domingo, 30 de junho de 2024

Subestação de energia explode no Residencial Flórida em Goiânia

 

APÓS UMA SUCESSÃO DE CURTOS-CIRCUITOS NOS EQUIPAMENTOS, UMA SUBESTAÇÃO DA EQUATORIAL EXPLODE NA MANHÃ DESTE SÁBADO


Uma subestação da Concessionária Equatorial Energia foi filmada durante uma sucessão de curtos-circuitos nos equipamentos e explodiu logo em seguida na manhã deste sábado, 29. O incidente, registrado por moradores locais, ocorreu no Residencial Flórida, próximo ao Clube do Mané, em Goiânia.


As circunstâncias do incidente ainda estão sendo apuradas. A empresa ainda não possui detalhes sobre o que aconteceu e informou, através de nota enviada ao Diário da Manhã, que uma equipe foi deslocada para o local para apurar o ocorrido.


A Equatorial Energia também informou que o restabelecimento do fornecimento de energia será normalizado assim que possível para os moradores que ficaram sem luz após o incidente desta manhã.

Não há informações de feridos.

Nota da empresa

A Equatorial Goiás informa que às 8h42min deste sábado (29) a concessionária registrou uma ocorrência em um transformador de alta tensão da Subestação Carajás, compartilhada pela distribuidora de energia e pela transmissora de energia, a EDP.

Imediatamente, através de manobras telecomandadas do sistema, em três minutos a distribuidora fez a transferência de grande parte das cargas dos clientes afetados. No momento, o fornecimento de energia foi restabelecido para mais de 96% dos clientes.

Uma equipe de alta tensão da Equatorial está no local apurando as causas do incêndio e trabalhando para retomar o fornecimento para as unidades consumidoras ainda interrompidas. De maneira proativa, a distribuidora está deslocando uma subestação móvel para o local para garantir o pronto restabelecimento.

A concessionária ressalta que não havia ninguém no local durante o incidente.

Fonte:  https://www.dm.com.br/

sexta-feira, 28 de junho de 2024

SAÚDE | PISO DA ENFERMAGEM Piso da enfermagem: repasse da União possui natureza remuneratória e não indenizatória, diz especialista

 


Segundo especialista, a complementação deve ser feita de forma integral, conforme determinado pelo TCE-ES, após o município de São Mateus questionar o repasse

O repasse feito pela União aos estados e municípios como complementação do piso salarial da enfermagem – instituído por Emenda Constitucional em 2022 – é de natureza remuneratória e não indenizatória. Na opinião da advogada especialista em direito do trabalho Camila Andrea Braga, o dinheiro que vem sendo transferido pelo Ministério da Saúde aos gestores para serem pagos aos enfermeiros, técnicos em enfermagem, auxiliares e parteiras de todo o país precisa ser de natureza remuneratória.

“Sendo verba salarial, sendo verba remuneratória, deveria haver o repasse integral por parte da União. Não havendo, os municípios estariam desobrigados a arcar com o piso por ausência de verba para cumprimento da obrigação financeira”, destaca.

A advogada trabalhista explica: “A remuneração não é a restrita ao pagamento de salário. Existe uma série de outras verbas que decorrem deste salário, 13º, férias, adicionais, horas extras, uma série de outras verbas que com base nesse piso teriam que ser calculadas”. Segundo ela, a discussão agora é outra:

“A discussão agora é se as verbas federais dizem respeito somente ao pagamento de salário, se os estados e municípios deveriam arcar com o valor dos adicionais, ou a verba federal tem que arcar com a integralidade da remuneração e não só com as verbas salariais”, analisa.

Complementação do piso salarial

A discussão surgiu após a Secretaria de Saúde da Prefeitura de São Mateus (ES) questionar na justiça se essa complementação deveria ser incorporada como vencimento base do servidor na qualidade de verba indenizatória ou de verba remuneratória. Em consulta ao Tribunal de Contas do estado, o entendimento foi de que a verba seria de natureza remuneratória.

Para a presidente do Sindicato dos Enfermeiros no Estado do Espírito Santo, Valeska Fernandes Morais de Souza, o piso da enfermagem já está na lei e precisa ser cumprido da forma foi estabelecido.

“Para nós, que somos da esfera trabalhista, é muito claro que esse dinheiro é remuneração. Porque o piso da enfermagem é o piso salarial, então tudo que se recebe para compor salário é remuneração. E não gratificação, bônus, bonificação, abono, indenização etc.”, opina.

Valeska ainda acrescenta: “Indenização é a insalubridade, auxílio e insalubridade, auxílio e periculosidade, aquilo que você ganha um percentual a mais por ter risco, riscos biológicos, risco de perigo mesmo, que é a periculosidade. Isso é uma gratificação indenizatória. O piso da enfermagem não é uma indenização. Ele precisa ser tratado como remuneração mesmo”, reivindica.

Os municípios e os repasses

De acordo com a presidente do sindicato, os municípios demonstram preocupação com a possibilidade de encerramento dessa complementação do Ministério da Saúde. Com o fim desse repasse, os gestores teriam que arcar com todos os encargos. “Muitos municípios não querem ver esse dinheiro como caráter remuneratório, porque é um tributo maior”, ressalta.

A advogada especialista em direito do trabalho Camila Andrea Braga lembra que essa discussão só existe por entendimento do Supremo Tribunal Federal.

“A celeuma em relação ao piso da enfermagem é por conta da decisão do STF que determinou que quanto aos profissionais do setor público o pagamento do piso da enfermagem deve ser feito desde que estados e municípios recebam o repasse de verbas federais, da verba da União. Do contrário, eles estão desobrigados a manter o piso, uma vez que não há verba localmente”.

Conforme a especialista, a verba teria que vir da União para arcar com a diferença. Não recebendo esses valores, os estados e municípios ficam dispensados de fazer a observância do teto, do piso, por conta da ausência de repasse dos valores federais.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (Sesa) explicou que os servidores da enfermagem da rede própria já recebem acima do novo piso salarial. A Sesa somente repassa os valores relacionados ao novo piso à rede filantrópica de saúde, nos hospitais gerenciados por Organizações da Sociedade Civil e alguns particulares. De acordo com a pasta, nesses casos, o repasse é de verbas federais, com base em planilha enviada pelo Ministério da Saúde e nas informações fornecidas pelos próprios hospitais.
 



