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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

O ex-presidente da AMAB Hildo do Candango, comenta sobre o aumento da passagem na Região Metropolitana do Distrito Federal

 

Hildo do Candango, sempre esteve à frente dessa luta para que jamais obtivesse esse aumento


 


Hildo do Candango, ex-prefeito de Águas Lindas de Goiás, durante o período em que foi presidente da Associação dos Municípios Adjacentes de Brasília, sempre lutou contra o aumento da passagem da Região Metropolitana do Distrito Federal, e também contra o sistema.

 

A ANTT é um órgão completamente distante da realidade dos municípios. É um órgão que não é sensível à realidade do povo que mora no entorno. A Região Metropolitana do Distrito Federal, infelizmente, não tem representação política.


 

E essa falta de representação política, se dá tanto na Câmara Federal, como também no estado. Ambos não lutam para defender uma passagem mais justa, e um transporte de mais qualidade.

 

Os prefeitos do entorno são limitados pela constituição, e a única coisa em que está ao alcance é reclamar, para que não haja esse aumento. Mas infelizmente o poder eles não tem.

 

Pois a constituição limita os poderes deles ao município, e como o transporte do entorno é semi urbano, é regulamentado pela ANTT, ou seja ele envolve um órgão do governo federal.

 

Hildo do Candango, foi um dos prefeitos que encabeçou o movimento pelo fim do monopólio do transporte e pela melhoria do serviço, e lutou para que houvesse a integração com a rede do GDF, como metrô e circulares,  pagando assim apenas um só passagem.

Na época os 12 municípios assinaram a intenção, e  tinha o apoio da ANNT, mas faltou o GDF. Que na época era governado pelo  ex-governador Rodrigo Rollemberg, que não assinou, e engavetou o projeto.

 

 

A questão do transporte tem que ser assumida de fato, pois quem mais sofre com isso são os trabalhadores, que são reféns do transporte público.

 

Nossa equipe entrou em contato com a ANTT mas até o momento não obteve retorno.

 

 

 


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Governo de Goiás oficializa a retomada das obras do Hospital Regional de Águas Lindas

 

A comitiva do governo municipal participou  da solenidade da assinatura da ordem de serviço para  a retomada das obras do Hospital Regional de Águas Lindas o HEALGO. O evento aconteceu na manhã desta terça-feira (22), com diversas autoridades estaduais e municipais.

A obra que já passou por diversos problemas de gestão e ficou parada por vários anos.

Em 2021, a responsabilidade para a finalização do Hospital Estadual de Águas Lindas de Goiás foi passada pelo governo à Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra). O órgão identificou a necessidade de atualização do projeto executivo do espaço.

No projeto inicial, a área construída prevista era de 11.484,82 metros quadrados. Após os trabalhos da Goinfra, foram acrescentados mais 4.429,55 metros quadrados ao local. Com isso, a unidade passará a ter 15.914,37 metros quadrados.

O projeto

Unidades funcionais também foram incluídas ao projeto. O Hospital Estadual de Águas Lindas de Goiás contará com Banco de Leite Humano; Banco de Sangue e Agência Transfusional; Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal com 10 leitos; cinco berços na unidade hospitalar voltada para cuidados e atendimentos de recém-nascidos considerados de médio risco (UCINCo) e três leitos no espaço destinado ao acolhimento humanizado às mães e familiares dos bebês prematuros (UCINCa).

Ainda terá UTI Pediátrica, com 10 leitos; UTI Adulta (20 leitos); Unidade de Pronto Atendimento (32 leitos); 84 leitos de internação em dois blocos; ambulatório com 22 consultórios; Unidade de Imagenologia; Unidade de Hemodinâmica; centro cirúrgico com oito salas; três salas no Centro Obstetrício, com acessos independentes, além de bloco de vestiários e áreas de descanso para funcionários e equipes terceirizadas, e uma Central de Segurança e Monitoramento.

O presidente da Goinfra, Pedro Sales falou da urgência da entrega do hospital que irá atender não só o município de Águas Lindas de Goiás mas todo o entorno.

