatro anos


Dados divulgados na última terça-feira, 19, aponta que a leitura está sendo praticada por menos pessoas no Brasil, uma perda de sete milhões de leitores em quatro anos, número recorde.

Pela primeira vez na série histórica que o levantamento conclui que a maioria dos brasileiros não leem livros. O levantamento considera tanto a leitura de livros impressos quanto digitais, além de não restringir qualquer gênero, incluindo didáticos, bíblia e religiosos. A pesquisa apontou quais obras e autores foram os preferidos dos entrevistados, a lista tem um livro religioso no topo e escritores famosos como os mais citados.

Segundo a pesquisa o número de leitores era menor,  três meses antes dos dados serem divulgados,  "Se considerarmos somente livros inteiros lidos, no período de três meses anteriores à pesquisa, o percentual de leitores é ainda menor, de 27% dos brasileiros", afirma a pesquisa.

O número de não leitores verificado em 2024 representa um aumento de cinco pontos percentuais em relação aos de 2019, que era a edição mais recente da pesquisa. Os dados deste ano são os que apresentam o maior total de "não-leitores" na série histórica do levantamento, que começou em 2007.

Retratos da Leitura" é considerada a pesquisa mais abrangente na tarefa de medir o comportamento do leitor brasileiro. Ela foi feita pelo Instituto Ipec-Inteligência em Pesquisa e Consultoria e ouviu 5.504 entrevistados durante visitas domiciliares em 208 municípios entre 30 de abril e 31 de julho de 2024.

Fonte: https://www.dm.com.br/

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

17 milhões de brasileiras já viveram ou vivem risco de feminicídio

 

A pesquisa "Medo, ameaça e risco: percepções e vivências das mulheres sobre violência doméstica e feminicídio", realizada pelo Instituto Patrícia Galvão e Consulting do Brasil aponta que para 9 em cada 10 entrevistadas, todo feminicídio pode ser evitado se a mulher receber proteção do Estado e da sociedade. - (crédito: Reprodução/Freepik)


Mesmo para as mulheres que não enfrentaram o perigo direto de serem vítimas de feminicídio, esse tipo de violência está por perto


Duas em cada 10 mulheres já foram ameaçadas de morte pelo parceiro ou ex-companheiro. Segundo o Instituto Patrícia Galvão, é possível estimar que quase 17 milhões de brasileiras já viveram ou vivem em situação de risco de feminicídio.
E mesmo para as mulheres que não enfrentaram o perigo direto de serem vítimas de feminicídio, esse tipo de violência está por perto, pois 6 em cada 10 brasileiras conhecem ao menos uma mulher que já foi ameaçada de morte pelo atual ou ex-parceiro.

Os dados são da pesquisa “Medo, ameaça e risco: percepções e vivências das mulheres sobre violência doméstica e feminicídio”, divulgada nesta segunda-feira (25/11). O levantamento foi realizado pelo Instituto Patrícia Galvão e Consulting do Brasil, com apoio do Ministério das Mulheres.

A pesquisa também revelou que para 9 em cada 10 entrevistadas, todo feminicídio pode ser evitado se a mulher receber proteção do Estado e da sociedade. No entanto, a ampla maioria das brasileiras ouvidas considera que de nada vale a mulher ter uma medida protetiva  se o agressor não respeita essa ordem e nem a polícia garante a segurança da vítima.

Ainda nesse sentido, 2 em cada 3 mulheres acham que nada acontece com homens que cometem violência doméstica. Apenas 20% das entrevistadas acreditam na prisão e punição dos agressores. 

Além disso, o levantamento mostra que 6 em cada 10 mulheres terminaram o relacionamento quando foram ameaçadas de morte por algum parceiro e 44% das mulheres sentiram muito medo de serem mortas quando passaram por essa situação, sendo que 37% denunciaram à polícia.

Dependência econômica do agressor foi apontado como o principal motivo para as mulheres que sofrem constantes agressões do marido ou namorado não conseguirem sair do relacionamento. Em média, o medo está presente em 46% das razões apontadas para a manutenção das mulheres nas relações violentas (44% nas mulheres brancas e 49% nas mulheres negras).

