No recorte de 2020 até 2024, o Brasil registrou a m0rte de 7.072 mulheres vítimas do f3minicídio. Em 2024, houve aumento de 7,6%. Apesar da pequena recuada em 2023, com 1.448 mortes, o ano de 2024 bateu o recorde dos últimos cinco anos, com 1.459 vidas interrompidas. Os dados fornecidos pelo portal do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) evidenciam que cerca de quatro mulheres m0rrem por dia em razão do f3minicídio.
Em 2024, o Mato Grosso lidera o ranking de estado que mais m4tou mulheres, com cerca de 1,23 m0rte por 100 mil habitantes. Apesar de ter sido o segundo que mais recuou na quantidade de h0micídios contra o s3xo feminino, tendo em vista que em 2020 eram 1,72 m0rte por 100 mil habitantes, o número ainda é muito alto em relação aos demais estados.
O Mato Grosso do Sul também se destacou, com 1,21 m0rte, seguido pelo Piauí, que vem em uma crescente de casos, com 1,18.
O Amazonas teve um crescimento de 0,31 nos últimos cinco anos no número de m0rtes, liderando o ranking dos estados que mais vêm apresentando crescimento na vi0lência destinada a mulheres. Em 2024, foram 0,70 m0rte por 100 mil habitantes, sendo que em 2020 era apenas 0,39.
Rosana de Sant’Ana Pierucetti, advogada e presidente da ONG Recomeçar, que acolhe mulheres em situação de vulnerabilidade em Mogi das Cruzes (SP), explica que é notório o aumento dos casos de vi0lência contra a mulher. “Estando diariamente no atendimento às mulheres em situação de vi0lência com risco iminente de m0rte, fica muito evidente o aumento dos casos”, explica.
Ela explica que muitas vezes é difícil até encontrar um padrão, uma vez que na grande maioria são homens que não possuem antecedentes criminais.
“Muitas vezes nem a família acredita nas gravidades das agr3ssões e acabam aconselhando que ela tente conviver mais um tempo. E muitas vezes, esse tempo pode evoluir para agr3ssões mais graves ou até mesmo um f3minicídio.”
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