“Uma obra de 87 milhões que a Secretaria de Saúde e a Goinfra são parceiras aqui, transformando em realidade finalmente essa obra que no passado era tratada tão somente com um parente, e agora será tratada como deve ser, como um hospital pra cuidar da saúde da população de Águas Lindas que é que Águas Lindas merece sem dúvida nenhuma”  ponderou Pedro Sales.

Em seu discurso, o secretário de estado de saúde Ismael Alexandrino, destacou o apoio do governador e garantiu que até o próximo ano a unidade será entregue à população.

“São mais de 130 leitos de alta e média complexidade, que vão mudar a realidade da população do Entorno do Distrito Federal e do Norte Goiano”, afirmou o secretário.

Juntamente com secretários de governo, marcou presença no evento o prefeito municipal Lucas Antonietti que no uso da palavra reafirmou a confiança no governo estadual pela retomada das obras.

“ Dr. Ronaldo Caiado esteve aqui em 2019 e fazem 3 anos que o governador ta lutando na justiça pra conseguir retomar o hospital. Parece coincidência, porque esse ano é ano de eleição, mas acreditem pessoal, não é coincidência, isso aqui é política pública séria. E nós temos que cumprir o tempo que é necessário nessa questão legal. Esse ano nós conseguimos retomar esse hospital, programação 15 meses, mas nós iremos trabalhar, pra gente poder entregar antes para a população” falou Lucas Antonietti.

Quando for concluído, o Hospital Regional de Águas Lindas vai beneficiar 1,2 milhão de moradores de 31 municípios população beneficiada da  Macrorregião Nordeste, entre eles, também, Santo Antônio do Descoberto, Novo Gama, Luziânia, Cristalina, Valparaíso de Goiás, entre outros.

O Hospital Regional de Águas Lindas está estruturado como Hospital Geral com Maternidade e Pronto Atendimento de Referência Macrorregional, com atendimentos de urgência e emergência, realizando procedimentos de média complexidade ambulatorial e hospitalar em clínica médica, clínica cirúrgica , clínica pediátrica, clínica ginecológica e clínica obstétrica, com atendimentos e procedimentos de alta complexidade em ortopedia/traumatologia e oftalmologia

 Secom – Secretaria Municipal de Comunicação

Por Alyson Lemos

Fotos – Beto Castanheiro

Vacina 100% nacional começa a ser aplicada


 


23/02/2022 06:50 em BRASIL

O Ministério da Saúde aplicou nesta terça (22) as primeiras doses da vacina contra a Covid-19 produzida no Brasil. O imunizante é da fabricante AstraZeneca, mas é inteiramente produzido em solo brasileiro, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ao todo, a Fundação tem 550 mil doses prontas para a entrega. O Ministério da Saúde aguarda o envio do primeiro lote para realizar uma reunião com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais (Conasems) para definir como será a distribuição para os Estados e o Distrito Federal. 

Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, essa etapa representa a liberdade em relação à produção de vacina com o IFA nacional e uma aposta no fortalecimento do complexo econômico e industrial da saúde. “Essa é a vacina que tem o menor custo. O Governo Federal investiu R$ 1,9 milhões para a encomenda tecnológica e hoje nós podemos ter uma vacina segura, bastante eficaz, bastante efetiva e que, no Brasil, tem tido resultados extraordinários. Então, com a nossa potente campanha de vacinação, nós temos certeza que vamos vencer a pandemia da Covid-19” 

Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou no dia 7 de janeiro o registro do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) da vacina da AstraZeneca. A vacina da Fiocruz está autorizada no Brasil desde 17 de janeiro do ano passado e recebeu o registro definitivo em março de 2021. 

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, ressaltou a ampla rede de apoio que se formou para a prospecção, avaliação e suporte à implementação da encomenda tecnológica que permitiu a produção e, posteriormente, a transferência de tecnologia que se completa com a vacina 100% nacional. “A conquista de hoje tem importância fundamental não só para a nossa instituição mas, sobretudo, para o nosso país.”