“A pesquisa revela que as mulheres consideram que houve um aumento dos casos de feminicídio nos últimos anos e essa percepção se deve principalmente à sensação de impunidade e também de descrédito em relação à efetividade das políticas públicas de prevenção e responsabilização para os autores desses crimes. As mulheres entrevistadas destacaram que as vítimas de ameaças de parceiros têm muito medo e precisam do apoio do Estado para saírem dessas relações violentas e serem protegidas contra as ameaças de morte e o risco real de feminicídio”, diz Jacira Melo, diretora executiva do Instituto Patrícia Galvão.

21 dias de ativismo

O Ministério das Mulheres lançou, na última quarta-feira (20/11), a campanha "21 dias de ativismo", com o objetivo de conscientizar e reivindicar o fim da violência contras as mulheres no Brasil. A ação vai até o dia 10 de dezembro.

A iniciativa do governo federal é inspirada na campanha mundial "16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher", realizada em 25 de novembro, que é o Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, até 10 de dezembro — data em que foi proclamada a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Como denunciar?

Diversas instituições atuam no enfrentamento e na prevenção da violência contra a mulher. Além do trabalho da Polícia Militar e da Polícia Civil, há a atuação do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública, do Ministério das Mulheres, além de serviços da rede de atendimento e proteção.

  • Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher: unidades especializadas da Polícia Civil, que realizam ações de prevenção, proteção e investigação dos crimes de violência doméstica e violência sexual contra as mulheres, entre outros. Acesse os contatos das Delegacias Especializada de Atendimento à Mulher;
  • Governo Federal: ligue 180 para denúncias e informações sobre violência doméstica;
  • Polícia Militar: ligue 190;
  • Ouvidoria Nacional da Mulher do Conselho Nacional de Justiça: (61) 2326-4615;
  • Ouvidoria das Mulheres do Conselho Nacional do Ministério Público: (61) 3315-9476 (WhatsApp).


Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/

sábado, 23 de novembro de 2024

Carga de cocaína avaliada em R$ 25 milhões é apreendida na divisa de Goiás com MT

 

Divulgação


Drogas estavam escondidas em comportimentos falsos do veículo no qual a carga era transportada


Uma carga de cocaína avaliada em R$ 25 milhões foi apreendida na divisa entre Goiás e Mato Grosso na noite de quinta feira, 21. A carga de meia tonelada de cocaína foi encontrada durante uma ação conjunta entre as polícias militares dos dois estados.

Os entorpecentes foram encontrados depois de uma busca minuciosa, já que estavam escondidos em compartimentos ocultos do veículo. Segundo os policiais militares, a cocaína teria sido adquirida por uma facção paulista e estava a caminho da capital.

O motorista que não teve a identidade revelada, foi preso e autuado na Delegacia da Polícia Federal de Rondonópolis (MT).

Fonte: https://www.dm.com.br/

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Desenvolvimento Regional | Segurança hídrica MIDR investe mais de R$ 170 milhões em obras de segurança hídrica no Novo PAC

 


Cinturão das Águas do Ceará foi o que recebeu mais verba: R$ 30 milhões e vai beneficiar cerca de 5 milhões de pessoas

Em agosto de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com medidas do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) voltadas a assegurar água em quantidade e qualidade para regiões com escassez. Em novembro de 2024, o MIDR destinou mais de R$ 170 milhões a obras de infraestrutura hídrica.

Dentre as obras beneficiadas estão o Cinturão das Águas do Ceará (CAC), que recebeu R$ 30 milhões, a Barragem de Oiticica, beneficiada com R$ 24 milhões, e a Adutora do Seridó, com R$ 18 milhões. O CAC abastece, desde 2021, a Região Metropolitana de Fortaleza. Realizada pelo governo estadual, a obra conta com 80,23% de execução e já recebeu, desde 2013, cerca de R$ 1,4 bilhão em investimentos do Governo Federal.

Todo o projeto do CAC tem 145,2 km de extensão, compreendendo segmentos de canal a céu aberto, túneis e sifões. Além da Região Metropolitana de Fortaleza, onde vivem cerca de 4,5 milhões de pessoas, também receberão as águas 24 cidades localizadas entre a Barragem de Jati e a Travessia do Rio Cariús, atendendo outras 560 mil pessoas.

Em fevereiro de 2021, foi inaugurado o primeiro trecho da obra, abrangendo os lotes 1, 2 e 5. Esse trecho realiza a transposição de água para o Riacho Seco, de onde segue pelo leito natural até os rios Salgado e Jaguaribe, chegando finalmente ao Açude Castanhão, responsável por abastecer a Região Metropolitana de Fortaleza.

O secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira, enfatiza que tanto o investimento quanto a execução das obras não param. “Seguimos investindo forte dentro das grandes obras de infraestrutura hídrica previstas no Novo PAC. A prova disso é que somente no decorrer do mês de novembro, pagamos mais de R$ 170 milhões para viabilizar a continuidade e o avanço dessas obras. A título de exemplo, repassamos para o Estado do Ceará para dar continuidade nas obras do Cinturão das Águas, mais de R$ 30 milhões”, destacou Giuseppe Vieira.

Ainda sobre o CAC, Giuseppe explicou a importância da estrutura hídrica. “A obra do Cinturão das Águas tem conexão direta com as obras do PISF, pois ela é abastecida pelas águas do São Francisco e possibilita, com o avanço dessa obra, um reforço para a região do Cariri no Ceará, que é extremamente carente de recurso hídrico”, disse o secretário.

“O empreendimento tem por finalidade proporcionar uma distribuição mais homogênea da disponibilidade hídrica no Ceará, com o intuito de aumentar o suprimento de água por meio da adução de vazões recebidas do Eixo Norte da Transposição do Rio São Francisco para atendimento de demandas prioritárias por abastecimento humano, industrial e turístico, além de permitir a irrigação”, completou Giuseppe Vieira.


Transposição do Rio São Francisco

O CAC é uma obra complementar ao Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), que conta com os dois eixos, Leste e Norte, concluídos. No caso do Eixo Norte, que abastecerá o CAC, as águas saem de Cabrobó, em Pernambuco, passam por Jati, no Ceará, e chegam à Paraíba e ao Rio Grande do Norte.

Fonte: MIDR



Fonte: Brasil 61

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Mensalidade escolar pode ter variação de até 162% mostra pesquisa

 

44 instituições de ensino foram visitadas entre os dias 5 e 8 de novembro para o levantamento do preço das mensalidades escolares


Final de ano e a preocupação de pais e mães é com a matrícula dos filhos para o próximo ano letivo. E para auxiliar na escolha do consumidor, o Procon Goiás visitou 44 instituições de ensino entre os dias 5 e 8 de novembro, e divulgou hoje o resultado deste levantamento, que mostra uma variação de até 162% no valor da mensalidade escolar.

Conforme os dados divulgado pelo órgão de defesa do consumidor, o levantamento levou em consideração às 17 séries escolares, da educação infantil ao terceiro ano do Ensino Médio. O órgão comparou os valores encontrados e dividiram a cidade em quatro regiões. Conforme a pesquisa, o maior valor foi encontrado na região norte de Goiânia, com até 162,50%.

Na região os pesquisadores encontraram valores para a educação infantil que vão de R$ 760 a R$ 1995. Outra variação encontrada nesta região foi no terceiro ano do Ensino Médio. O levantamento encontrou escolas com valores de R$ 1.204 a R$ 2.979, o que mostra uma variação de 147% no valor da mensalidade entre uma escola e outra.

O levantamento mostra que na região sul a maior variação foi no segundo ano do Ensino Médio, em que foram encontradas mensalidades com valor de R$ 1751 a R$ 3.850, na região Centro-Oeste os valores para o Ensino Fundamental foram os mais significativos a partir do 6º ano. De acordo com os dados divulgados nesta região, a mensalidade foi encontrada com valores entre R$ 1.047 e R$ 2.130.

Variação anual para 9º e 5 º do Ensino Fundamental chama a atenção

A pesquisa mostra que este ano houve um aumento de 35% da mensalidade para o 9º ano, na região Centro-Oeste, e que o preço para está série este ano é de R$ 1.326,26 e no ano que vem o valor será de R$ 1.803,80.

Outra oscilação foi encontrada na região sudoeste para a o 5º ano do ensino fundamental. A variação é de 28%, e o preço da mensalidade para esta série foi de R$ 1.197 e no próximo ano será de R$ 1.542.

O Procon Goiás salienta que antes de finalizar o processo da matrícula dos filhos nas escolas, os pais devem estar atentos nos critérios que foram aplicados para o reajuste da mensalidade escolar, e que esse aumento tem que ser justificado na planilha de custos conforme a lei nº 9870 de 1975, e exemplificado nos custos operacionais da instituição de ensino.