Fonte: Brasil 61

quinta-feira, 27 de junho de 2024

EDUCAÇÃO | ENSINO MÉDIO PESQUISA: Mais da metade dos pais acredita que Novo Ensino Médio não prepara jovens de forma adequada

 


Levantamento foi realizado pelo marketplace educacional Melhor Escola e ouviu mais de 800 pais de alunos de escolas públicas e particulares do Brasil

Em meio à aprovação pelos senadores, da nova reforma do ensino médio (PL 5.230/2023), o marketplace educacional Melhor Escola realizou uma pesquisa com pais de alunos sobre a proposta. Os dados apontam que novo Ensino Médio requer ajustes.

A pesquisa se baseou em um questionário com 842 pais e responsáveis de estudantes de escolas públicas e particulares. Para 58,79% desses pais, o novo Ensino Médio não está preparando adequadamente os jovens para o futuro profissional e pessoal.

A psicóloga Kenia Lorenzzato, 43 anos, de São José do Rio Preto, município de São Paulo, tem três filhos, sendo que um deles concluiu o ensino médio em 2023. Para ela, o modelo do ensino médio não tem funcionado e, com as alterações, as desigualdades educacionais podem se acentuar. 

"Na prática, eu percebo que o novo ensino médio não tem funcionado e a minha percepção quanto às novas mudanças previstas na reforma aprovada ontem, não é otimista, não vejo de forma positiva. Primeiro,  porque eu acho que aumenta a desigualdade entre as escolas que conseguem preparar um professor e oferecer os itinerários", afirma Kenia.

Carga horária

O estudo mostra que 77,08% dos responsáveis concordam com o aumento da carga horária das matérias obrigatórias, como português e matemática – aprovada pelo Senado. A proposta foi analisada pela Comissão de Educação (CE) e prevê a ampliação da carga horária mínima total destinada à formação geral básica (FGB) das atuais 1.800 para 2.400 horas. 

O sócio fundador do Melhor Escola, Sérgio Andrade, destaca alguns fatores que podem ser atribuídos à percepção dos pais e responsáveis em relação ao Novo Ensino Médio, como a falta de disciplinas direcionadas ao mercado profissional.

"Eu acho que a percepção dos pais sobre o novo ensino médio tem como pano de fundo o alto apreço da população em relação à educação e a dificuldade do governo em suprir as necessidades da sociedade. E ela pode ser atribuída a alguns fatores como, por exemplo, a falta de integração entre teoria e prática e a ausência de algumas disciplinas mais voltadas para o mercado de trabalho", pontua Sérgio. 

Os dados apontam, ainda, que 51,19% dos pais dos alunos avaliam de forma benéfica a redução da carga horária das disciplinas optativas. Pelo novo modelo, os itinerários formativos terão carga horária mínima de 800 horas nos três anos de ensino médio, que atualmente são 1.200.
 



Fonte: Brasil 61

terça-feira, 25 de junho de 2024

DESENVOLVIMENTO REGIONAL Moradores de comunidades onde não havia água potável vivem, atualmente, em Vilas Produtivas Rurais

 


Moradores de comunidades onde não havia água potável vivem, atualmente, em Vilas Produtivas Rurais, com acesso ao bem e com lotes apropriados para irrigação

O agricultor Cícero Taveira, 69 anos, lembra-se de ter dormindo sem comer, várias vezes, porque não tinha água em casa. A vida dura do sertão nordestino obrigava-o a escolher se tomava banho, bebia água ou cozinhava. Isso quando havia essa possibilidade. Atualmente, a realidade é outra. Graças às obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), que, desde 2018, garantem água potável às populações dos Estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba.

Apesar de inauguradas pelo governo anterior, ainda há pendências. Em abril deste ano, o presidente Luís Inácio Lula da Silva e o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes, assinaram, em Iguatu (Ceará), ordem de serviço para concluir as 3,5% das obras faltantes. São as chamadas “obras de acesso”, compostas por ramais, túneis e continuidade de construções, como é o caso do Ramal do Salgado, região onde vive Cícero Taveira.

O agricultor disse ter ficado muito satisfeito quando o Governo Federal deu um local para que ele morasse com a família na Vila Retiro. Além da melhoria da qualidade de vida, com água potável e em abundância, ele diz que, agora, consegue estar mais perto da família. “Tenho um filho que mora aqui do lado, meu neto mora com ele, mas passa muito aqui. É muito bom ter a família por perto também. Ainda mais quando chegamos a essa idade. Só saio aqui para o cemitério. Mas que demore muito ainda”, disse, às gargalhadas. Ele agradece por seu neto ter sofrido pouco por causa da escassez de água. “Da minha família, só minha esposa passou o que passei. Tinha pouca água, era difícil conseguir”, destacou.

A comunidade onde vive Cícero Taveira faz parte do Projeto Básico Ambiental (PBA), elaborado a partir das recomendações propostas no Estudo de Impacto Ambiental (EIA), para melhorar as condições socioeconômicas e culturais da região, com a implementação da irrigação de pequeno porte, como forma de garantir a diversificação e a elevação da produção e diversidade de culturas nas Vilas Produtivas Rurais (VPRs), assentamentos do Incra e comunidades Indígenas.

As VPR’s são áreas implantadas pelo MIDR para reassentamento de famílias que residiam na faixa de implantação das obras do PISF e possuem uma vila residencial e áreas próprias para produção agropecuária em lotes de sequeiro e irrigados.

Atualmente os eixos estruturantes do PISF, o Eixo Norte e Eixo Leste, encontram-se totalmente operacionais e com o avanço físico das obras em 98,98%, restando apenas obras complementares para atingir os 100% de execução.

Água tratada


 

Equipe de reportagem do MIDR esteve em Penaforte, no Ceará, na Vila Retiro, onde 120 pessoas são beneficiadas. Elas vivem em um local com mais recursos do que antes, quando ainda não havia obras da Transposição do Rio São Francisco. Eles receberam lotes para produzir e, até o final de outubro deste ano, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional entregará mais lotes para produção a outras famílias.

Outra beneficiada com o projeto é a agricultora Francisca Maria dos Santos, 55 anos. Ela nasceu em Jati (Ceará), onde hoje existe uma barragem, e mora em Penaforte há, aproximadamente, oito anos. “Posso dizer que nós fomos abençoados, pois a gente não tinha terra para plantar, morava em áreas que eram dos outros, de favor. E hoje em dia moro no que é meu”, disse, bastante emocionada. Durante toda a conversa, ela não conseguiu segurar as lágrimas. Agora, de alegria por ter uma vida melhor, em razão de viver, atualmente, em uma vila produtivas rural e ter acesso à água em quantidade e em qualidade.