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) emitiu nesta segunda (21) uma nota felicitando a Fiocruz pelas primeiras vacinas contra a Covid-19 100% nacionais. Segundo a instituição, “o desenvolvimento da nova vacina nacional contra a Covid-19 inaugura uma etapa de avanço na superação da pandemia no Brasil e no mundo”. 

O presidente da CNS, Fernando Pigatto, destacou o papel estratégico desempenhado pela a Fiocruz e comprometimento da instituição com a saúde pública “É um motivo de muita alegria e satisfação nós estarmos celebrando esse momento, cumprimentando também os trabalhadores da Fiocruz, a quem tem a ciência como prioridade.”

Ao todo, o Ministério da Saúde contratou 105 milhões de doses da vacina da instituição para este ano, sendo 45 milhões de doses da vacina nacional. A Fiocruz já produziu um quantitativo de IFA nacional equivalente a cerca de 25 milhões de doses de vacina, das quais envasou 2,6 milhões de doses, incluindo as 550 mil já disponíveis. As demais (cerca de 2 milhões) estão em diferentes etapas para liberação.

 

Investimentos na saúde 

Durante a coletiva, Queiroga afirmou que o Governo Federal já investiu cerca de R$ 33 bilhões no combate à pandemia. Ele também afirmou que 430 milhões de doses da vacina foram distribuídas e o Brasil tem mais 500 milhões de doses asseguradas até o fim do ano. “Temos a certeza de conter o caráter pandêmico da Covid-19.”

Segundo a infectologista Joana D’arc, a imunização com o esquema completo ainda é a melhor forma de combater a Covid-19. “O que se tem observado no mundo todo é que as pessoas que têm morrido ou que estão em unidades de cuidados intensivos, na maioria dos países, são as pessoas não imunizadas ou que não completaram o esquema vacinal”, ressalta. 

A presidente da Fiocruz também destacou o papel que o Brasil passa a ter no nível global de combate à doença. “Hoje, com os estudos de efetividade das vacinas utilizadas no Brasil através do Programa Nacional de Imunizações, o Brasil poderá dar mais contribuições para a saúde pública do país e em nível global.”



Fonte: Brasil 61

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Águas Lindas mesmo em meio à pandemia tem saldo positivo na geração de empregos

 

As consequências da pandemia do novo Corona-vírus foram catastróficas para a economia mundial. Fechamento de comércios, demissões em série e até mesmo a falência de empresas foram pautas diárias nos principais jornais.

Todavia, o município de Águas Lindas tem o que comemorar. O comércio local concentrado nas principais avenidas da cidade como a Avenida JK, no Jardim Brasília, tem  como seguimentos principais as lojas de calçados, roupas, móveis eletroeletrônicos e afins.

Em 2021, a cidade teve um crescimento no número de empregos formais  em relação ao ano anterior, 2020. Segundo o CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o município teve 1550 novos postos de trabalhos contra 212 em 2020. Foi um crescimento de 542%. Número importante que impacta de forma positiva na conjuntura econômica municipal.

Vale ressaltar também , o trabalho do governo municipal com a oferta de  cursos profissionalizantes, a implementação de projetos como a feira do artesão, feiras itinerantes, e projetos de apoio ao setor rural no município.

Este número de crescimento de empregos em Águas Lindas tem importância também na economia do estado. Goiás bateu recorde na geração de empregos em 2021. Foi o líder no Centro-Oeste e ficou na 8ª posição no ranking nacional na criação de postos de trabalho com carteira assinada. Segundo dados do (Caged), do Ministério da Economia, foram registradas 750.692 admissões e 643.477 demissões, resultando em um saldo positivo 107.215 vagas.