Fonte: https://www.dm.com.br/

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Economia | Teletrabalho Fim da escala 6x1: PEC pode ter impacto negativo no comércio e aumentar informalidade

 


Economista e entusiasta das relações sociais, o professor de Economia da FAAP-SP, Sillas Souza, teme que as mudanças propostas na redução da jornada de trabalho não alcancem os objetivos desejados

Em tempos de redes sociais e memes que satirizam a condição humana, uma Proposta de Emenda Constitucional roubou a cena digital nas últimas semanas. A PEC que propõe reduzir a carga horária de trabalho de 44 para 36 horas semanais e, também, põe fim à escala 6x1 de trabalho, com mais horas livres e de descanso, já provoca preocupação em alguns setores da economia, principalmente o comércio.

Este setor, pela mudança proposta pela deputada federal Erika Hilton (PSol-SP), por meio do movimento Vida Além do Trabalho (VAT), está entre os que mais podem sentir impactos negativos com a redução de jornada: "Isso obrigará o lojista a, de alguma forma, compensar a ausência de um vendedor com outro", destaca o economista, entusiasta das relações sociais e professor da FAAP–SP, Sillas Souza.

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Além disso, a mudança também pode provocar o aumento da informalidade nas relações de trabalho que hoje, no Brasil, já chega a quase 40%, ressaltou o economista. Em entrevista ao Brasil 61, Sillas Souza pontuou os maiores impactos que a proposta pode ter no mercado, na economia e na sociedade brasileira:  

Brasil 61: Professor, o brasileiro trabalha por que gosta ou trabalha por que precisa?

Prof. Sillas: Há um axioma norteador de toda ciência econômica tradicional, chamado de princípio utilitarista da racionalidade. O nome é feio, mas sua ideia é simples. Segundo ela, qualquer pessoa, em qualquer tempo, preferirá obter, sempre que puder, o máximo possível de vantagens pelo mínimo possível de sacrifícios. Se a ciência econômica estiver correta, e entendermos que o trabalho representa, de alguma forma, algum sacrifício, podemos pensar que brasileiros, afegãos, americanos, russos e até mesmo padres beneditinos, prefeririam não trabalhar, se pudessem. 

Aliás, nosso Bussunda (lembra dele?) falava isso. Indagado se ele gostava de trabalhar, respondia que sim, mas que preferia as férias. No ponto! Ou seja, mesmo que gostemos de nossas profissões e que nos sintamos felizes em nossos trabalhos, o ócio, sobretudo remunerado, é preferível. Portanto, sem exceção, o trabalho representará algum tipo de sacrifício, tanto a brasileiros quanto a quaisquer outras nacionalidades. 

Brasil 61: Como é a produtividade do brasileiro?

Prof. Sillas:  A produtividade média da nossa mão de obra é baixa e não há nenhuma razão para supor que deixará de ser nos próximos anos. Um brasileiro médio precisa de 5 horas para produzir o que um americano médio produz em 1 hora, de 4 horas para equiparar-se a um europeu, ou de cerca de 1h30 para produzir o que um chinês médio produz. 

Nas ciências econômicas, as divergências teóricas são abundantes, mas a noção de que avanços da produtividade equivalem a avanços na renda não é uma delas. O aumento da produtividade é, matematicamente, a mesma coisa que economia.

Não se trata de conceito complexo. Se uma produção precisar de menos recursos, como insumos, tempo ou dinheiro, do que precisava antes, o que sobra é riqueza. Pense numa omelete que levaria 3 ovos e 2 minutos de “batida” para resultar num diâmetro de 20 cm com 3 cm de altura. Se for possível bater os ovos mais rapidamente, por exemplo, pode-se conseguir os mesmos parâmetros com 2 ovos. Isso é aumento da produtividade, portanto é economia e economia é igual a mais dinheiro no bolso!

Brasil 61: Muitos países já adotaram o que a PEC propõe, a redução da jornada de trabalho. Como tem sido nesses locais? 

Prof. Sillas: Na maioria dos países essas medidas surtiram efeitos positivos, como maior tempo de ócio dos trabalhadores, que resultaram em tempo maior com a família, mais descanso e, em muitos casos, aumento da frequência em cursos de aprimoramento profissional. Essas, e outras coisas combinadas, resultaram em aumentos de produtividade e esse aumento meio que compensou as horas não trabalhadas.

