sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Distrito Federal Escola de Brazlândia vence projeto do Ministério Público contra corrupção

 

Ações de integridade dos alunos do CEF 01 foram destaque na competição promovida pelo NaMoral, que envolveu 12 escolas pública


Por: RedaçãoFonte: Agência Brasília
Debora Cronemberger Mendes Pereira
Debora Cronemberger Mendes Pereira

Música ao vivo, torcida organizada, emoções marcaram a cerimônia de premiação do projeto NaMoral 2022 , na tarde desta quinta-feira (15). Os alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 de Brazlândia conquistaram o primeiro lugar no projeto, uma iniciativa do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que contou com a participação de 12 escolas públicas.

Os prêmios foram de R$ 18 mil, R$ 12 mil, R$ 9 mil e R$ 6 mil para as quatro primeiras colocadas. Os valores têm origem em multas aplicadas em condenações por atos de corrupção. A premiação deve ser utilizada pelas escolas em ações de promoção da integridade.

Alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 de Brazlândia conquistaram o primeiro lugar no projeto NaMoral, criado pelo MPDFT para fortalecer o valor da integridade | Fotos: Mary Leal/SEE
Alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 de Brazlândia conquistaram o primeiro lugar no projeto NaMoral, criado pelo MPDFT para fortalecer o valor da integridade | Fotos: Mary Leal/SEE

Realizado em parceria com a Secretaria de Educação (SEE), o projeto utiliza ferramentas inovadoras, principalmente de gamificação, que transformam o processo de aprendizagem em um jogo. O objetivo é difundir o conceito de cidadania plena e o valor da honestidade, colaborando na formação de cidadãos responsáveis. Os estudantes cumpriram seis missões e receberam pontos por cada uma das atividades.

“Fizemos várias atividades na escola, como pegue e pague, que é uma espécie de lojinha sem a presença de um vendedor. Fizemos também uma visita a um lar de idosos e também a restauração de um espaço físico da nossa escola”, explica Diego Rodrigues, professor do CEF 01 de Brazlândia.

O professor Diego Rodrigues serviu de inspiração para os alunos do CEF 01 de Brazlândia para a criação de um super-herói, uma das missões dadas pelo NaMoral às escolas participantes
O professor Diego Rodrigues serviu de inspiração para os alunos do CEF 01 de Brazlândia para a criação de um super-herói, uma das missões dadas pelo NaMoral às escolas participantes

Um dos desafios do projeto consistia na criação de um super-herói que demarcasse uma série de atividades no ambiente escolar. Os alunos puderam escolher uma figura que representasse esse herói e usaram da criatividade para melhor caracterizá-lo. “Fizemos uma reunião para definir o nosso herói e os alunos acabaram se inspirando na minha imagem como professor”, conta Diego.

Além da escola do CEF 01 de Brazlândia, participaram do projeto o Centro Educacional (CED) 308 do Recanto das Emas, CEF 01 de Brasília, CEF 02 de Ceilândia, CEF 03 de Brasília, CEF 03 de Brazlândia, CEF 03 de Planaltina, CEF 10 do Guará, CEF 101 do Recanto das Emas, CEF 427 de Samambaia, CEF Lobo Guará e Celan – CEF 01 do Lago Norte.

Os participantes do NaMoral também receberam a missão de decorar a escola, realizar uma ação social e restaurar um espaço de uso coletivo.

Segundo a subsecretária de Educação Básica, Solange Foizer, a iniciativa abre o olhar dos estudantes para problemas do país. “O NaMoral vem ao encontro do que nós acreditamos enquanto educação, considerando o momento de combate à corrupção que deteriora o nosso país”, afirma.

A subsecretária explica ainda que o projeto faz toda a diferença no âmbito da unidade escolar, pois os estudantes se envolvem por meio de desafios e missões. “Estamos trabalhamos na perspectiva de ampliar o projeto nos próximo ano para mais escolas do 8º e do 9º ano”, conta.

O projeto, criado em 2019, tem o objetivo de levar às escolas públicas do Distrito Federal vivências de integridade, com o objetivo de que os alunos desenvolvam uma cultura e compreensão do poder das pequenas escolhas para interromper o ciclo da corrupção.

“A premiação é uma forma de coroar tudo que foi realizado e honrar todos os envolvidos neste trabalho de educar para a integridade, e é só o começo para que essas experiências se multipliquem e edifiquem nossa cultura”, ressalta a coordenadora do projeto, a promotora de Justiça Luciana Asper.

*Com informações da Secretaria de Educação

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