 

Por Alyson Lemos

Secom – Secretaria Municipal de Comunicação

Homem que deu tapa na cara de frentista é preso pela PMDF

 

Suspeito tinha mandado de prisão em aberto pelo crime de roubo e lesão corporal. Prisão ocorreu nesta terça-feira (22/2), em Ceilândia

O homem que foi filmado dando um tapa na cara de um frentista no posto de gasolina da QNO, 14, em Ceilândia, foi preso pela Polícia Militar do Distrito Federal, nesta terça-feira (22/2). De acordo com a corporação, o suspeito tinha mandado de prisão aberto pelo crime de roubo e lesão corporal.

Os policiais encontraram o suspeito na QNO 15, após reconhecerem a placa do veículo usado pelo agressor no dia da agressão, na última quarta-feira (16/2). Testemunhas gravaram o ataque de fúria do homem, após exigir atendimento exclusivo do frentista.

Nas imagens, é possível ver quando o acusado, de camisa escura, desce do carro e parte para cima do frentista.

Homem foi encaminhado para a 24ª Delegacia de Polícia (Setor O), onde ficará à disposição da Justiça.

Por Milena Carvalho - Metrópoles

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

ENTORNO/DF Passagens do entorno pagas com bilhetagem automática

 

Sistema será instalado e integrado ao transporte público do Distrito Federal. Empresas têm até 150 dias para adaptações

 
Todos os ônibus das 396 linhas que realizam o transporte semiurbano de passageiros (linhas do entorno) deverão contar com sistema de cobrança das passagens por meio de cartão. Publicada na edição desta quinta-feira (10) do Diário Oficial do DF, a com a Portaria nº 8/2022, da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), determina que as empresas instalem os equipamentos no prazo de 150 dias.

O Sistema de Bilhetagem Automática (SBA) do entorno vai permitir o pagamento das viagens no serviço de transporte semiurbano e, com o mesmo cartão, pagar as passagens no transporte público coletivo do DF, inclusive o metrô. Chamado SBA Semiurbano, o sistema também permitirá a integração operacional entre os serviços do DF e do entorno.

“O objetivo do SBA Semiurbano é oferecer um serviço adequado às necessidades de deslocamento da população do entorno de Brasília e melhorar a qualidade de vida das pessoas”, explica o titular da Semob, Valter Casimiro. “Com a integração operacional, poderemos fazer a análise de dados para melhorar a programação das linhas e a oferta de viagens.”

A bilhetagem automática vai contribuir para reduzir a circulação de dinheiro nos ônibus e aumentar a segurança nas viagens. O pagamento das passagens por meio eletrônico contribui para diminuir as ocorrências de roubos nos ônibus.

Os usuários do transporte semiurbano também contarão com pontos de atendimento presencial e canais para atendimento a distância. O BRB será a instituição responsável pelos cadastros de usuários, comercialização dos cartões e gestão da bilhetagem eletrônica do entorno.

Com o SBA Semiurbano, a Semob poderá planejar e fiscalizar a prestação de serviços das operadoras do transporte rodoviário do entorno. O sistema armazenará os dados dos veículos, a regularidade das viagens e a quantidade de passageiros transportados, por categoria. Além da programação operacional, as análises dessas informações permitirão à secretaria utilizar os dados do entorno para definir as políticas públicas de mobilidade urbana e o planejamento estratégico do transporte público.

*Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

desenvolvimento e a segurança hídrica no país


 O Governo Jair Bolsonaro enviou o Projeto de Lei PL 4546/2021 – Novo Marco Hídrico, que institui a Política Nacional de Infraestrutura Hídrica e dispõe sobre a organização e exploração da prestação dos serviços hídricos. Tais mudanças normativas irão avançar na consolidação de uma política de infraestrutura hídrica, como também aprimorar a atuação dos órgãos gestores. O PL permitirá conferir sustentabilidade para o planejamento e a gestão das infraestruturas hídricas que garantem água para a população e a produção, como barragens, canais e adutoras, e que possibilite a atração de recursos da iniciativa privada.