“Com essa água, nossa situação mudou e muito, pois muita gente não tem condições financeiras de cavar um poço. E, mesmo se cavasse, a água não teria qualidade. Antes da transposição, tinha muito problema de saúde. Meu filho mesmo, o Gabriel, vivia internado por beber água salgada, sem tratamento, pois a gente bebia água de rio, de cacimba. Vivia doente, mas depois que a gente se mudou para a vila, ele nunca mais teve problema de saúde”, contou Francisca, que consegue alimentar sua família com o que produz.


 

O agricultor Josué Raimundo dos Santos, 46, atesta o relato de Francisca. Ele nasceu em Salgueiro (Pernambuco), e mora em Penaforte. “A gente tinha que pegar água nos açudes, fui muitas vezes em cima de um jumento e não era água com qualidade. Quando chegava o auge da seca, a gente dependia de carro-pipa. Hoje nós estamos em um lugar rico, comparando do lugar que a gente estava antes”, lembrou.

“Na vila, a gente produz diversos cultivos, como o coentro, o pimentão, a batata-doce. Com área irrigada, acho que conseguiremos, além de produzir para o consumo da nossa família, vendermos e termos algum dinheiro extra.  Eu morava onde hoje fica a Barragem de Milagres. E fico feliz que, por meio dela, tem muito nordestino matando a sede”, comemorou Josué Raimundo.

Fonte: MIDR



Fonte: Brasil 61

segunda-feira, 24 de junho de 2024

ECONOMIA | IMPOSTO DE RENDA IR: Contribuintes já podem consultar segundo lote de restituição; veja quem tem direito

 


Ao todo, mais de 5,75 milhões contribuintes receberão R$ 8,5 bilhões, segundo a Receita Federal

Mais de 5,75 milhões de contribuintes que enviaram a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física já podem consultar o segundo dos cinco lotes de restituição de 2024. Ao todo, esses contribuintes receberão R$ 8,5 bilhões. O lote também inclui restituições remanescentes de anos anteriores.

Segundo a Receita Federal, todo o valor será destinado aos contribuintes com prioridade para restituição. Devido às enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul neste ano, os contribuintes gaúchos foram adicionados à lista de prioridades. O lote contempla aproximadamente 250 mil contribuintes do estado gaúcho que têm direito a receber a restituição.

Adriano Marrocos, conselheiro do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e coordenador da Comissão Nacional do Imposto de Renda Pessoa Física explica na época de declaração, alguns contribuintes verificam que pagaram menos do que deveriam e, por isso, precisam complementar. Outros, pagaram a mais e recebem a restituição, que corresponde ao valor excedente.

"O contribuinte deve preencher a declaração de ajuste anual do Imposto de Renda, e se apurar uma restituição, terá de indicar a conta corrente para o crédito do valor ou Pix CPF. A Receita Federal, no entanto, tem um prazo para pagar, pois precisa conferir preliminarmente os dados recebidos", informa.

Asafe Gonçalves, especialista em direito tributário e sócio diretor do Asafe Gonçalves Advogados, explica que a Receita Federal libera vários lotes de restituição para quem tem direito.

"Quem tem direito é todo aquele que declarou o [Imposto de Renda], apresentou os comprovantes de gasto e teve direito a dedução. É feito um cálculo automático pela Receita Federal e a própria, sabendo que tem valor a ser restituído, vai depositar na conta que foi informada no ato de declaração do Imposto de Renda", destaca.

Como consultar a restituição?

Para verificar a restituição, os contribuintes podem acessar a página da Receita Federal na internet. Basta clicar em "Meu Imposto de Renda" e, em seguida, selecionar "Consultar a Restituição". Além disso, a consulta também está disponível no aplicativo da Receita Federal para tablets e smartphones.

O pagamento será efetuado em 28 de junho, diretamente na conta bancária ou na chave Pix do tipo CPF informada na declaração. Caso o contribuinte não esteja contemplado no lote, será necessário acessar o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte e consultar o extrato da declaração. Se houver pendências, poderá retificar a declaração e aguardar os próximos lotes da malha fina.

Veja o calendário de pagamentos:

  •     31/05/2024 - 1º lote
  •     28/06/2024 - 2º lote
  •     31/07/2024 - 3º lote
  •     30/08/2024 - 4º lote
  •     30/09/2024 - 5º lote
  •     31/10/2024 - 1º lote residual
  •     29/11/2024 - 2º lote residual
  •     31/12/2024 - 3º lote residual
  •     31/01/2025 - 4º lote residual
  •     28/02/2024 - 5º lote residual

Leia mais:

Em uma semana, preços dos combustíveis se mantiveram estáveis



Fonte: Brasil 61

sábado, 22 de junho de 2024

EDUCAÇÃO | INFRAESTRUTURA CNM: Mais da metade das obras públicas paradas no Brasil são na área da Educação

 


Levantamento mostra que existem 9.693 obras públicas paradas no Brasil, sendo que 51% são apenas da Educação. Elas estão localizadas em 2.234 municípios, o que representa 40% do total dos municípios brasileiros (5.568).

Levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) aponta que existem 9.693 obras públicas paradas no Brasil desde 2007, sendo que 4.989 são da área da Educação – o que representa 51% das construções paradas no país. Segundo o estudo, as obras paralisadas na Educação estão em 2.234 municípios, totalizando 40% do total de municípios brasileiros (5.568).

A especialista em direito empresarial, Larissa Vargas, do Estela Nunes Advocacia, de Brasília, no Distrito Federal, elenca impactos da paralisação dessas obras, com prejuízos aos cofres públicos e à confiança nos gestores.

"A paralisação de obras na área da educação tem realmente sérias implicações para os cofres públicos e podem resultar na perda de recursos investidos por desperdício de investimento e deterioração de estruturas inacabadas. Podem resultar também em custos adicionais de retomada, impactar a economia local de forma imediata na geração de empregos, além de ter efeito sobre a gestão pública, quanto a credibilidade e confiança dos gestores, o que, obviamente, afasta investidores", afirma.

Larissa Vargas explica que, quando uma obra é paralisada, diferentes impactos e desafios relacionados aos recursos surgem, independentemente da área. "Esses impactos podem ser financeiros, materiais, humanos e administrativos. A deterioração de materiais, a desmobilização de equipes e os desafios administrativos são alguns dos principais impactos. Além disso, há necessidade de ajuste nos cronogramas", diz.

