O Ministério Público Federal (MPF) moveu uma ação civil pública contra a Universidade Federal de Goiás (UFG), após estudantes não conseguirem realizar matrículas junto à instituição, mesmo sendo aprovados no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), ocorrido em 2024.
Na denúncia, o órgão alegou que a lista de convocados da 3ª Chamada do Sisu 2024 foi publicada às 19h52 do dia 29 de fevereiro, com prazo máximo de cadastro para o dia seguinte, 1º de março.
À época, muitos selecionados acabaram sendo pegos de surpresa com o curto intervalo de tempo, impossibilitando que realizassem os procedimentos dentro do período definido.
Prédios do Ministério Público Federal (MPF) de Goiás e da Reitoria da Universidade Federal de Goiás (UFG). (Foto: Reprodução/MPF/UFG)
Por conta disso, o MPF solicitou que a UFG se comprometa a respeitar prazos razoáveis nos futuros reprocessamentos de resultados, além de realizar a devida publicidade dessas listas, a fim de “evitar prejuízos” aos candidatos convocados.
Na ação, o órgão argumentou a ausência de regras claras sobre a publicação das relações, as quais “acabaram ferindo princípios fundamentais”, como isonomia, transparência e segurança jurídica. Também foi enfatizado o fato de a universidade já ter sido alertada sobre uma situação parecida anteriormente, mas, na época, foi negada a adoção das medidas.
Diante disso, o MPF reforçou os seguintes requerimentos:
Agora, a ação será encaminhada para a 3ª Vara Federal Cível de Goiás, que deve julgar a ação civil pública contra a UFG.
O Portal 6 procurou a UFG acerca do assunto, inclusive estendendo o prazo para emitir um pronunciamento, no entanto, não obtivemos retorno após o contato. O espaço segue em aberto.
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Fonte:https://portal6.com.br/
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