Segundo a exposição de motivos do PL, o Plano Nacional de Segurança Hídrica indicou que 60,9 milhões de pessoas (34% da população urbana em 2017) vivem em cidades com menor garantia de abastecimento de água, e que R$ 228,4 bilhões de produção econômica nas atividades de indústria e agropecuária estão em risco quanto à garantia de oferta de água.
A exemplo do pedido do Presidente para que o brasileiro tome banho frio, não utilize elevador e, também evite o uso de ar condicionado por conta do risco de apagão, em 23.09.2021, o Ministro de Desenvolvimento Regional – MDR, Rogério Marinho elenca como motivo da nova política de infraestrutura hídrica, os efeitos hidrológicos extremos na Bacia Hidrográfica do Rio Paraná, a ponto de impactar sobremaneira a geração de energia elétrica em escala nacional, levando ao registro de racionamento no abastecimento de água em diversas cidades do centro-sul do país.
Por falar em geração de energia elétrica, o Presidente Bolsonaro sancionou a Lei 14.300/2022, que trata do Marco Legal da geração distribuída, aquela decorrente de instalações de consumidores, como os painéis fotovoltaicos em telhados para aproveitamento da energia solar, responsáveis pelo crescimento de 31% nos últimos dois anos, chegando a 8.550 MW, em 2021, o que representa cerca de 5% de toda capacidade instalada atual de geração de energia elétrica do país. Talvez dê um fôlego na bandeira vermelha na conta dos demais usuários por causa do acionamento de termelétricas.
Tal situação de falta da água foi repetida na pior seca da história na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco e da Região Semiárida, no período de 2012 a 2017,  causando perdas econômicas para os municípios na produção agrícola, com variações negativas superiores a 90% ao início da seca.
Para o Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, o marco legal é fundamental para segurança hídrica do Brasil, principalmente nas regiões que mais sofrem com falta de água. “Não há insumo mais precioso para nós que as águas brasileiras, porque ela é espinha dorsal para o desenvolvimento do País sob ponto de vista econômico, social e ambiental. Estamos modernizando toda regulação sobre o setor. O Marco Hídrico trará um conjunto de regras mais modernas para otimizar o uso da água e ampliar a capacidade de acesso pela população.
Diante da definição de que a água é o insumo mais importante, necessitamos trazer as conceituações e diplomas legais sobre á agua, do livro de Direito Ambiental, de Paulo de Bessa Antunes, da Editora Atlas, 22a. edição, Rio de Janeiro,  entre eles a Declaração Universal dos Direitos da Água, que foi proclamada na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), no Rio de Janeiro, em 1992, com o objetivo de atingir todos os indivíduos, todos os povos e todas as nações, para que todos os homens, tendo esta Declaração constantemente em espírito, se esforcem, através da educação e do ensino, em desenvolver o respeito aos direitos e obrigações anunciados, abaixo transcritos nos principais artigos:
“Art. 1o. A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável  aos olhos de todos.
Art. 2o. A água é seiva do nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo o ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura.
Art. 3o. Os recursos naturais são de transformação da água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.
(…)
Art. 6o. A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico (grifo meu; precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.”
O inciso II do artigo 1 da Lei 9.433/97, que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos, também considera a água como um recurso natural limitado, dotado de valor econômico, porém mister salientar que tal diploma legal é diferente do Projeto de Lei ora apresentado, que regulariza a nova Política Nacional de Infraestrutura Hídrica.
A propósito, na Lei 9.433/97 existe um instituto jurídico administrativo, intermediário entre a autorização e a licença administrativa, que é outorga de direitos de uso de recursos hídricos, que tem como objetivo assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso à água. Tal cobrança do usuário é parecida ao que o Ministro da Infraestrutura está utilizando para captar recursos privados para o Pró Trilhos.
A Constituição de 1988 dispõe sobre águas no inciso III do artigo 20, determinando que pertencem à União os lagos, rios e quaisquer correntes de águas em terrenos de seu domínio, ou que dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais. Ressalta-se que as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, decorrentes de obras da União, como a Transposição do Rio São Francisco, não são dos Estados, como bem é registrado no inciso I do artigo 26 da CF.
Quanto à competência legislativa, é exercida privativamente pela União, conforme o inciso IV do artigo 22 da Constituição Federal.
Ainda temos o Decreto 24.643/34 – Código de Águas, que traz uma classificação das águas, definem seus proprietários, estabelece a forma de desapropriação, aproveitamento, servidão legal de aqueduto e forças hidráulicas.