Nesse cenário, há ainda o aumento no orçamento e no o custo de conclusão da obra. "A paralisação não resulta apenas em perdas imediatas, mas também cria dificuldades adicionais para a retomada e conclusão desses projetos", completa Larissa Vargas.

Implicações na educação 

O coordenador do Colégio Militar em Brasília e mestre em História Social pela UnB, Isaac Marra, destaca que a paralisação de obras da educação, além de impactar as comunidades ao redor, também prejudica indicadores como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e, inclusive, os resultados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

"Com certeza tem algumas implicações profundas, tanto nas comunidades locais, nos municípios, na dinâmica dos estados, quanto na educação do âmbito nacional, pensando em termos de IDEB e também, no fim da linha, no próprio Exame Nacional do Ensino Médio, na qualificação e na qualidade da educação e da instrução que está sendo ali ofertada", salienta.

Isaac pontua, ainda, que a interrupção afeta o acesso à educação. "Além disso, essa interrupção também, outro aspecto, é que limita o acesso efetivo, pleno à educação, especialmente nas regiões mais sensíveis, regiões rurais, regiões mais periféricas, até mesmo os grandes centros, mas que em muitos casos se assemelham à uma infraestrutura do interior, de fato", diz.

Para ele, os reflexos da falta de acesso aos ambientes educacionais adequados corroboram para impactos não apenas na atual geração, mas nas futuras. "A ausência de bibliotecas, de laboratórios, de áreas de recreação, acabam limitando essas oportunidades de aprendizado efetivo, prático e a dinâmica extracurricular, que são as propostas da educação básica no Brasil."

"Os professores também acabam enfrentando algumas dificuldades adicionais, como falta de materiais, equipamentos adequados, uma condução plena, eficaz", completa Isaac Marra.

Retomada de obras na área da Educação

O levantamento da CNM também mostra que prazo para que estados e municípios manifestassem interesse na retomada de obras paralisadas e inacabadas na área da educação terminou em 22 de dezembro de 2023. Os dados apontam que 1.564 (28,1%) municípios manifestaram interesse para retomarem 3.388 obras. A previsão é que sejam repassados cerca de R$ 3,5 bilhões (corrigidos INCC) pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Já 997 Municípios (17,9%) não tiveram interesse em retomar 1.601 obras paradas. Essas obras serão canceladas e os entes municipais terão de devolver ao Tesouro Nacional cerca de R$ 2,5 bilhões (corrigidos pela Selic).

Confira alguns estados que solicitaram interesse na repactuação:

  • Maranhão (689 em 177 localidades);
  • Pará (422 em 104 localidades);
  • Bahia (392 em 209 localidades)

A soma dos três estados resulta na repactuação de 1.503 obras, o que equivale a 44% do total. 

O estado com o maior número de obras que não manifestaram interesse na retomada é a Bahia (193 em 115 localidades), seguido de Minas Gerais (177 em 144 localidades) e Pernambuco (120 em 65 localidades). Os municípios mineiros são os que têm o maior volume de dinheiro a devolver, R$ 336,6 milhões, seguidos dos municípios baianos, com R$ 302,7 milhões, e cearences, com R$ 201,7 milhões



Fonte: Brasil 61

sexta-feira, 21 de junho de 2024

| DESASTRES NATURAIS PEC prevê recursos para prevenção a catástrofes climáticas no Brasil

 


Proposta de Emenda à Constituição determina 15% de emendas parlamentares ao Orçamento da União para enfrentamento de sinistros naturais

Tramita na Câmara dos Deputados uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê recursos oriundos de emendas parlamentares para serem investidos na prevenção e pronta-resposta a desastres climáticos no país. A PEC 44/23 adiciona o parágrafo 9ºB ao artigo 166 da Constituição Federal e determina que 15% das emendas parlamentares sejam direcionadas para estes investimentos.

A proposta, de autoria do deputado federal Bibo Nunes (PL-RS) recebeu parecer favorável do relator, o deputado federal Gilson Daniel (Podemos-ES), foi aprovada na tarde da última quarta-feira (19) na comissão especial que analisava a matéria e vai agora à votação no plenário da casa.

A iniciativa vai de encontro a momentos críticos que o Brasil enfrenta nos últimos anos com vários desastres naturais e que que recentemente foram potencializados com a grande enchente que assolou - e continua causando prejuízos, ao Estado do Rio Grande do Sul.  Do lado do Executivo, o governo federal anunciou, no início deste mês, o Plano Clima, a ser gerenciado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, onde será elaborado todo um cronograma de gestão de risco para colocar em prática no país.

Ajuda financeira

Otimista com o êxito da PEC, o relator, Gilson Daniel, disse ao Brasil61 que a proposta é um marco para a destinação de recursos para desastres e prevenção de catástrofes naturais no país. Ele apresentou um substitutivo ao projeto aumentando a oferta em 15% das emendas (a proposta original era de 10%).

"Retiramos as emendas de comissão, desvinculamos alguns fundos e colocamos 15% para prevenção, ou seja, 10% serão destinados para prevenção e 5% para pronta-resposta. Aumentamos o volume de recursos para desastres no Brasil. É um marco, realmente, essa PEC, porque colocará já vinculado mais de R$ 2 bilhões com a possibilidade de chegar a R$ 9 bilhões", disse o parlamentar.

Ele completou afirmando que a iniciativa da Câmara é uma contribuição dos deputados, por meio de suas emendas individuais e de bancada destinando recursos que não havia previsão para uma "pauta tão importante para nosso país."

Mas, como vai funcionar isso? Uma vez aprovado, quem vai fiscalizar e, se de fato, vai funcionar para o objetivo-fim? Esse é o questionamento do ambientalista e professor da Universidade de Brasília (UnB), José Francisco Gonçalves.

Interesses políticos

José Francisco acredita que a PEC é válida e positiva, mas ela precisa estar dentro de um contexto global para que estes recursos possam, de fato, atacar a questão. “Tem um porém: tradicionalmente, as ações parlamentares são muito direcionadas a seus interesses políticos e que muitas vezes quando se fala de prevenção, de contenção de riscos, de desastres, as pessoas pensam em obras e não é só obra que vai resolver o problema dos efeitos das mudanças climáticas", observou o ambientalista. Na sua avaliação, mais do que obras, a prevenção passa por gestão e manejo de crise.

"Muitas vezes, essas ações parlamentares que vão ser destinadas a estados e municípios, essas verbas estão fora de um contexto, de um planejamento global, regional ou interestadual, porque uma ação como essa, do clima, ela não atinge um local, mas uma região seja dentro do estado com vários municípios ou entre estados ou dentro de uma região do país ou dentro de um bioma do país e isso precisa estar dentro de uma esfera de conexões de ações, dentro de um planejamento", pontuou.

