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sexta-feira, 25 de março de 2022

Sem-teto agredido por personal é convidado para ser deputado


 Quatro partidos tentam contato com Givaldo Alves

O morador de rua Givaldo Alves, de 48 anos, que foi espancado por um personal trainer, em Planaltina (DF), recebeu convites para se candidatar ao cargo de deputado. Segundo a coluna Janela Indiscreta, do portal Metrópoles, pelo menos quatro partidos tentam contato com o sem-teto para lançá-lo como candidato nas próximas eleições.

As legendas explicaram que a ideia seria lançar Givaldo na disputa por uma cadeira na Câmara dos Deputados ou na Câmara Legislativa (CLDF).

Alves ganhou destaque no país após ter sido agredido por ter relações sexuais com a esposa do educador físico Eduardo Alves, de 31 anos. O morador de rua garante que não estuprou a mulher.

Em entrevista ao Metrópoles, na quarta-feira (24), Givaldo afirmou que a relação foi consensual, tendo a própria esposa do personal trainer o convidado para entrar no veículo.

– Eu andava pela rua e ouvi um grito: “moço, moço”. (…) Olhei para trás e só tinha eu. (…) E ela confirmou comigo dizendo: “Quer namorar comigo?”. (…) “Moça, eu não tenho dinheiro, sou morador de rua. Não tenho dinheiro nem para te levar ao hotel”. Então, ela disse: “Pode ser no meu carro” – relatou.

Em outro momento da entrevista, o homem conta que as imagens das câmeras, que flagraram as agressões sofridas por ele, comprovariam que não houve estupro.

– Deus me colocou em um lugar cercado por câmeras que comprovam não ter havido nada disso [estupro]. Se fosse outro morador de rua, possivelmente já estaria preso – relatou.

Givaldo alega também que só tomou conhecimento de que a mulher era casada quando recebia atendimento médico no hospital. Até aquele momento, ele diz ter achado que estava sendo vítima de uma retaliação após testemunhar um motorista em um carro arrastando propositalmente uma mulher na região alguns dias antes.

O morador de rua, que é baiano, contou que foi casado, tem uma filha de 28 anos, e peregrinou por cidades da Bahia, Tocantins, Minas e Goiás até chegar a Brasília. Na capital federal, ele estaria vivendo uma rotina nas ruas entre abrigos públicos e casas de passagens.

Em função da briga com o personal, Givaldo teria sofrido um edema no olho e ficou com a costela quebrada. Questionado se estaria arrependido de estar envolvido no caso, o homem disse que, se pudesse, não teria olhado quando a mulher o chamou.

– Se eu pudesse, não olharia para trás, para aquela voz – completou. Fonte: https://informatudodf.com.br

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