No entanto, o que aconteceu nesses países, até onde eu vejo, não irá acontecer no Brasil, ao menos não para a maior parte dos trabalhadores, e as razões são diversas. As instituições, formais e informais envolvidas, aqui e lá, são muito distintas. Nosso mercado de trabalho, nossa legislação trabalhista e, principalmente, nossa produtividade média é significativamente diferente desses países. Nosso mercado de trabalho é marcado por uma informalidade que chega a quase 40%, ou seja, para essas pessoas a mudança não significará nenhuma vantagem e, a depender de como os custos trabalhistas adicionais serão repassados em alguns setores, é bastante razoável supor que essa informalidade cresça. 

Brasil 61: E aqui no Brasil, como acha que seria o impacto da medida? Alguma eventual reação dos empresários, de tentar compensar seus custos iniciais, poderá levá-los a repassar esses custos aos preços finais?

Prof. Sillas: Setores nos quais a maioria dos trabalhadores são celetistas e suas funções não estão diretamente associadas à produção final de bens ou serviços, devem se beneficiar. Colocaria nesse grupo os funcionários de escritórios de profissionais liberais ou outros setores cujo tempo de trabalho não seja a variável mais importante do desempenho. 

No entanto, esses profissionais não são, nem de longe, a maioria. Para os informais, como já dissemos antes, nada de significativo irá mudar e com isso excluímos cerca de 40% dos trabalhadores. No setor de serviços, que é o maior e mais importante setor de nossa economia, é onde os impactos negativos deverão ser sentidos. É bastante difícil admitir que uma pessoa que trabalhe no comércio, que, portanto, depende das vendas para obter sua renda, consiga mantê-las no mesmo nível, reduzindo um dia de jornada. Nada sugere que as pessoas irão mudar a forma de fazer compras por conta da menor jornada dos funcionários. Elas continuarão comprando como sempre compraram. Isso obrigará o lojista a, de alguma forma, compensar a ausência de um vendedor com outro. 

Essa nova contratação poderá ocorrer “por dentro”, com CLT e todos os custos envolvidos; “por fora”, sem os custos trabalhistas, mas ainda assim com custos e riscos judiciais ou, como é de se esperar, adotar mecanismos de “Pjotização”. Em todos os casos, os custos aumentaram sem qualquer contrapartida nos ganhos. Esses custos, podemos apostar nisso, serão de uma forma ou outra repassados aos preços, deixando todos, inclusive os funcionários com menor carga de trabalho, mais pobres. 

Brasil 61: Isso não poderia causar um efeito rebote, fazendo as pessoas trabalharem mais? 

Prof. Sillas: Pode acontecer. Muitos desses trabalhadores, me arrisco a pensar que a maioria, tentarão conseguir outros empregos em suas folgas maiores. Dois efeitos, ambos ruins para a economia, decorrerão disso. 

Primeiro: para os que conseguirem, teremos o efeito oposto da proposta, pois ao invés de 36 horas semanais, serão agora 72. Menos ócio, portanto, equivalerá a uma menor produtividade. 

Segundo: A maioria não irá conseguir, mas mais gente ofertando emprego quer dizer mais concorrência pelas vagas, o que motivará os empresários a diminuírem os salários médios. Temos uma situação potencial na qual muita gente trabalhará o dobro, para ganhar um pouco mais do que ganhava antes. Isso não me parece vantajoso e esse é o cenário que deverá afetar a maior parte dos trabalhadores. Será, então, que o ganho concentrado nos celetistas mais ricos compensa a perda nos mais pobres? Temo que não. 

Brasil 61: A mudança teria impacto direto nas leis trabalhistas, regidas pela CLT, não é mesmo? Algum ajuste no modelo existente hoje mobilizaria menos esforço e traria um resultado semelhante, acredita nisso?

Prof. Sillas: Sim. Para passar, haverá a necessidade de mudar a CLT, algo que já aconteceu antes. Mas insisto, há coisas mais simples que podem ser feitas, com efeitos mais concretos, rápidos e eficientes. Creio que se implementássemos no Brasil a contratação por hora de trabalho, ao invés de “por pacote mensal” como é hoje, com possibilidades de flexibilizar horas, haveriam ganhos tanto para trabalhadores quanto para empresários. O governo iria, como já faz hoje, regular as situações nas quais a disparidade entre o poder de barganha entre empregadores e trabalhadores seja desproporcional.  Mas o mundo trabalha dessa forma e não me parece que estejam insatisfeitos.