O ambientalista ressalta que estes recursos que poderão advir das emendas parlamentares, não devem ser empregados em uma iniciativa local, isolada e sem perspectiva de interação. "Porque, se for assim, esse vai ser mais um daqueles recursos no Brasil que são mal geridos, mal utilizados e cujo efeito esperado vai ser nulo", salientou.

Gabinete de crise

José Francisco defende a criação de mecanismos eficazes como, por exemplo, gabinetes de crise estaduais para trabalhar a prevenção porque, segundo ele, o que se tem hoje  são ações de "contenção de crise"

"Um gabinete de crise, ele antevê uma crise, ele se instala, estuda o problema, estabelece modelos de previsão e gestão dessa crise e caminhos dentro de magnitudes dessa crise. A partir daí são estabelecidas ações, atividades para conter um potencial ou risco ou caso aquele risco aconteça quais são os caminhos e os níveis desse risco que podem minimizar os seus efeitos, conter danos, salvar vidas e se gerir economicamente para que os danos sejam menores", disse.

Mas, para que isso aconteça, ressalta, são necessários mão de obra especializada e altamente qualificada, banco de dados que possam ajudar esses modelos preditivos, prever o que vai acontecer e quando pode acontecer, senão tudo ficará apenas na intenção.

Calamidade

Um dos municípios bastante atingidos pelas inundações no Rio Grande do Sul, a cidade de Muçum (a 156 quilômetros de Porto Alegre) luta para se reerguer e recuperar a cidade de duas grandes enchentes enfrentadas num intervalo de oito meses.

De acordo com o prefeito Mateus Trojan (MDB), os prejuízos estimados com a enchente de setembro de 2023 são da ordem de R$ 231 milhões. E, agora em maio, os prejuízos chegaram à monta de R$ 270 milhões. "São perdas em todos os setores, público, privado, produção rural, comércio, empresarial, tudo", disse.

Ele vê a reserva financeira prevista pela PEC como um alento porque, segundo ele, seu município está numa situação bastante complicada. "A gente depende, sim, muito de recursos pra também conseguir minimizar os efeitos das inundações, dos desastres naturais. A gente está numa região de várzea, de rio, então naturalmente somos atingidos por inundações, mas com algumas ações de prevenção, recuperação e manutenção das matas ciliares, a gente consegue minimizar os efeitos das consequências das inundações, além de remover as famílias das áreas de risco extremos", disse. 



Fonte: Brasil 61

quinta-feira, 20 de junho de 2024

Morre Chrystian, cantor que fez dupla com Ralf

 

A CAUSA DA MORTE NÃO FOI DIVULGADA PELA EQUIPE E FAMÍLIA DE CHRYSTIAN


O cantor Chrystian, que já formou dupla sertaneja com Ralf, morreu nesta quarta-feira (19), aos 67 anos. A informação foi confirmada pela equipe do artista para o Splash, do Uol.

A causa da morte não foi divulgada pela equipe e família de Chrystian. Ele deu entrada no hospital durante a manhã após passar mal em casa e ficou internado, segundo sua assessoria, em virtude de diagnóstico que exigia "repouso imediato e tratamento especializado".

A assessoria do artista, inclusive, havia comunicado o cancelamento de show programado para o dia 22 de junho em Franco da Rocha (SP). "Pedimos a compreensão de todos e agradecemos pelo apoio contínuo. Informações sobre possíveis remarcações ou reembolsos serão comunicadas em breve."

Em fevereiro, Chrystian foi internado no Hospital do Rim, da Fundação Oswaldo Ramos, em São Paulo. Ele havia sido diagnosticado com rim policístico e receberia um transplante do órgão da esposa, Key Vieira, mas teve o procedimento adiado em virtude de um cateterismo.

Em nota, a família do artista exaltou os 60 anos de dedicação do cantor à música sertaneja. "Sua voz inconfundível e sua paixão pela música trouxeram alegria e emoção aos fãs em todo o Brasil."

Leia a nota da família de Chrystian na íntegra:

"Com imenso pesar, a família e a equipe de Chrystian, comunicam o falecimento do nosso querido esposo, pai e artista, ocorrido no Hospital Samaritano, em São Paulo.

Chrystian dedicou 60 anos de sua vida à música sertaneja, construindo uma carreira brilhante e marcada por inúmeros sucessos. Sua voz inconfundível e sua paixão pela música trouxeram alegria e emoção aos fãs em todo o Brasil. Ao longo de sua trajetória, Chrystian esteve sempre na estrada, compartilhando seu talento e carisma em incontáveis shows, onde conquistou e encantou gerações de admiradores.

Neste momento de profunda dor, encontramos consolo nas memórias dos momentos felizes e nas canções que ele nos deixou. Agradecemos de coração todo o apoio, carinho e respeito que recebemos dos fãs, amigos e colegas de profissão.

Chrystian viverá para sempre em nossos corações e através de sua música, que continuará a inspirar e emocionar a todos.

Com amor e saudades. Esposa e Filhos"

Fonte:  https://www.dm.com.br/

quarta-feira, 19 de junho de 2024

BOLSONARO CONFIRMA FRED RODRIGUES COMO PRÉ-CANDIDATO À PREFEITURA DE GOIÂNIA PELO PL 19/06/2024

 