Voltando ao PL 4546/2021, torna-se necessário trazer as definições de infraestrutura hídrica e serviço hídrico, abaixo descritos:
Infraestrutura hídrica – empreendimento de interesse coletivo para disponibilização, acumulação, armazenamento, contenção, infiltração, captação, tratamento, transporte, adução, elevação e rebaixamento, manejo, entrega ou retirada de água em benefício de seus usuários;
Serviço Hídrico – serviço resultante do conjunto de atividades realizadas por meio de infraestruturas hídricas, destinadas ao controle e ao gerenciamento de quantidade, qualidade, nível ou pressão, além da regularização, da condução e distribuição espacial e temporal da água em benefício de seus usuários.
Reparem que a Transposição do Rio São Francisco se encaixa como uma luva na definição de empreendimento de interesse coletivo, bem como todas as obras federais em rios.
inicialmente o PL 4546/2021 estabelece a Política de Infraestrutura Hídrica, seus objetivos, o Plano Integrado de Infraestrutura e Serviços Hídricos, o Sistema Nacional de Informações sobre Infraestruturas e Serviços Hídricos, o Plano de Gestão de Infraestruturas Hídricas e o Programa Nacional de Eficiência Hídrica. Os três primeiros instrumentos são de planejamento e controle do Ministério do Desenvolvimento Regional.
Quanto ao Plano de Gestão de Infraestruturas Hídricas que será elaborado pelo prestador de serviço hídrico — pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado — a ser aprovado pela ANA – Agência Nacional de Águas, tem como objetivo:
I – estimar as condições hidrológicas futuras e as demandas dos usuários;
II – estabelecer os parâmetros de operação da infraestrutura com vistas à otimização, à regularidade, à confiabilidade e à continuidade da prestação dos serviços hídricos, de acordo com indicadores de desempenho;
III – racionalizar e otimizar o uso da água, inclusive por meio da redução do uso e controle de perdas;
IV – minimizar os custos operacionais; e
V – prever atividades e custos de operação, manutenção, recuperação outros que impactem na composição das tarifas de serviços hídricos.
Reparem que são instrumentos de gestão econômica com os quais a ANA aferirá a capacidade do prestador de serviço hídrico quanto ao modo de otimização da operação do recurso hídrico.
Já o Programa Nacional de Eficiência Hídrica tem como objetivos contribuir com a racionalização e a otimização do uso da água, e estabelecer diretrizes para padrões de referencia para serviços, atividades e setores usuários de água e níveis de consumo de água para máquinas, aparelhos e equipamentos. Tal Programa utilizará selos de qualidade para classificação de desempenho de produtos e serviços, visando conferir transparência aos consumidores e usuários.
A competência da União/Estados/DF e Municípios será de identificar e promover, direta ou indiretamente,  a prestação de serviços hídricos em seus territórios ou aqueles decorrentes de infraestruturas hídricas que sejam de sua propriedade ou a eles cedidas.
A prestação de serviços hídricos observará os princípios geralmente constantes da Lei 8.987/95, da concessão/permissão dos serviços públicos, quais sejam: regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia, modicidade tarifaria e uso racional de recursos hídricos.
Depois são arrolados os deveres/direitos do titular de serviços hídricos, dos deveres da entidade reguladora dos serviços hídricos, do prestador do serviço hídrico, do usuário, da política tarifaria, dos contratos de concessão/permissão de exploração dos serviços hídricos e, por fim, as sanções.
Outro diferencial a ser trazido pelo novo marco é a criação do instrumento de cessão onerosa pelo uso dos recursos hídricos, que propõe a realocação negociada da água. Dessa forma, aqueles que já possuem outorgas, poderão negociar seu uso com outros usuários, otimizando e valorizando o uso das águas. O instrumento será útil, principalmente em épocas de secas e em bacias com indisponibilidade de água para emissão de novas outorgas.
No que tange ao instrumento de cessão, lembro que o Decreto 10.576/2020, possibilita a cessão de usos de espaços físicos em corpos d’água de domínio da União para a prática de aquicultura. Será que as falas do Presidente na live semanal em relação à exploração da produção de tilápia em Itaipu será através deste instrumento?
Além disso, o MDR também dará o pontapé inicial nas discussões sobre o tema de reuso de água, considerado estratégico, sobretudo para os setores industriais e agrícolas. A medida representa uma ação em resposta ao contexto de escassez hídrica, reforçando a necessidade de otimização do uso da água, bem como o aspecto estratégico para o desenvolvimento.
Por fim, o PL 4545/2021 visa estruturar a política pública para aprimorar os investimentos públicos e alavancar e direcionar os investimentos privados em infraestrutura hídrica, que estão estimados em R$ 40 bilhões, até 2050. Entende-se que para cada R$ 1 investido no aumento da segurança hídrica, estima-se que R$ 15 são gerados em benefícios econômicos.
Fonte: Vida Destra 
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Hildo do Candango, uma biografia de sucesso