Brasil 61: De forma geral, se passar, a PEC traria impacto mais profundo para quem?

Prof. Sillas: O setor do comércio seria o mais afetado negativamente, talvez os setores onde a produtividade não esteja associada a intensidade de horas e trabalho sejam os mais beneficiadas. 



Fonte: Brasil 61

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Homem é preso por porte ilegal de arma e violência doméstica em Taguatinga

 

Foto: PMDF

O suspeito e os materiais apreendidos foram levados à 12ª Delegacia de Polícia para os procedimentos legais


No domingo (17), a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) prendeu um homem na QNM 36, M Norte, Taguatinga, por porte ilegal de arma de fogo e violência doméstica.


A mulher contou que o incidente começou próximo ao bar DBB, na QNL, onde o homem a ameaçou de morte, manuseou a arma e disparou após uma discussão. Ela conseguiu fugir, correndo por cerca de 4 km até ser resgatada pela polícia.

Com a prisão do homem, a vítima guiou os policiais até a residência do casal, onde foram apreendidos uma espingarda calibre 12, uma luneta com mira e 65 munições de calibres variados. O suspeito e os materiais apreendidos foram levados à 12ª Delegacia de Polícia para os procedimentos legais.

Fonte: https://jornaldebrasilia.com.br/

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Brasil | Segurança Pública Brasil já registrou mais de 26 mil casos de homicídios dolosos, ao longo de 2024

 


Bahia é o estado que teve o maior número de casos, 3.048. A unidade da federação tem uma taxa de 27,37 homicídios a cada 100 mil habitantes

Ao longo de 2024, o Brasil já registrou 26.591 homicídios dolosos – quando há intenção de matar. De acordo com dados do governo federal, o número de vítimas desse tipo de crime chega a 97 por dia. 

Bahia é o estado que registrou até agora o maior número de casos, 3.048. A unidade da federação tem uma taxa de 27,37 homicídios a cada 100 mil habitantes. Na sequência aparece Pernambuco, com 2.474 vítimas e uma taxa de 34,58 casos a cada 100 mil habitantes.  

Em terceiro lugar no ranking está o Ceará, com 2.381 casos. Nesse tipo de crime, o estado tem uma taxa de 34,38 casos a cada 100 mil habitantes. Por outro lado, as unidades da federação com menores índices de homicídios dolosos são Roraima, com 83; Acre, com 111; e Distrito Federal, com 151.

Os números são apresentados em meio aos debates entre os governadores dos estados e o governo federal sobre ações que possam melhorar a segurança pública no país. O governo federal até propôs uma PEC com algumas mudanças na área. No entanto, os governantes estaduais acharam a proposta rasa e cobraram medidas mais profundas para minimizar os problemas relacionados à violência. Alguns deles, como Ronaldo Caiado, de Goiás, pede mais autonomia dos estados em relação à elaboração de leis penais. 

Confira o número de casos por estado e seus respectivos governadores 

  • AC (111) - Gladson Cameli (PP)
  • AL (749) – Paulo Dantas (MDB)
  • AM (797) - Wilson Miranda (UNIÃO)
  • AP (164) – Clécio Luis (SOLIDARIEDADE)
  • BA (3.048) - Jerônimo Rodrigues (PT)
  • CE (3.281) – Elmano de Freitas (PT)
  • DF (151) - Ibaneis Rocha (MDB)
  • ES (600) – Renato Casagrande (PSB)
  • GO (658) – Ronaldo Caiado (UNIÃO)
  • MA (1.392) – Carlos Brandão (PSB)
  • MG (2.076) – Romeu Zema (NOVO)
  • MS (264) - Eduardo Riedel (PSDB)
  • MT (661) – Mauro Mendes (UNIÃO)
  • PA (1.874) – Helder Barbalho (MDB)
  • PB (718) – João Azevedo (PSB)
  • PE (2.474) – Raquel Lyra (PSDB)
  • PI (411) – Rafael Fonteles (PT)
  • PR (1.191) – Ratinho Jr. (PSD)
  • RJ (2.355) – Cláudio Castro (PL)
  • RN (467) – Fátima Bezerra (PT)
  • RO (313) – Marcos Rocha (UNIÃO)
  • RR (83) – Antonio Denarium (PP)
  • RS (1.051) – Eduardo Leite (PSDB)
  • SC (382) – Jorginho Melo (PL)
  • SE (258) – Fábio Mitidieri (PSD)
  • SP (1.769) – Tarcísio de Freitas (REPUNLICANOS)
  • TO (193) - Wanderlei Barbosa (REPUBLICANOS)