(Foto: Reprodução)
Em abril, Bolsonaro tinha anunciado Gustavo Gayer (PL) como pré-candidato na capital. Mas o partido entendeu que o deputado federal deve continuar seu trabalho em Brasília. Ex-presidente Jair Bolsonaro usa camisa da seleção Brasileira enquanto discursa em Goiânia. Ao lado dele está o deputado federal Gustavo Gayer (PL) abraçado com Fred Rodrigues (PL), anunciado como pré-candidato a prefeito de Goiânia Fábio Lima/O Popular O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou o ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL) como seu pré-candidato à Prefeitura de Goiânia. A declaração foi dada nesta quarta-feira (19), durante um evento na Região da 44. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp “Nós aqui acertamos hoje pela manhã que a pré-candidatura mais viável no momento pra nós é o nosso (ex) deputado Fred Rodrigues”, disse Bolsonaro. LEIA TAMBÉM: Eleições 2024: veja quem são os pré-candidatos a prefeito em Goiânia Gustavo Gayer é condenado a pagar R$ 80 mil por assédio eleitoral contra funcionários de empresa em Goiânia Presidente da Fieg, ex-deputado Sandro Mabel é alvo de operação da PF envolvendo fraudes no Ibama Em abril deste ano, Bolsonaro tinha anunciado o deputado federal Gustavo Gayer (PL) como pré-candidato na capital. A justificativa para a mudança é que o partido entendeu que Gayer deve continuar seu trabalho sendo oposição à Lula, em Brasília. “A pré-candidatura do Gayer ficará por um momento oportuno”, disse o ex-presidente ao justificar. Além de Fred e Gayer, estiveram presentes no evento o senador Wilder Morais (PL), o pré-candidato a vereador em Goiânia Vitor Hugo (PL) e o deputado federal e pré-candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia, Alcides Rodrigues (PL). Bolsonaro está em Goiás desde de segunda (17) pedindo apoio para seus pré-candidatos. No período da tarde, visitará a cidade de Anápolis, em sua última agenda pelo estado nesta semana. Inelegibilidade de Fred Rodrigues Fred Rodrigues João Carlos/Assembleia Legislativa de Goiás Em dezembro de 2023, o Tribunal Superior Eleitoral cassou o registro de candidatura de Fred Rodrigues como deputado estadual por Goiás devido a supostas irregularidades na prestação de contas das eleições de 2020, quando ele concorreu a vereador em Goiânia. Por causa disso, na eleição de 2022, em nível estadual, Rodrigues estava com sua candidatura sob análise, mas conseguiu tomar posse graças a uma decisão judicial. Com essa situação, surgiram dúvidas se Fred Rodrigues pode ou não ser candidato a prefeito de Goiânia. O artigo 80 da Lei 23.607 afirma que, quando uma decisão diz que as contas eleitorais de um candidato não foram apresentadas corretamente, ele não poderá obter a certidão de quitação eleitoral até o final do mandato para o qual se candidatou. Neste caso, até o fim de 2024. Essa certidão é um documento necessário para provar que o candidato está em dia com suas obrigações eleitorais. Ainda conforme o artigo, mesmo depois do fim do mandato, o candidato continuará com essa restrição até que ele apresente corretamente suas contas eleitorais Mas o advogado do Partido Liberal (PL) em Goiânia, Victor Hugo dos Santos, enviou ao g1 o documento que mostra que Fred Rodrigues tem certidão de quitação eleitoral, ou seja, não tem pendências na Justiça Eleitoral. O g1 entrou em contato por e-mail com o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) e também com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE-GO) para pedir um posicionamento sobre o assunto, mas não houve retorno de nenhum dos órgãos até a última atualização da reportagem. A advogada eleitoral Júlia Matos acompanhou todo o processo envolvendo Fred Rodrigues e explicou ao g1 a atual situação dele. Segundo a especialista, Fred Rodrigues pode sim ser candidato a prefeito de Goiânia. “Após o processo de cassação do mandato houve a determinação de inelegibilidade. No entanto, ele conseguiu reverter essa situação, pois, constatou-se falhas processuais na citação durante o processo. Isso porque, conforme foi decidido nos autos, ele não foi corretamente citado, o que comprometeu a validade da sentença. No mesmo momento em que anulou o processo de prestação de contas por entender estar eivado de vício, o juiz eleitoral confirmou tutela provisória de urgência que permitiu a participação de Fred Rodrigues como candidato sub judice ao cargo de Deputado Estadual nas eleições de 2022. Agora, após regularizar suas contas e obter a certidão de quitação eleitoral, Fred Rodrigues está elegível e apto a concorrer em futuras eleições, incluindo as eleições para a Prefeitura de Goiânia em 2024”, afirmou. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/06/19/bolsonaro-confirma-fred-rodrigues-como-pre-candidato-a-prefeitura-de-goiania-pelo-pl.ghtml

COVID-19: Agravamento do quadro das síndromes gripais pode levar à Síndrome Respiratória Aguda Grave

 

Entre os sintomas mais comuns estão: nariz escorrendo, dor de garganta, tosse, febre, dor de cabeça

Síndromes gripais. Elas podem ser causadas por diversos tipos de vírus, como o da Covid-19, Influenza e outros. Entre os sintomas mais comuns estão: nariz escorrendo, dor de garganta, tosse, febre, dor de cabeça. Normalmente são sintomas leves — que costumam durar de quatro a sete dias — e o próprio sistema imune consegue de curá-los. Mas a evolução desses quadros pode desencadear um outro problema: a Síndrome Respiratória Aguda Grave. 

Sobre os sintomas, quem explica é o médico infectologista do Hospital de Base de Brasília, Tazio Vanni.

“É um quadro que, além daqueles sintomas que a gente já descreveu, começa a apresentar sintomas de insuficiência respiratória. Existe um acometimento do pulmão e a gente vai ter uma dificuldade de troca gasosa, dificuldade de oxigenação. E com isso vai ter falta de ar — que a gente chama de dispneia — aumento da frequência respiratória para compensar isso e, muitas vezes, precisa de hospitalização e até apoio de cuidados intensivos.” 

Além da Síndrome Respiratória Aguda Grave, o caso de Covid-19 pode evoluir para o estágio crítico. Segundo o Ministério da Saúde, esta condição é caracterizada por sepse, insuficiência respiratória, disfunção de múltiplos órgãos e requer internação em UTI.

A vacina contra a Covid-19 protege contra esses casos mais graves, evita hospitalizações e mortes. Atualmente, o novo imunizante que protege contra a cepa em maior circulação no país, a XBB, está disponível na rede pública para os públicos prioritários — crianças de seis meses a cinco anos, idosos e pessoas com comorbidades. 

Estar com a imunização em dia é fundamental para evitar o agravamento dos casos de Covid. Se você faz parte desse público, procure uma unidade de saúde e se proteja.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/saude.
 



Fonte: Brasil 61

terça-feira, 18 de junho de 2024

DESENVOLVIMENTO REGIONAL | AMAZÔNIA LEGAL Lançamento da nova campanha publicitária das Rotas de Integração Nacional busca atrair pequenos produtores

 


Ela será veiculada em todos os estados da Região Norte e busca difundir informações sobre o programa na Amazônia para promover geração de empregos com baixa emissão de carbono e redução da desigualdade

Com foco em atrair pequenos e médios produtores para as Rotas de Integração Nacional, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) lançou, neste sábado (15), a nova campanha publicitária do programa em Macapá (AP).