 

Hildo do Candango foi o primeiro prefeito a ser reeleito da história de Águas Lindas de Goiás, e esse feito se atribui ao empenho e compromisso, que ele teve para promover o desenvolvimento urbano, econômico e social da cidade através das obras de saneamento básico, infraestrutura, pavimentação asfáltica, reforma e ampliação das escolas municipais e das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Hildo do Candango, é considerado uma das maiores lideranças políticas de Goiás e foi o primeiro prefeito a ser reeleito presidente da Associação dos Municípios Adjacentes a Brasília (AMAB). Graças a sua ampla experiência política Hildo pode contribuir com os objetivos da associação e dos municípios com maestria. Durante o período que esteve à frente da AMAB, Hildo pautou a necessidade de implementar o consórcio de mobilidade urbana, promover o desenvolvimento dos municípios do Entorno do DF e unificar as forças policiais para combater a criminalidade na região. Pode-se dizer que o bom relacionamento que o ex-prefeito Hildo do Candango estabeleceu com os poderes constituintes, como o legislativo municipal, estadual e o Congresso, instituições federais, estaduais e a sociedade organizada foi o ponto de partida para o constante desenvolvimento de Águas Lindas. “O mais importante para um administrador é trabalhar em conjunto com os poderes, avaliar os recursos e aplicá-los onde realmente precisa para beneficiar a população”, destacou o ex-prefeito Hildo do Candango. Atualmente Águas Lindas é considerada uma das cidades do Entorno do Distrito Federal que mais cresceu nos últimos anos. Esse feito se atribui a competência e habilidade política do ex-prefeito Hildo do Candango que não mediu esforços para trazer benfeitorias para o município fonte:Assessoria de Imprensa
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Secretaria de Saúde recebe reforço de seis novas ambulâncias

 s novas ambulâncias que o município acaba de receber totalmente à disposição da população.

As ambulâncias, uma demanda antiga dos moradores, serão utilizadas no transporte de pacientes que precisam de atendimento em outros municípios e também no auxílio da vacinação contra a covid-19.

“Esses veículos vão permitir agilizar o transporte de paciente para Brasília, Goiânia, onde necessitar. Eles também vão auxiliar na vacinação que ocorre nos bairros, para que facilite ainda mais a forma das pessoas se vacinarem”, explica o secretário de Saúde, Rui Borges.

É o Governo Municipal trabalhando para você

 Prefeitura de Águas Lindas de Goiás

 UM NOVO TEMPO 

Fonte: Secom Águas Lindas

Fotos: Beto Castanheiro

Jornalista: Claudiane Pinheiro Rabelo (DRT – 0012314/DF)