Latrocínio 

Em relação ao latrocínio – que é o roubo seguido de morte – o Brasil registou, em 2024, 673 casos, com uma média de duas vítimas por dia. Nesse tipo de crime, quem lidera o ranking é o estado de São Paulo, com 135 latrocínios ao longo do ano, com uma taxa de 0,39 casos a cada 100 mil habitantes.

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Em seguida aparece o Rio de Janeiro, com 64 casos registrados e uma taxa de 0,50 latrocínios cada 100 mil habitantes. Pernambuco, por sua vez, aparece em terceiro lugar, com 57 casos em 2024, além de registrar uma taxa de 0,80 a cada 100 mil habitantes.

Os estados com menos casos são Acre, com 1; Alagoas, com 2; e Amapá e Distrito Federal, com 4, cada. 

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Estupro 

Quanto aos casos de estupro, o Brasil já registrou 58.776, ao longo deste ano. A média diária é de 215 casos. São Paulo também apresenta o maior número entre os estados: 11.975, com uma taxa de 34,37 estupros a cada 100 mil habitantes. 

O Paraná surge em segundo lugar, com 5.311 casos, uma taxa de 59,89 casos a cada 100 mil habitantes. O Rio de Janeiro, por sua vez, configura em terceiro, com 4.409 estupros e uma taxa de 34,14 a cada 100 mil habitantes. 

Já os que registram os menores números são Roraima, com 434 casos; Acre, com 476; e Amapá, com 479. 



Fonte: Brasil 61

domingo, 17 de novembro de 2024

Brasília concentra um dos maiores ataques bombas já registrado

 

divulgação


Sede do Governo Federal, a Capital Brasileira sofre ataques antes mesmo da Ditadura Militar


Ataques a bomba no Brasil não é fato isolado, Brasília e RJ concentra um dois maiores ataques já registrados antes da Ditadura Militar de 1964, o mais notório em Brasília ocorreu na década de 1950.

A cidade de Brasília, como o centro do poder federal, sempre foi um símbolo de disputas políticas, o que também contribuiu para o uso de violência, como os ataques a bomba, como forma de contestação.

Em Brasília houve uma série de ataques, mas o mais notório aconteceu em 1958, quando houve uma série de atentados à bomba na capital federal. Os responsáveis eram, em sua maioria, militantes e grupos de oposição ao regime político da época, em especial ligados à corrente de resistência ao governo de Juscelino Kubitschek, que estava por trás da construção da nova capital. O governo de JK havia começado a transferir o centro político do Rio de Janeiro para Brasília, o que gerou uma série de tensões políticas e sociais.

Esses ataques deram origem a violência política no País, que se assemelham aos ataques ocorrido ontem, quarta-feira 13, e no 8 de Janeiro de 2023, na Praça dos Três Poderes no DF.

Já no Rio de Janeiro, o ataque aconteceu em um Show de MPB, no Riocentro, o evento contava com mais de 20 mil pessoas, Uma das bombas explodiu prematuramente, matando o sargento Guilherme Pereira do Rosário e ferindo gravemente o capitão Wilson Dias Machado.

Fonte: https://www.dm.com.br/

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Trabalhadores protestam na Rodoviária contra a escala 6x1

 

Manifestantes protestam pelo fim da escala 6x1 - (crédito: Mariana Saraiva)


Manifestantes de vários movimentos sociais estavam presentes. Protesto ocorre hoje em pelo menos seis capitais do Brasil


Na manhã desta sexta-feira (15/11), dezenas de pessoas se reuniram no subsolo da Rodoviária do Plano Piloto para protestar pelo fim da escala 6x1. Empunhando bandeiras e cartazes, os manifestantes entoavam, em coro: “Trabalhador, preste atenção, essa escala só é boa pro patrão”.

Representantes de vários movimentos sociais estiveram presentes. A manifestação faz parte de uma série de protestos do movimento Vida Além do Trabalho (VAT), criado pelo vereador do Rio de Janeiro, Rick Carvalho (PSol) e ocorre em pelo menos seis capitais do Brasil nesta sexta-feira (15/11).