A campanha, que será veiculada em todos os estados da Região Norte, busca difundir informações sobre as Rotas de Integração Nacional na Amazônia e, com isso, promover geração de empregos com baixa emissão de carbono e redução da desigualdade entre as regiões do Brasil.

A Amazônia foi escolhida devido à importância estratégica e à rica biodiversidade. Desenvolver cadeias produtivas locais gera empregos com baixa emissão de carbono. Além disso, tem indicadores socioeconômicos inferiores aos das demais regiões do país, o que demanda ações específicas para reduzir a desigualdade regional.

Essa é a primeira vez que o Brasil faz uma campanha de divulgação das Rotas de Integração Nacional na Amazônia. “O programa está acontecendo e vai ganhar mais visibilidade com a divulgação dessa campanha publicitária nos blogs, rádios, televisões e jornais. O que nós queremos é dar essa visibilidade mesmo e aproveitar esse momento”, afirmou o ministro Waldez Góes.

No evento, o ministro também destacou a importância das rotas. “O programa é uma chance única para nós, da Amazônia, nos incluirmos nos processos e nas oportunidades que tanto o Brasil, quanto o mundo estão proporcionando. O Brasil, sob a liderança do presidente Lula, está abrindo novos mercados, gerando mais confiança para o investidor local e internacional e, diante disso, a Amazônia e o Amapá não podem continuar, de certa forma, vivendo nos indicadores mais desfavoráveis em termos econômicos e sociais”, disse.

O ministro Waldez ressaltou, ainda, como resolver essa questão. “Primeiro, com um planejamento bem estruturado, feito pelo presidente Lula, com o Plano Plurianual (PPA), Rotas de Integração Sul-americana e a Política Nacional de Desenvolvimento Regional. Depois, com os programas executivos, como o Desenvolve Amazônia. O Rotas de Integração Nacional é um dos principais programas desse projeto porque estrutura as cadeias produtivas locais em uma visão tanto de desenvolvimento do mercado local, quanto nacional e internacional”, explicouA secretária nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial, Adriana Melo, reforçou que o programa Rotas de Integração Nacional é a principal estratégia de desenvolvimento produtivo da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). “Essa política tem como objetivo reduzir as desigualdades sociais e econômicas do nosso país a partir de estratégias que vão desde a articulação de diversos setores, como a educação profissional, infraestrutura, acesso a serviços, fortalecimento de capacidades governativas dos entes federados, até a estruturação produtiva. Nós entendemos que o desenvolvimento produtivo é a alavanca de transformação dos territórios e tem a capacidade de reverter quadros de desigualdades regionais”, completou.

Também no evento, o vice-governador do Amapá, Antônio Teles Júnior, parabenizou a iniciativa do Governo Federal de priorizar as cadeias produtivas da Amazônia.

Produtor beneficiado pela Rota do Pescado, o pescador Jonas Monteiro diz que se sente acolhido pelo programa. “Toda ajuda para a pesca é bem-vinda porque ajuda a sustentar a minha família”, afirmou.

Dez anos do programa

O programa Rotas de Integração Nacional completa dez anos e, depois de muito êxito na criação do polo de frutas no Vale do São Francisco, no Nordeste brasileiro, busca desenvolver e ampliar cadeias produtivas na Amazônia.

Até o momento, foram investidos mais de R$ 79 milhões por todo o país. O incentivo é voltado a pequenos e médios produtores familiares, que são organizados em associações e cooperativas. A partir daí, recebem treinamento, assistência técnica e financiamento. O resultado é que pequenos arranjos locais se avolumam a ponto de se transformarem em agroindústrias exportadoras.

Em 2023, as Rotas de Integração Nacional alocaram cerca de R$ 30 milhões para todas as regiões. Dessa quantia, 60% foram destinados à Amazônia em 15 novos projetos, beneficiando diretamente 64 mil famílias produtoras por meio de ações de certificação, assistência técnica, aquisição de insumos, equipamentos e implantação de agroindústria.

Mais de R$ 18 milhões foram investidos em pesquisa, inovação e processamento do cacau, desenvolvimento sustentável e profissionalização da cadeia produtiva na Rota do Açaí, e criação e certificação dos produtos da Rota do Pescado.

13 rotas

Atualmente, o programa conta com 13 rotas: do Açaí; da Avicultura Caipira; da Biodiversidade; do Cacau; do Cordeiro; da Economia Circular; da Fruticultura; do Leite; da Mandioca; do Mel; da Moda; do Pescado; e da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Duas delas (da Avicultura Caipira e da Mandioca) foram lançadas no ano passado.

Na Região Norte, são cinco rotas, distribuídas em 11 polos:

Rota do Açaí: quatro polos (três no Pará e um no Amapá);

Rota da Biodiversidade: dois polos (um no Amazonas e um no Amapá);

Rota do Cacau: dois polos (um no Acre e um no Pará);

Rota do Mel: um polo no Pará;

Rota do Pescado: dois polos (um no Acre e um no Amapá).

Política de financiamento

O arranjo dos polos e a criação das rotas é o passo inicial de uma ambiciosa estratégia de desenvolvimento para a Amazônia. Depois que os pequenos produtores se organizam em associações e cooperativas, o MIDR atua para facilitar o acesso a linhas de crédito com o objetivo de expandir os negócios.

Para isso, preparou o orçamento do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO). Não apenas o tamanho do FNO cresceu de R$ 9 bilhões em 2023 para R$ 14 bilhões neste ano, quanto a fatia destinada à bioeconomia e à agricultura familiar saiu de menos de R$ 20 milhões no ano passado para, pelo menos, R$ 2,8 bilhões em 2024.

Fonte: MIDR



Fonte: Brasil 61

segunda-feira, 17 de junho de 2024

HOSPITAL ESTADUAL DE ÁGUAS LINDAS RECEBE PRIMEIRO PACIENTE

 

Médicos do Hospital Estadual de Águas Lindas recebe o primeiro paciente



_Unidade será inaugurada pelo governador Ronaldo Caiado amanhã (17/06), às 8h30, mas já começou a receber pacientes regulados da região do Entorno neste fim de semana_


O paciente número “Um” do Hospital Estadual de Águas Lindas (Heal) foi recebido neste domingo (16/06). A unidade será inaugurada pelo governador Ronaldo Caiado nesta segunda-feira (17), às 8h30, mas os atendimentos já começaram neste fim de semana. A solenidade contará com as presenças da ministra da Saúde, Nísia Trindade, do secretário estadual de Saúde, Rasível Santos, e do prefeito de Águas Lindas, Lucas Antonietti. 


O agricultor Valentino da Rocha Ribeiro, de 69 anos, estava internado no Hospital Municipal Dom Luiz Fernandes, em Santo Antônio do Descoberto, desde o dia 6 de junho, e aguardava transferência para tratamento de pneumonia. 


A ambulância chegou por volta das 13h e o paciente foi imediatamente levado ao leito, onde foi avaliado pelos profissionais do novo hospital estadual. Segundo os médicos Mateus Bueno e Alexandre Alcântara, o paciente fará um Raio-x para para análise da função pulmonar após os exames laboratoriais. “Ele já está saindo do oxigênio”, disse o Dr. Matheus.


“O paciente chegou com um quadro de pneumonia e estamos fazendo a investigação. Já foi feito o desmame do oxigênio suplementar, vamos seguir com uma avaliação multidisciplinar para atender no geral o quadro de saúde dele como um todo”, completou o Dr. Alexandre. 


Josefa Maria de Jesus, irmã do paciente e que o acompanhou, falou da importância para os moradores da região do Entorno em ter um hospital com o suporte que Águas Lindas agora oferece. “Ele já fez a medicação todinha aqui e graças a Deus está tudo bem”, afirmou. 


Ainda na tarde deste domingo, outros 3 pacientes deram entrada no Heal, trazidos de ambulância de municípios próximos a Águas Lindas. 


 Equipes recebem os pacientes da região do Entorno de Brasília no Hospital Estadual de Águas Lindas

Fotos: Marco Monteiro

Secretaria de Estado da Saúde - Governo de Goiás

domingo, 16 de junho de 2024

DESENVOLVIMENTO REGIONAL Dia Nacional da Agricultura Irrigada: MIDR realiza encontro sobre a relevância da irrigação para o desenvolvimento regional

 


A agricultura irrigada tem um papel significativo para o desenvolvimento regional, promovendo a eficiência no uso da água, a geração de empregos, a garantia de renda e a soberania alimentar, especialmente para as populações mais carentes

O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) celebrou, nesta terça-feira (11), o primeiro Dia Nacional da Agricultura Irrigada, instituído pela Lei nº 14.830 de 27 de março de 2024, para o dia 15 de junho. O evento reuniu líderes do governo, pesquisadores e representantes do setor agrícola para debater o papel da agricultura irrigada no Brasil.

O secretário nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira, ressaltou a relevância de impulsionar a agricultura irrigada. "Seguindo as diretrizes do presidente Lula e do ministro Waldez Góes, a agenda da agricultura irrigada tem sido tratada e impulsionada dentro do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional para todas as faixas produtivas, desde o agricultor familiar até o grande produtor irrigante. Todos têm importância e relevância. Esta data e este evento demonstram as iniciativas do governo federal para impulsionar a agricultura irrigada como uma atividade de grande relevância", informou o secretário.

A diretora do Departamento de Irrigação (DIR) do MIDR, Larissa Oliveira, destacou as ações da Pasta para impulsionar a irrigação no país.

“Trabalhamos em várias frentes, apoiando o setor privado, uma vez que 98% da agricultura irrigada no país está sob sua responsabilidade. Temos uma estratégia voltada para identificar e promover áreas com potencial para intensificar e expandir a irrigação. Esta iniciativa é chamada de 'Polos de Agricultura Irrigada', e o ministério, por meio de portaria, reconheceu 12 polos de agricultura irrigada no país”, explicou Larissa.

Prêmio MIDR de Agricultura Irrigada

Com o objetivo de reconhecer personalidades que se destacam no avanço da agricultura irrigada, o MIDR selecionou três nomes para receber o Prêmio MIDR de Agricultura Irrigada. Entre os premiados, Helvécio Saturnino, que liderou a Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem (ABID) e colaborou na edição da revista ITEM, periódico de informações técnicas sobre irrigação e drenagem, além de ações estaduais e federais no setor.
Também foram premiados Fernando Antônio Rodrigues, da Superintendência do Vale do São Francisco (SUVALE), com experiência reconhecida na gestão de projetos de irrigação, e Francisco Dantas Pinheiro, gerente do Perímetro Irrigado Caldeirão e pioneiro na implantação do Perímetro Irrigado Lagoas do Piauí.

Mudanças climáticas

O evento incluiu uma mesa redonda com especialistas para discutir o panorama atual e as perspectivas futuras da agricultura irrigada no Brasil.
Diante dos desafios significativos enfrentados pelo país, especialmente após a recente catástrofe no Rio Grande do Sul, os palestrantes enfatizaram a importância das estratégias para fortalecer e expandir a agricultura irrigada, crucial para o desenvolvimento social, econômico e sustentável do Brasil.
O pesquisador em Recursos Hídricos e Irrigação da Embrapa Lineu Rodrigues destacou a importância da irrigação para a produção de alimentos frente às mudanças climáticas. “Com as variações do clima e a chuva cada vez mais concentrada, a irrigação se torna uma tecnologia essencial para atingir nossas metas por intensificar a produção e permitir que algumas culturas produzam até cinco vezes mais do que aquelas sem esse processo”, afirmou.

O pesquisador citou que não será possível alimentar a população brasileira, nem a mundial, sem a irrigação. “Ela é essencial para atender a demanda de alimentos necessária até 2050, que deve aumentar entre 60% e 100%. O Brasil será responsável por 50% desse aumento”, destacou.
A agricultura irrigada é uma estratégia do Governo Federal para cumprir os objetivos de desenvolvimento sustentável, promovendo a eficiência no uso da água, a geração de empregos, a garantia de renda e a soberania alimentar, especialmente para as populações mais carentes, como explicada o secretário Giuseppe Vieira.

"A expansão da agricultura irrigada em áreas já consolidadas, ou seja, sem a necessidade de novos desmatamentos ou aberturas, é uma agenda totalmente sustentável. Ela garante a soberania alimentar para nossa população e possibilita que os excedentes sejam comercializados, destacando nosso país no cenário mundial, como grande exportador de alimentos", informou Vieira.

Fórum Nacional de Agricultura Irrigada

Durante a reunião, foi anunciado o pré-lançamento do Fórum Nacional de Agricultura Irrigada, previsto para agosto de 2024, com a participação de secretários de estado e do Governo Federal. O evento terá como objetivo promover a discussão e o debate para a construção do Plano Nacional de Irrigação, contemplado na Lei nº 12.787 de 2013, envolvendo tanto agricultores irrigantes quanto órgãos do Governo Federal.

Fonte: MIDR



Fonte: Brasil 61

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