Uma proposta de emenda à Constituição (PEC) sugerida pela deputada federal Érika Hilton (PSol-SP) propõe o fim da escala de trabalho 6x1, regime em que os trabalhadores descansam um dia por semana e trabalham seis. Para se tornar um projeto em tramitação na Câmara dos Deputados, a PEC precisava de 171 assinaturas e já conseguiu mais de 200. 

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Infraestrutura | Saneamento Básico Marco Legal do Saneamento: 30% dos municípios passam a ser atendidos por operadoras privadas, em 2024

 


Atualmente, o setor do saneamento demanda R$ 900 bilhões em investimentos para alcançar a universalização, de acordo com estimativa da ABCON SINDCON

As operadoras privadas de saneamento passaram a atender 30% dos municípios brasileiros, em 2024. O quadro representa um salto de 466%, na comparação com 2019 - último ano antes do Marco Legal do setor. 

Os dados foram apresentados no 9º Encontro Nacional das Águas, realizado nesta semana, em São Paulo. O evento é promovido pela Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (ABCON SINDCON). 

De acordo com a entidade, com a Lei que trata do Marco Legal do Saneamento (14.026/20), a iniciativa privada ganhou mais destaque nas concessões de água e esgoto. Como a medida promoveu novas concorrências no setor, houve significativa expansão no número de empresas que atuam nesse mercado.

Meta

O Marco Legal do Saneamento estabeleceu que todas as localidades brasileiras devem atender a 99% da população brasileira com abastecimento de água e 90% com esgotamento sanitário, até 2033. Para o ambientalista Delton Mendes, é necessário criar uma estrutura que permita o avanço dos investimentos no setor, para que se aumente a cobertura dos serviços básicos de saneamento.

“Eu acho que existe um subfinanciamento, ou seja, muitos operadores de saneamento enfrentam um histórico de subfinanciamento, resultando em uma infraestrutura insuficiente, com muita defasagem também técnica, inclusive com falta de investimento consistente ao longo de muito tempo, o que compromete, claro, a capacidade de expansão e a melhoria no serviço de saneamento básico”, pontua.

Crescimento urbano em áreas suscetíveis a deslizamentos avança 3,3% ao ano

Atualmente, o setor do saneamento demanda R$ 900 bilhões em investimentos para alcançar a universalização, de acordo com estimativa da ABCON SINDCON. 

Números no Pós-Marco Legal do Saneamento

O Marco Legal do Saneamento está em vigor desde julho de 2020. De lá para cá, foram realizados 54 leilões em 20 estados, e o investimento a partir dessas concorrências ultrapassa R$ 160 bilhões. As outorgas obtidas com os leilões do saneamento no período são superiores a R$ 55 bilhões. 
 



Fonte: Brasil 61

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Desenvolvimento Regional | Defesa Civil Desastres: 30 cidades afetadas de 10 estados obtêm reconhecimento de situação de emergência

 


Estão na lista municípios do Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe 

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta quarta-feira (13), a situação de emergência em 30 cidades afetadas por desastres. As portarias com os reconhecimentos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira abaixo:

Portaria n° 3.790

Portaria nº 3.794

Portaria nº 3.796 

Portaria nº 3.799

Foram afetados pela estiagem os municípios de Craíbas e Delmiro Gouveia, em Alagoas; Aracatú, Fátima, Feira de Santana, Pintadas, Queimadas, Teofilândia e Tucano, na Bahia; Catunda e Meruoca, no Ceará; Água Branca, Barra de São Miguel, Coxixola, Esperança, Lagoa Seca, Montadas e Natuba, na Paraíba; Sertânia, em Pernambuco; e Macambira e Pinhão, em Sergipe.

No Rio Grande do Norte, sofrem com os efeitos da seca, que é um período de ausência de chuvas mais prolongado do que a estiagem, as cidades de Boa Saúde, José da Penha, Taboleiro Grande e Venha-Ver.

Em Minas Gerais, Galiléia e Uberaba entraram na lista devido às chuvas intensas. Mendes Pimentel, também em Minas, e Rio Azul, no Paraná, foram atingidos por granizo.

No Pará, o município de Baião registrou incêndios florestais.

Agora, as prefeituras estão aptas a solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

Fonte: MIDR



Fonte: Brasil 61

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